Harry Potter - Novos Caminhos

O Aviso da Fênix


– Vamos! Vamos! Corram logo! Avisem na sala dos professores e chame-os aqui agora! – Gritava Dumbledore esbaforido para os quadros, correndo pela sua sala de um lado para outro. Passava seus longos dedos freneticamente pela sua barba.

– Dumbledore, - começou Minerva com a voz trêmula – será que agora é definitivo?

Dumbledore apenas a encarou.


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TUM! TUM! TUM!



Batiam apressadamente a porta da sala de Dumbledore e sem esperar resposta, adentraram todos os professores no que pareciam ter ido correndo até lá.


– Eles nos vigiavam. – Começou Dumbledore sentando-se aflito na pequena escada que dava para a Penseira. – Temos que nos preparar para o pior a qualquer momento.

– Eles sabem que foram vistos diretor? – Pergunta Sibila Trilone.

– Provavelmente Sibila.

– Não tenho bons pressentimentos (...) – Falou Firenze – Temos que ficar a postos. O ataque será adiantado.

– Temos que proteger nossas crianças. – Falou agora a professora Sprount.

– É melhor acordarmos todos e mandarmos para Hogsmeade. Não há tempo para o trem. – Opinou o professor Flitwick.

– Explêndido! Farremos agorrra. – Disse Fleur com seu sotaque francês e saiu junto a Hagrid para organizar a saída de todos os alunos.

– Professor! – Entrou correndo Argo Filsh – Esta coruja acabou de chegar endereçada ao senhor. – Filsh segurava uma coruja de penas levemente azuladas, porém escuras e discretas e preso em sua pata, um minúsculo rolo de papel.

– Argo, – começou Dumbledore pegando a coruja – preciso de sua ajuda. Vá até a floresta e avise aos centauros que haverá uma guerra a qualquer momento.

Filsh gaguejou por minutos até que conseguiu pronunciar:

– Guu-u-guerra?!

–VÁ!!! – Berrou Dumbledore apontando para a porta com a mão livre.

Leu o pequeno rolo de papel que dizia em duas palavras apenas:


Esta noite.


S.S-PM.



– Príncipe Mestiço... – sussurrou Dumbledore ao ver o “PM”.



Minerva, Firenze, Spront, Flitwick, Barão Sangrento e Sibila olhavam Dumbledore estupefatos com tamanho desespero do diretor.

Este foi direto para o ninho de sua bela fênix, tomou-a no braço e falou:

– Sabe o que fazer! Avise.

Soltou a ave pela janela com um pequeno impulso e esta seguiu madrugada adentro pelo céu noturno, percorrendo todo o terreno com seu canto agora profundamente triste e melancólico. Era um canto diferente o daquela ave mágica. Ela dizia algo além do que nossos ouvidos poderiam ouvir e mesmo os bruxos não sabiam ao certo decifrar todos os cantos de uma fênix. Podiam sentir, pressentir o tipo de canto, mas decifrar, ah não, isso é para poucos.

Dumbledore depois de sua agitação acalmou-se ao ver sua ave cantar em um voo distante. Mirava aquele pontinho vermelho pelo céu. Permaneceu em pé na janela dourada com as mãos para trás, o olhar vago, mas o pensamento a mil.

Uma lágrima escorreu por aquele rosto aflito. Ele entendia a fênix. Entendia seu canto e foi ainda com a lágrima escorrendo que se virou para os professores ali presentes e encarando aqueles rostos assustados falou:

– Snape me enviou este pergaminho – levantou a mão para que todos vissem o papel. - É esta noite.

As professoras choravam, Firenze cobriu o rosto com as mãos silenciosamente deixando que seus longos cabelos loiros caíssem para frente, Flitwick pôs a mão na boca abafando um grito e o Barão Sangrento pela primeira vez, deixara toda sua arrogância de lado e de cabeça baixa, flutuou até Dumbledore segurando seu ombro, passando-lhe apoio.

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– Professora Sprount. – Chamou Dumbledore – preciso que transporte as Venenum Plantae para a Floresta imediatamente.

– Claro diretor! – Spront passou firmeza na voz e saiu determinada a fazer o que lhe foi incumbido.

Minerva escrevia agora ás pressas um bilhete para Madame Maxime enquanto os outros se retiravam apressados depois do choque, para ajudar os demais a organizar os alunos a se direcionarem para a passagem secreta da bruxa corcunda de um olho só.


Já ao longe por sobre o Lago, a fênix também deixara escorrer uma pesada lágrima durante seu melodioso canto tristonho (...).



