the grup

Eu olhei para o pequeno grupo ao meu redor e disse:
– vocês são o grupo de revoltosos?
Steffano riu ruidosamente
– sim, somos nós. as pessoas deste Distrito estão muito desanimadas coma revolta, elas acham que a Capital voltará a controlar tudo. Mas nós sabemos de uma coisa que eles não sabem.
– o Distrito13
– exatamente - disse Steffano surpreso - e como você...
– eu também fazia parte de um grupo de rebeldes - respondi antes de ele terminar de perguntar
– mas nós somos os únicos deste distrito que... Ah! Você não é deste Distrito certo? De qual você é então?
– sou do Distrito3
– mas você disse que era de um grupo revoltoso - começou Matt, dando enfase do ERA - como vamos saber que você não trabalha para a Capital e que não é uma espiã?
– deixe-me cuidar disto Matt - disse Steffano
Levantei a mão interrompendo-os, virei-me para Matt e disse:
– eles foram pegos. Nós éramos m grupo grande , estava tudo indo bem quando os pacificadores nos encontraram. Eu e minha irmã fomos as únicas que escapamos. Resndi sua pergunta?
– sim
– eu já desconfiava - disse Steffano - vi que você era uma rebelde assim que nos conhecemos. Agora tenho uma proposta para você Virgínia.
– então diga.
–você gostaria de fazer parte de nosso grupo?
Dei um meio sorriso e respndi:
– eu estav prestes a lhe fazer a mesma pergunta.
– aliados? - perguntou Steffano estendendo a mão
– aliados - respondi aceitando-a.
Os outros vieram me comprimentar. Matt foi o último, ele olhou para mim e depois para minha mão estendida repetidas vezes, então ele começou a me estudar, me olhou profundamente com seus olhos verdes e finalmente nós apertamos as mãos.
Quando ninguém estav olhando ele colocou sua boca perto de minha orelha e disse:
– eu ainda não confio em você
– eu não preciso de sua confiança, parece que já tenho a de sua família, pelo menos a de seu avô - respondi no mesmo tom, minha boca próxima até de mais de sua orelha - e eu não gosto que as pessoas me avaliem.
Terminamis a breve conversa com um olhar ameaçador, soltei o meu melhor para cima dele e ele pareceu tentar fazer o mesmo.
SteffNo me pagou com roupas para mim e para minha irmã, comida e um pouco de dinheiro, mesmo eu insistindo de que nada daquilo era necessário.
Eu contei a eles sobre o plano, nós tinhamos que ir até todos os Distritos possíveis para tentar arrumar aliados e ver de qual lado os Distritos estavam, antes de ir até o Distrito13, onde ficava o QG (quartel general) da revolução.
– e é melhornsaírmos deste Distrito o mais rápido possível - concluí.
Antes de responder ele pediu a aprovação geral do grupo. Todos concordaram, iclusive o garoto Matt (relutantemente).
– seu plano foi aceito. Não se preocupe senhorita Virgínia, nosso grupo é pequeno mas nós somos competentes.
– o senhor eu posso garamtir que é, mas não sei quanto aos outros. Ainda há algumas coisas, pelo que observei, que precisam ser melhoradas.
– e como você sabe disso? Acabou de nos conhecer - disse o garoto Matt
– vocês são muito barulhentos, eu os ouvi pelo menos uns cinco minutos antes de vocês chegarem ao lago na semana passada.
– então era você! - disse Steffano.
– eu e minha irmã
– hum... Parece que precisamos mesmo aprender alguma coisa com vocês antes de irmos.
O garoto olhou indignado para mim.
– precisamos ir logo, então é melhor começarmos as "aulas" amanhã mesmo - continuei.
– com certeza, acho que todos estamos livres no período da manhã para o treinamento.
– ótimo, assim minha irmã poderá ir também.
– ela não irá atrapalhar? Não é muito nova para isso? - perguntou o garoto Matt.
– ela é mais silênciosa do que você e sabe como se camuflar bem, talvez ela possa te ensinar algumas coisas
Ele não respondeu.
Senhor Steffano riu e disse por último:
– ótimo, parece que vocês já estão se entendendo. Agora, senhorita Virgínia, você poderia arrumarnessas coisas? Parece que precisaremos treinar um pouco camuflagem depois! - disse ele piscando para mim.
– é claro senhor Steffano, e não se preocupe, ensinarei tudo que estiver a meu dispor.
Eu comecei a arrumar a "loja" para o horário de maior movimento, colocando tudo em seu devido lugar e arrumando algumas coisas do jeito que meu patrão gostava.
Estava arrumando o tinteiro na mesa dele quando vi uma mão ajeitar o suporte para a pena.
– ele prefere assim - disse uma voz atráz de mim
Virei-me e vi Mike me encarando.
– ah! Olá Mike.
– olá Virgínia.
– obrigada pela dica.
– não há de quê. gosteria de pedir desculpas por meu filho, ele geralmente é muito educado e cortês. Parece que ele perde a paciência perto de você.
– parece que eu causo esse efeito nas pessoas
– mas causou o feito contrário em meu pai. Ele gosta da sua companhia, fazia tempo que não o via sorrir tanto.
– os tempos estão difíceis para sorrir. Eu também gisto dele, ele é uma pessoa muito boa, engraçado, inteligente e muito cativante, não há como não gostar dele!
– isso é verdade. Ah! E mais uma coisa, obrigado por nos ajudar. Mas não se engane, nós também temos muitoma ensinar.
– eu não tenho dúvidas disso!
– nós vamos indo agora. Bom trabalho.
– igualmente. Até o lago amanhã.
– até lá!