É Isso Ai!

Capítulo 13: ...3, 2, 1...


No capítulo anterior...

— CHEGA, EU NÃO AGUENTO MAIS! VAMOS PARAR POR HOJE, PELO AMOR DE MERLIN! -Pedi indo em direção ao chão e me jogando lá em seguida. Scorpius veio até onde eu estava e deitou-se ao meu lado.

— Está se saindo muito bem, viu? -Suspirei em alívio por ouvir isso dele. E instantes depois que eu consegui controlar minha respiração e a minha batida cardíaca. Scorpius teve a capacidade de acelerá-la novamente. Senti sua mão fria se entrelaçando a minha e seus braços fortes me puxando para cima de si.

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Ah, que droga de vida. Parece que as pessoas gostam de me fazer ter quase um ataque do coração. Mas isso não impediu que eu sentisse o gosto de menta de sua boca, a maciez de seus lábios e o calor de seu corpo. Não sei se isso me acalmava em relação ao jogo, ou só me deixava mais nervosa. É isso o que Scorpius sabe fazer de melhor: Me confundir.

Capítulo 13:

...3, 2, 1...

— Você sabe que isso é errado, não sabe? -Indaguei parando nosso beijo e encarando seus olhos tão azuis que chegavam a ficar cinza as vezes.

— Aham. Você que deveria saber que eu gosto de uma coisa errada. -Não hesitei em revirar os olhos e rir ao mesmo tempo.

Era tão irônico como nós acabamos nos envolvendo, sendo que sempre mandaram nós mantermos distância um do outro. Acho que algo mais irônico seria ele se envolver com Lily, a filha do outro inimigo de seu pai. Ou se não, apenas o fato do bem e do mal estarem juntos. Seria legal, e estranho. Mas não, o mundo gosta de envolver Rose Weasley em suas diversas enrascadas sem dó nem pena.

Primeiro, ficar de recuperação em educação física: Uma merda voadora.

Segundo, ter Scorpius Malfoy como treinador: Uma tortura.

Terceiro, ser obrigada a jogar quadribol: Um evento trágico do destino.

E se acabar por perguntar:Porque justamente com você, Rose?Não vai achar resposta. As coisas simplesmente acontecem porque acham que eu sempre vou fazer a coisa certa,sempre. Porque o errado só é bom quando Scorpius está no meio... Caso contrário...

|| Quinta - 3 dias para o jogo ||

— Não deixe o nervosismo te desconcentrar, respire fundo e jogue! -Repetiu Scorpius e eu assenti tentando realmente ficar calma, mas parecia que a ansiedade estava me deixando louca por dentro.

Talvez não seja apenas isso que está me deixando assim. Os pensamentos de como será depois do jogo, o que vai acontecer se eu perder, e se eu ganhar, como vai ser, será que eu vou conseguir. São tantas perguntas quando, na verdade, eu vejo que sou capaz mas não me vejo sem essa coisa por dentro.

Dominique diz que estou apaixonada, e eu nego toda hora dizendo que é o jogo.

Ela pode estar certa, e eu negando só aumenta essa coisa. Mas que droga, porque esses quatro dias não passam mais rápido que um segundo? É uma bosta, um bolo de bosta.

— Você vai... Jogar em qual posição? -Perguntei aproveitando a oportunidade. Eu estava torcendo para não ser artilheiro, pois se não teria de jogar contra ele e... Já basta ser contra a sonserina por completo.

— Então... -Me olhou por uns segundos e fechou os olhos. — Artilheiro.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARGH! QUE MERDA! -Exclamei pegando a bola e tacando em sua direção. — SEU INÚTIL, IMBECIL! PORQUE NÃO ME DISSE ANTES, OTÁRIO?

— Não ia mudar nada. -Deu ombros e eu tentei respirar fundo e manter a calma. — Agora vai, se prepara! -É, Scorpius sabe como me deixar interessada nesse jogo. Raiva e puro ódio ::::::::::::: Os melhores estímulos possíveis.

|| Sexta - 2 dias para o jogo ||

— Se eu vier voando, fizer a menção que vou jogar a bola no arco direito não venha em cima, vá para o lado esquerdo. -Disse e eu assenti pela terceira vez que falou isso.

