Aquilo que todos esperavam.

– Eu não gosto dele. - foi a resposta de Samantha quando Hermione perguntou porque os dois não se uniam contra a Umbridge.
– Mesmo que isso significasse colocar Umbridge e os metódos "seguros" do Ministério da Magia abaixo? - Hermione questionou. Sam pegou um livro da prateleira da biblioteca de Hogwarts. Ela deixou um suspiro escapar.
– Talvez eu pudesse repensar meus conceitos. Mas porque eu seria indicada como alguém desse nivel?
– Porque você sobreviveu a uma Maldição Imperdoável? - Hermione respondeu como se fosse óbvio. - E a três Comensais da Morte.
– Você fala como se...eu fosse, sei lá, anormal.
– Não, Sam! Isso é bom! - Samantha olhou para o livro encadernado com couro e fez uma lista do que poderia dar errado. E no que poderia dar certo. E se ela era realmente indicada para ser uma...professora. Bom, Harry "Gênio" Potter havia tido a ideia da Armada de Dumbledore. Eles haviam encontrado a sala secreta. Agora, eles precisavam de pelo menos dois professores de Defesa Contra as Artes das Trevas - dois alunos que fosse acima da média. Harry e... Samantha.
– Sam... Por favor. Por todos os alunos de Hogwarts. Nós precisamos aprender a nos defender. Agora que...
– Eu SEI, Hermione. - Sam trincou os dentes.
– A questão é que Harry Potter é um arrogante. - ela apertou a lombada do livro de Poções para Jovens Avançados. - Um estúpido. Um grosso. Um...
– Sim, ja entendemos. - era Fred Weasley. Ou será que era o Jorge? Bom, o outro gêmeo vinha correndo, a capa da Grifinória esvoaçando. - Bem, nossa Sam vai fazer o que é certo, não é Sam?
– Claro, hã.... - Jorge - ele sorriu. Sam avermelhou. - Tudo bem - ela olhou para os sapatos preto engrachados. - Eu dou umas aulas. - Claro que sim! - Fred chegou rindo e a puxou pra um abraço.
– Essa é a nossa garota!

Harry Potter nunca sentiu aquilo na vida. Ele gostava de Fred. De verdade. Então porque ele estava com vontade de socá-lo ali e agora? Ele limpou a garganta e Fred soltou Sam por impulso, ainda sorrindo.
– Ei, Harry. - ele saudou animado. As bochechas de Sam estavam escarlates, o cabelo preto como nanquim preso em um coque frouxo.
– Então eu sou arrogante? - ele perguntou semi-cerrando os olhos.
– Adivinhe a resposta, Harry Potter.
– Ah, sou bem eu o grosso, não é Samantha Black?
– Não sei - Samantha bateu o livro na mesa de estudo ao lado dela. - Porque não perguntou para Cho Chang, Harry?
Hermione arregalou os olhos. Os gêmeos seguraram o riso. Harry perdeu o ar e ficou branco como a Murta Que Geme.
– O que você disse? - Harry perguntou boquiaberto. Ela estava ainda mais vermelha - só que agora de raiva.
– Você ouviu bem! - a Bibliotecária estava longe, mas logo viria ver o que estava acontecendo. Hermione tampou a boca, mais do que surpresa. Os gêmeos deram um passo pra trás, como se prevessem que a bomba Samantha Black iria explodir.
– Você está com ciumes da Cho? Mas...porque?! -Samantha Black com ciúmes dele? Sam respirou fundo. Hermione agarrou cada gêmeo com um braço e resmungou algo sobre amor jovem melodramático. Harry pegou Sam pelo braço e a puxou com força atrás de uma prateleira de livros.
– O que está fazendo? Está doendo, Potter!
Harry a empurrou contra os livros. Os dois braços batendo perto da cabeça de Sam. Ela arregalou os olhos.
– Porque está com ciúmes da Cho?
– Eu não estou - voz dela soou baixa e fraca, falhando no fim.
– Porque está com ciúmes da Cho, Sam?
– Eu não estou, Harry.
– PORQUE está com ciúmes de Cho Chang, Samantha? - Eu não sei! - ela gritou derrotada.
– Não sei - ela choramingou baixinho.
Harry olhou no fundo de seus olhos castanhos. E então os lábios entreabertos e vermelhos de Sam.
Respirou fundo. E beijou Samantha Black.