Creepypasta - Fic Interativa

Silencio é... Tão quieto.


Jeff esfregou a cabeça. Aquilo tinha doido. Quer dizer, eles não morreram, mais levaram uma surra. Ele ainda preferia morrer ao sentir como se a cabeça estivesse a um fio de cair. O pior é que ele não conseguiu chegar ao final da lista. E seu nome estava ali, ele viu enquanto passava os olhos. Ele gostaria de saber o que Anne disse sobre ele mais... fazer o que. Ele pensou em descontar a dor em alguém.

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Um humano talvez, mais a preguiça de ir ao “mundo” dos humanos lhe fazia parar de pensar naquela possibilidade tão agradável. Ele gostaria que Theo estivesse ali. Outro Sorridente, alem dele e de Slime. Eram bons amigos.

Oooh ele estava quase se esquecendo dela. Sua aprendiza (Como ele gostava de chamá-la, não que seja verdade) favorita. Zaian Beauchamp. Onde estaria? Talvez no par do pai em Paris... Era até que um bom local. Mas mortal, é claro. Jeff sempre levava uma papel com o que tinha que fazer no bolso, ele não gostaria de ir para no inferno ou algo assim.

Alem disso Zaian era mais sedenta por sangue do que o velho Beauchamp. Uma coisa curiosa, já que o bar fora fechado para evitar policiais de descobrirem o segredo. E depois disso, ela matou o quíntuplo pra compensar o tempo perdido. Jeff estava com suas atividades um pouco limitadas nos últimos meses. O fato que metade da população conhecia suas historia lhe assustava completamente! Quer dizer... matar meninas viciadas em historias de terror nos dias de hoje era um tédio.

E ele ainda tinha que matar aquele cosplay de Link. O que era uma boa idéia considerando que ele estava com preguiça. Afogar, é isso que vou fazer.


Zaian encarou BEN a sua frente, recolocou a garrafa contendo um liquido verde em uma estante e debruçou sobre o balcão.


– O que fez desta vez? – Ela perguntou e ele tirou o gorro ajeitando os cabelos loiros.

– Nada demais... Fiz um bigode na cara do Jeff. – Ele respondeu sorrindo e colocando o notebook no balcão. – Por onde andou, Zay?

– Inglaterra. Bonito local. – Ela comentou, se esticando para ver o que bem fazia. – As coisas aqui se acalmaram?

– Hum... – BEN emitiu um barulho com a boca enquanto procurava algum arquivo. – Não... Olhe você mesma.

Ele virou o notebook para Zaian e deu play no vídeo. Um vídeo conhecido por vocês, meus caros, se lembram da guerra de comida?

Os dois assistiram tudo, rindo e por sua vez até se calando ao ouvir Slenderman mandar todos ficarem quietos. E logo depois começaram a rir novamente.

– Eu... gostaria ... de estar aqui! – Ela disse, segurando a barriga, doía. Mas não conseguia parar de rir. – Anne e Jeff ficaram fedendo, hum?

– Demais... – BEN concordou, antes de ouvir a porta fazer um estrondo, ele olhou para trás. Bosta!

– Te achei! Esta pronto para visitar a privada, BEN? – a voz de Jeff foi sombria, e ele tinha sua faca em mãos, o sorriso era psicopata e ele mirava bem com seus olhos frios. BEN engoliu seco, fechou o notebook e pegou seu gorro, suspirando.

– Olha Jeff... a Zay voltou. – Ele tentou distrair o maior, mais não funcionou. Jeff lançou a faca que cotou rende a sua camisa. Ele fez a única coisa que soube no momento. Fugir. Empurrou Jeff rapidamente e saiu pelo lado dele, sumindo pelo corredor escuro. Jeff deu de ombros e foi pegar sua faca que estava presa na madeira do balcão.

– Legal te ver de novo. – Zay disse para ele. Que ergueu os olhos. – Oi.

– Como ta? – Ele perguntou – Onde você estava?

– Bem... Inglaterra. – Ela respondeu e ele se sentou no banco em que BEN estava. – Levou ovada, né?

– É... – Jeff parou para se lembrar das duas semanas. – Levei uma surra.

– De...?

– Anne, é claro. O pior que eu não vi o que ela estava falando de mim. – Ele suspirou e apontou pra um garrafa, Zay a pegou e puxou um copo do balcão e despejou o liquido ali dentro. Empurrou para Jeff logo em seguida. – Eu, Valshe, Cart e Slime levamos uma surra.

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– Vocês pegaram o celular dela? – Ele assentiu. – Mereceram então.

– Achei que estaria do meu lado. – Jeff disse frio. Virando o conteúdo do copo de um vez.