— Ta certo. -Respondi para continuarmos o jogo.

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Estava chegando o dia e isso me deixava meio cega de ansiedade. Era tão... Ridículo que chega a ser desprezível o fato de eu, Rose Weasley, estar preocupada com um mísero jogo de quadribol. Merda, merda, merda. Porque eu não fiz Educação Física para não me meter nessa fria? Ô, droga!

— É, você tem que se acalmar... -Murmurou enquanto ficava voando em minha frente. O encarei bem, fazendo bico igual o de Lily Luna quando não consegue algo ou está emburrada. — Não vou falar que você vai ganhar, porque eu vou fazer a sonserina ganhar. Mas o importante é passar de ano e não...

— ESTÁ INSINUANDO QUE EU NÃO VOU GANHAR DE VOCÊ? -Gritei fazendo-o dar ombros. Revirei os olhos. Em certo ponto ele estava certo, seria mais fácil fazer gol em mim do que comprar o Hugo com comida. Ah merda de vida.

— Não, só estou dizendo que... -Não o deixei terminar. Veio uma coisa dentro de mim, não era ansiedade. Era raiva por ter jogado umas quinhentas semanas foras, ter ficado com dor em todas as partes do corpo para quando chegasse esse tão esperado dia... Eu perdesse. E se for para perder, que essa merda de treino termine agora.

— EU TE ODEIO, SEU IMBECIL! -Gritei indo em direção ao chão e jogando a vassoura em Scorpius, que me olhava com aquela velha cara de desprezo.

— Você deveria me agradecer por ter te ensinado a jogar quadribol. Porque se não, já estava te vendo na mesma sala que Lily Luna e o seu irmão cabeça de cenoura. Sem mim, você não seria a sabe-tudo, admita que precisou da ajuda de quem menos esperava. Uma vez, fale que eu sabia de algo que você precisou. -Provocou cruzando os braços.

— Obrigada por me fazer sentir dor em todos os meus músculos, obrigada por ter me obrigado a fazer a coisa que eu mais odeio, obrigada por me ensinar a jogar um esporte inútil! -Agradeci imitando o jeito que estava.

— Denada. -Disse ele vindo em minha direção e me beijando. Nojo eu não sentia, mas raiva sem dúvidas era o que me predominava. Quando ele, por alguma dádiva, resolveu me soltar... Dei-lhe um belo tapa na cara e dei meia volta em direção a Hogwarts. Como eu odeio essa minha vida, argh!

|| Sábado - 1 dia para o jogo ||

— Então você brigou com ele... -Dominique repetiu pela quarta vez e eu assenti. — E ai ele te beijou... —Pareceu pensativa por mais um instante e riu da minha cara. — Afinal, é tão normal brigar com uma pessoa e beijá-la, né? Aiai, amor... Vai entender.

— NÃO É AMOR, É ÓDIO! AAAAAAARGH! -Gritei enfiando minha cara no meio das almofadas. Dominique, realmente, não serve para mais nada além de me irritar.

— Eu acho que ele gosta de você, e tenho certeza que você gosta dele também. -Suspirou como uma criança que acaba de ganhar um doce, ou acabou de acordar de um sonho. — Formam um lindo casal.

— Sabe de uma coisa que eu tenho certeza? -Perguntei e ela negou com a cabeça. — Se você não calar a boca com certeza esse seu rostinho lindo vai ficar deformado.

— E você sabe que deve esse seu corpinho e essa sua força a ele, não sabe? -Revirei os olhos. Não é bem assim. Mesmo se nada disso tivesse acontecido, eu ainda conseguiria acabar com o rostinho de barbie dela.

— Não enche, Dominique. -Algo que eu odeio mais do que alguém estar certo, é eu estar errada. Merda.

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