Uma semana se passou e Hermione continuava cada vez mais estranha. Os garotos não entendiam, mas respeitaram a amiga. Mas isso não durou mais de uma semana.

- Ah, Mione! Assim não dá! Já se passou uma semana e você não nos conta o que aconteceu que te deixou tão... tão... quieta! – falava Rony sem paciência.

- Mione, você não acha que está na hora de nos contar? Sempre dizemos tudo um ao outro. Não há segredos entre nós. – falava Harry calmo agachado em frente à Hermione que estava sentada na pequena poltrona na sala comunal da Grifinória.

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A garota olhava-os sem saber o que dizer, afinal de contas, Harry poderia até entender, mas o Rony não. O Rony é especial para ela. Sempre o viu como mais que um amigo e não como irmão como via o Harry.

- Não foi nada meninos. Não foi nada! – dizia Hermione aflita.

- Mione, você não consegue mentir. – falou Rony com expressão vazia.

- Na verdade não SABE mentir. – completou Harry.

- Tá ok, vamos para o almoço certo? É melhor. Quando me sentir melhor, falo com vocês. Tudo bem assim? – Hermione tentava mudar de assunto.

- Hermione, já se passou uma semana, oras! – Harry agora ficava impaciente.

- Harry, é melhor deixarmos a Mione em paz. Se ela não confia mais em nós, o que podemos fazer? – Rony dramatizava tentando fazer com que Hermione falasse. Mas sem sucesso. A garota continuou calada e agora se levantava da poltrona rumo ao buraco do retrato de sempre da mulher gorda.

- Vocês vão ficar aí? Não vêm almoçar? – perguntou Hermione vendo os garotos olhando para ela.

- Claro que vamos. – responderam os dois.

E desceram para o almoço no salão comunal.

Durante o almoço, Draco passa pela mesa da Grifinória olhando fixo para Hermione que baixou a vista. Os dois garotos, Harry e Rony perceberam e se entreolharam confusos.

- O que foi isso Hermione? – perguntou Harry confuso.

A garota enfiou um garfo cheio de macarrão e molho na boca.

- Hermione, por que o Draco olhava para você daquele jeito? O que isso quer dizer?! – Rony se agitara.

Hermione levantou da mesa e saiu disparada de volta para a sala comunal.

Os meninos se entreolharam novamente.

- Harry, você está entendendo alguma coisa?

- Acho que na verdade não quero entender Rony.

Caminhando apressada pelo corredor, Hermione vê que Draco a esperava perto do quadro da mulher gorda. A essa hora todos estavam almoçando e os corredores estavam vazios. Exceto pela presença algumas vezes da madame Nora, a gata do Sr. Filsh.

- Mas o que você está fazendo aqui? – perguntou Hermione agitada.

- Quero falar com você Hermione! Não fuja de mim! – Draco estava ansioso.

- Draco, não tenho nada para falar com você.

- Mas eu tenho. Por que não nos damos uma chance...

- É o quê?! Está maluco...?! – Hermione não acreditava no que ouvia. – Isso seria horrível... Todos iriam nos criticar, inclusive o Harry e o Rony... – falou pensativa.

- Eles não têm nada com isso. Deixe-os para lá! Deixe-os pensar o que quiserem Hermione. O importante é que eu te amo e você também me ama...

Hermione o interrompeu:

- Eu o quê?! Quem disse que eu te amo? Draco, não confunda as coisas!

- E aquele beijo Hermione? Senti que me ama. Senti seu beijo intenso... Quente... – e se aproximava da garota que se sentia novamente encurralada. Será que amava mesmo o Draco? Estava confusa. O que faria? Daria uma chance aos dois?Mas e o Rony? Não o amava mais? Mas sempre o queria por perto. Não sabia o que fazer. E nesses pensamentos o Draco segurava sua cintura e a aproximava de seu corpo quando ela falou:

- Rony!

Rony havia acabado de ver os dois, ali juntos, e parou estupefato no meio do corredor com Harry ao seu lado de boca aberta olhando a amiga.

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- Não, espera Rony! – gritava a garota desesperada enquanto Rony corria e entrava pelo buraco do retrato.

Harry se aproximou de Draco e Hermione e parou diante dos dois. Olhava para Draco de cima a baixo e dele para Hermione que não sabia o que fazer. O que dizer.

Draco olhou compreensivo para Harry, olhou mais uma vez para Hermione como se quisesse dizer “conversamos depois” e saiu mais uma vez aflito.

- Hermione! – exclamou Harry surpreso.

A garota nada disse e se abraçou ao amigo procurando consolo.

Harry a abraçou firme enquanto balançava a cabeça na negativa ainda sem acreditar.

- Precisamos falar com Rony.

- Ah, isso não Harry... – falou Hermione chorosa.

- Vamos sim! E precisamos conversar também.

Hermione ergueu os olhos para o amigo e os dois entraram na sala comunal.

Rony não estava lá e aos poucos os alunos iam chegando e se acomodando ou arrumando as mochilas para as próximas aulas.

- Vamos Mione. Explique-me o que foi aquilo. O Malfoy é o motivo desse seu jeito estranho todos esses dias?

- É sim Harry... Quando o pai dele foi expulso, encontrei o Draco sozinho sentado num banco perto do banheiro de cabeça baixa, então resolvi falar com ele... Mas foi só! Então ele... Me beijou.

Harry arregalou os olhos.

- O Draco o quê?! Mas logo o Draco Mione! – Harry falou desgostoso.

- Realmente não sei o que te dizer Harry... Estou confusa, preocupada. E o Rony?! Não sei o que fazer.

- É realmente uma pena, mas você deve fazer o que seu coração mandar Hermione. – Falou Harry em um tom grave.

Hermione ficou pensativa. Precisava tomar alguma atitude!