20 de Novembro de 1188- Floresta do Norte

Hoje capturamos o inimigo e o matamos, eles estavam escondidos em uma velha cabana, sem alimento ou sequer água, vê-los assim me deu dó, mas como o futuro rei, tenho que acabar com estas emoções: amor, dó, piedade. Isso não pode existir, só pode existir o ódio pelos inúmeros ataques sofridos que fizeram contra meu povo enquanto Liberfill III governou.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Haviam boatos de que alguém próximo a meu pai contaria as confidências reais de meu pai ao inimigo e que ajudaria a praticar os ataques indicando onde era o nosso ponto fraco.

Parte do meu medo era tomado por esse pensamento, mas felizmente vencemos, pois quando chegamos a vê-los logo iniciamos a batalha, a neve caia em noites passadas e tentávamos apagar nossas pegadas, mas era praticamente impossível, o frio deixou nossas espadas mais cintilantes do que realmente eram.

Vantagens foram contadas para nós pois chegamos sorrateiramente, nove cavalos de meu reino faram dizimados, seis homens meus foram decapitados e dois homens haviam sido congelados.

Com oito homens a menos eu venci essa batalha, o último homem invasor teria que ser morto por mim, e foi oque fiz, peguei minha espada limpa e gélida guardada em meu cavalo branco e fitei o homem, um arrepio subiu em minha espinha, os olhos do inimigo imploravam pela morte, talvez para que não sentisse mais fome.

Com toda a força que consegui reunir eu o decapitei, seu corpo desabou no chão derramando uma quantidade imensa de sangue que após uma hora já havia secado, sua cabeça rolou até o pé de uma árvore e parou ao lado da raiz congelada de uma árvore.

As gotas de sangue caiam de minha espada em direção ao gelo, quando se encontravam o gelo absorvia parte da coloração e deixava apenas um tom claro de rosa aparente, que logo era escondido por outro pingo que caiu alguns segundos depois.