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Enquanto Fowkes, a fênix, sobrevoava levemente a Floresta, o Lago e todo o terreno, os seres habitantes saíam de seus esconderijos pasmos com aquele canto, que como havia ficado combinado na reunião entre as seis raças, Dumbledore a usaria como sinal de alerta. E lá estava aquele sinal. Mais cedo do que imaginavam.


Sereianos ouviram a milhões de quilômetros de profundidade aquele som único emitido pela ave e logo subiram à superfície, pondo suas cabeças para fora da água a fim de constatar tal acontecimento. Voltaram para as profundezas gélidas tão rápido quanto subiram.

As aranhas em suas teias, ao ouvirem o aviso, se agitaram incontrolavelmente chamando umas as outras para um mesmo local.

Os centauros também ouviram muito atentos desde que Dumbledore a soltou de sua janela, mas Argo já havia chegado lá e passado o recado de Dumbledore. O mesmo aconteceu com os gigantes das colinas próximas e as aves das mais altas montanhas que cercam a Escola.

Todos estavam avisados (...)

A professora Sprount recebera ajuda dos centauros para acalmar as Plantae que agora andavam agitadas pela Floresta de com suas enormes e fortes raízes.



Enquanto isso dentro da Escola...



– Mas que alvoroço é esse?! – Acordou Simas assustado. – Não são vocês de novo hein Rony...


–Ahhr, claro que não! – Respondeu Rony que também ouvia o barulho lá fora.

– Ei cara, o que é isso? – Harry sentava na cama.

– Ah, não acredito! Não dormi nem três horas desde a aula de Astronomia! – Bufou Nerville olhando o relógio e levantando-se de roupão, seguindo para descer as escadas passando pela sala comunal.

Os garotos já acordados se entreolharam e resolveram seguir Nerville.

Chegando ao buraco do retrato esbugalharam os olhos inevitavelmente.

– MAS O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?! – Gritou Lino na entrada colocando as mãos no rosto.

O barulho e a agitação estava tão grande que não era possível nem se ouvir o próprio pensamento.

–Vem! Vamos chamar as meninas! – Disse Harry para Rony.

Os dois subiram de volta e chamaram do lado de fora, pois não podem entrar no dormitório feminino, acordando todas as garotas. Hermione se viu extremamente assustada com tudo aquilo e foi junto com a multidão já nos corredores, seguindo os professores e monitores. Todos se aglomeravam no corredor da bruxa de um olho só e lá se encontraram as casas.

–Roooon! – Gritou Ana assim que o avistou. Saiu empurrando uns e outros até que chegou perto dele que a recebeu com um forte abraço.

– Você está bem? Sabe o que é isso?

A garota apenas fez que não se aconchegando nos braços de Rony.

– Potter! – Chegou Draco ofegante – Hogsmeade. Estão nos levando para lá. Hermione! – Draco falou assim que a viu. A beijou rápido e expressivamente no que Hermione pôde sentir a preocupação do garoto.

– FAÇAM FILA! AQUI! AQUI NA MINHA ESQUERDA... – Gritava um dos professores estirando o braço para frente indicando o lugar para a fila.

– Ah, então é isso! – Falou Harry olhando para Draco. – Mas então...

Draco balançou a cabeça positivamente.

– Sim Potter. Começou a guerra.

–ALUNOS DO PRIMEIRO ANO!!! PRIMEIRO ANOOO! VAMOS, VAMOS! ENTREM LOGO!

– Não podemos simplesmente partir... – Começou Hermione olhando para Harry que entendeu a que ela se referia. A Armada.

– Gina! Onde está a Gina? Rony, cadê sua irmã? – Harry percebeu de súbito que ela não estava junto ao grupo. Sentiu sua falta. Não a via por perto.

Rony bateu na testa.

–Arggg... – Bufou alto mudando totalmente de expressão. – Não sei Harry! – Falou desesperado.

– Vamos! – Gritou Harry puxando Rony.

– Ana, - Rony deu uma pausa olhando para a garota – preciso ir procurar minha irmã. Fique aqui! Volto o mais rápido possível! – Deu-lhe um beijo urgente – Te amo minha baixinha. E saiu correndo junto com Harry voltando os corredores e andares a procura de Gina Weasley.



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Já eram mais de nove horas da manhã e segundo o bilhete de Snape, a Escola seria atacada naquela noite.



A fila estava no terceiro ano, faltavam mais três grupos de muitos alunos para chegar até eles, mas continuavam aguardando esperançosos, um pouco afastados, se a Armada se encontraria naquela agonia.