Há três meses atrás, eu e a minha mãe mudámo-nos para o Porto. Tive que deixar a minha melhor amiga, a minha avó e avó e os meus animais de estimação. Sentia-me horrível! Tinha perdido tudo o que mais amava.

Eu morava no Algarve. Os meus pais eram felizes, até o mau pai fazer asneira. Foi à custa dele que tive de ir para o Porto. Não só traiu a minha mãe, como fez com que o patrão dela lhe desse tranferência para o Norte do país. Neste momento, não posso ouvir falar nele!

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Agora, estou bem. Durante estes três últimos meses aconteceu muita coisa que mudou a minha vida. Novos amigos, novos professores... Mas no início... foi um pesadelo!

Primeiro dia de aulas

Entrei no portão da escola e parecia que estavam todos a olhar para mim. Era o meu 11º ano. Sentia-me mesmo mal. Mal encontrei uma casa de banho escondi-me nela. Tinha aquela sensação de fecho das calças aberto, maquilhagem mal aplicada, dentrífico no canto da boca, cabelo despenteado, basicamente, como tivesse acabado de acordar. Isto não foi a pior parte do dia.

Na hora de almoço fiz a minha própria sentença. Eu estava à procura de um lugar calmo para me sentar e, meia aluada, começei a dirigir-me para uma mesa no canto. O horror aconteceu nesse momento! Tropecei no meu próprio pé e virei tudo o que tinha no tabuleiro para cima da rapariga, que era considerada a mais "popular" naquela escola. Odiou-me a partir daquele momento (e ainda odeia).

Chama-se Catarina Saraiva. Naquele momento, ela gritou tanto, tanto mas tanto que eu só me queria rir. Eu só lhe tinha virado em cima sopa e massa, não era necessário tanto escandalo, por amor de Deus. Ainda por cima ameaçou-me! Passo a citar: "Sua... sua... sua... Isto não fica assim rapariguinha! Teremos um belo ano letivo, não achas? A partir de agora devias ter medo da tua própria sombra.". Maluca!