- Rony! Acorda! Já está na hora da nossa aula de Astronomia. – Chamava Harry apressado ao amigo que acabara cochilando em cima de seus pergaminhos de Transfiguração.

Já passava da meia-noite e a aula iria começar em dez minutos. Os garotos teriam que subir ainda até o sétimo andar, para a Torre de Astronomia, onde aconteciam essas aulas uma vez na semana com o professor centauro Firenze, que também dava aulas de Adivinhação algumas vezes. Observariam as constelações, suas formações, previsões, nomes, movimentos dos planetas dentre várias outras coisas.

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- Hã? Que dia é hoje? – acordou Rony confuso.

- Não importa! Vamos para a aula! Estamos atrasados! A Hermione preferiu ir na frente.

- Ah, a aula de Astronomia! – pulou Rony da cadeira e os dois saíram correndo corredores e andares acima com suas mochilas estufadas de livros, pergaminhos, pequenos telescópios, roupas, tinteiros, pacotinhos de comida, tênis e penas.

- Puxa como vocês se atrasaram! – falou Hermione assim que os viu.

- Foi o Rony. Ele acabou dormindo e eu não vi a hora passar. – falou Harry simples.

Rony ia falar algo, mas preferiu ficar calado e se virou ficando de costas para Hermione. Esta por sua vez, olhou apreensiva para Harry sem saber se deveria tentar falar com Rony agora ou não.

- Rony... – começou Hermione.

- Harry você trouxe nosso trabalho? – Falou Rony fingindo não ouvir a garota. Ela desistiu e ficou amuada ao lado de Harry durante toda a aula.

Nesse tempo de Astronomia, estavam juntas as casas Grifinória e Corvinal e logo em seguida, seriam as outras duas, Lufa-lufa e Sonserina.

Terminada a aula, todos estavam realmente exaustos e seguiam desconsolados, já quase adormecidos para suas salas comunais a procura das camas quentes e aconchegantes.

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Enquanto todos finalmente iam dormir, Dumbledore e Minerva McGonagall esperavam ansiosos a saída dos alunos da torre de Astronomia, que era a mais alta, para pôr em prática uma ideia do Dumbledore.

Alguns minutos depois, todos já estavam em suas camas dormindo profundamente e junto à professora minerva, Dumbledore subiu até a torre.

Com sua varinha, Dumbledore fez um pequeno dragão no ar de um brilho prateado intenso e com um leve movimento, fez com que subisse o mais alto possível.

O silêncio reinava na noite escura e estrelada.

Alguns poucos minutos se passaram e Minerva olhava para Dumbledore duvidosa.

De repente surge no céu, imensos dragões de várias espécies, cores e tamanhos carregando grandes caixas de ferro, escuras e com furos. Batiam suas grandiosas asas sem um ruído sequer. Apenas o vento se fazia ouvir. Três, cinco, oito dragões se aproximavam da Escola indo em direção a torre. Ao se aproximarem, via-se em cima de cada dragão, uma pessoa, mantendo o controle do que estava montando. Vinha à frente do bando um rapaz de longos cabelos ruivos presos numa trança, forte e com algumas cicatrizes. Gui Weasley comandava o grupo e foi o primeiro a pousar seu dragão norueguês de um vinho escuro e algumas escamas douradas na torre de astronomia, enquanto os outros pousavam seus dragões nas torres ao lado.

- Olá velho Dumbledore! É um prazer revê-lo! – falou Gui com sua voz rouca e grave curvando-se em frente ao diretor. – É um prazer revê-la também professora McGonagall. – curvando-se também a ela.

- Muito bem Gui! –cumprimentou Dumbledore alegre – Muito bem! Fez exatamente como o combinado! Você agora vai me ajudar a guardar estas caixas. E sem demora! – com um sinal, Gui chamou os outros rapazes e seus dragões para espalhar as caixas pela torre e assim transportarem para o andar de baixo. À medida que iam depositando as grandes caixas de ferro na torre, cumprimentavam alegremente o diretor e a professora e ofereciam o maior apoio que precisassem e iam seguindo seus caminhos de volta tão silenciosos quanto quando chegaram.

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Dumbledore havia pedido que Maxime enviasse o quanto pudesse das plantas, pois ele já escolhera um local para escondê-las e pediu a ajuda de Gui Weasley e seus dragões para este transporte, o que foi ideal.

- E como andam as coisas por aqui Dumbledore? – perguntou Gui enquanto caminhavam pela torre esperando que minerva terminasse a contagem das caixas. – E o que mais planeja sobre a proteção para Hogwarts?

- Além dessas plantas, que serão de grande serventia, na verdade será uma surpresa para todos, estou unindo o máximo possível de informações e seres a nosso favor... – falava Dumbledore preocupado. – Mas e seu trabalho? Como anda? Muitos dragões para domar? – falou com um leve sorriso.

- Muitos! – respondeu Gui com um largo sorriso. – E meus irmãos? Rony e Gina? Como estão se comportando por aqui?

- Muito bem. Na verdade sempre astutos demais, mas nada que fuja do meu controle. - E continuaram conversando.

Depois de feita a contagem de todas as caixas que foram entregues, e que não foram todas, os três, Gui, Dumbledore e Minerva, com um feitiço em conjunto levantaram as caixas deixando-as flutuar em suas frentes pelo caminho até o sexto andar. Foi quando Dumbledore parou de sopetão de frente a uma parede larga e sem quadros, olhou para os dois e para as caixas ao redor e disse:

- Vocês conseguem imaginar um grande jardim ensolarado com insetos, minhocas, sapos, poças d’água...?

Os dois, Gui e Minerva se entreolharam confusos, mas responderam:

- Sim.

Minerva já imaginava do que Dumbledore se referia, mas Gui não fazia ideia.

- Então se concentrem e imaginem o que descrevi. – falou Dumbledore.

E empunhando a varinha para a parede, Dumbledore, com um feitiço, fez com que a parede se abrisse lentamente ao meio, como raízes que se espalham para os lados a procura de escuridão.

E naquele corredor escuro e deserto do sexto andar, com várias e grandes caixas de ferro flutuando ao redor dos bruxos, puderam ver, após a parede de todo aberta, um enorme jardim, claro como um relâmpago na tempestade, colorido, com arbustos, capins, insetos, flores, poças e sapos saltitantes.

Gui estava congelado mirando aquela paisagem incrível de boca aberta e olhos esbugalhados enquanto Minerva olhava para Dumbledore admirada.

- Aqui irão ficar nossas Venenum Plantae. – falou Dumbledore astuto. - Na Sala Precisa.