– Não gosto que peguem meu celular... Nenhuma menina gosta, é igual pegar... sei lá alguma coisa de vocês.

– Como meu videogame? –Jeff sugeriu. Ela deu de ombros e assentiu. – É diferente...

– Não Jeff, não é.


Enquanto isso, no outro lado da casa se localizava um pequeno – nem tanto, pelo menos 90 metros quadrados. – espaço onde era destinado uma enfermaria. Aquilo, na maior parte das vezes estava vazio, pelo fato de nada grave acontecer freqüentemente. Acho que a ultima vez que aquele local ficou lotado, foi quando houve um torneio de luta não autorizado. Metade por ter sido ferido na luta a outra metade por Slenderman, isso foi a anos atrás, e desde então regras são seguidas pelas beiradas. Mas o importante naquela sala naquele momento era as duas pessoas ali, o ruivo e o meio-vampiro se encontravam com bolsas de gelo sobre as cabeças, resmungavam alguns xingamentos, e principalmente pareciam preservar o silencio. Pelo menos Cart queria silencio. Ele continuava a focar os sapatos enquanto Valshe estava com alguns problemas para se manter quieto, como a enfermeira morta havia os dito para ficar. Ou simplesmente não se comunicar, silencio era... Tão quieto.

– Então... – Valshe começou a puxar assunto, os dois estavam sentados em camas lado a lado, Cart encarou ele por um tempinho, mais Valshe não continuou, não tinha assunto. – Como ‘tá o treinamento?

Cart ergueu uma sobrancelha, ele sabia que Valshe estava tentando puxar assunto, mas esperava algo melhor vindo do maior.

– Legal... dolorido. – Ele disse simplesmente, e novamente alguns minutos em silencio. – Como esta sua cabeça?

– Doendo... Serio, eu devia matar a Anne! Ela devia ter batido só no Jeff! Não em mim! – Valshe disse, fulo da vida por ter levado uma surra de alguém menor que ele, santo deus da moda! Cart abriu um sorriso no canto dos lábios. – Enfim... é nessas horas que eu gostaria de trocar de cabeça.

Cart o encerrou.

– Boa sorte Va. – Valshe por um minuto sentiu uma felicidade estranha. Ele tinha chamado de Va? – Porque você ta sorrindo? Ta me assustando.

Ambos deram de ombros antes de começar a rir. E após se xingarem pois suas cabeças doeram. Merda.

– Bom... se eu pudesse trocar de cabeça, não seria tão fácil de escolher, tenho muitas cabeças em minha coleção.

– Você... tem uma coleção de cabeças?! – Cart parecia espantado, de fato estava. Que ser normal... Aah espera, esquece.

– Elas estão muito bem higienizadas, para você saber. – Valshe disse, parecendo irritado. Cart riu, ele estava fazendo bico? - Ta rindo do que, hein?!

– Do bico que você ta fazendo. – Cart indagou com um sorriso infantil no rosto, Valshe se levantou e os dois ficaram frente a frente. E quando digo frente a frente é realmente isso. Valshe não parecia se importar, Cart a primeiro momento arregalou um pouco os olhos, depois disso, ele ficou sem expressão, apenas querendo ver o que Va ia fazer. – Vai fazer o que, Va-chan?

Valshe cruzou os braços mal-humorado, os dois deviam estar a um palmo um do outro, ele largou o gelo que segurava em sua nuca, fez um barulho gigante ao cair no chão, mas nem por isso a situação mudou. Ele não ligou muito por colocar o sufixo –chan, apenas estava mais preocupado em restaurar a honra de sua coleção de cabeças.

– Esculta aqui... - Valshe puxou cart pela gola de sua camisa, o mesmo não esboçou nenhuma reação alem de um sorriso malvado em seus labios. A esse momento seus narizes se encotravam. - Elas são muito bem higienizadas e você não tem o direito de falar delas!

– Mas eu disse que você estava fazendo bico... - Cart alegou, fazendo Valshe crispar os labios.

– Quer tirar esse sorriso do rosto?!

– Porque, Va-chan?!

Antes que Valshe pudesse responder, uma voz ecoou pela enfermaria.

– Se querem namorar, façam isso em outro local. – Resmungou um fantasma, levando uma cotovelada de uma outra menina fantasma.

– Fica quieto, eu achei que eles iam se beijar. – Ela disse, parecia irritada pelo outro estragar o momento. Cart se afastou e Valshe fez o mesmo, os dois falaram algo como “Não tem nada pra fazer?” e não se encararam mais.

– Da próxima vez eu velho pra cá com a Bea. – A menina fantasma resmungou, enquanto o menino dava de ombros.

– Suas fujoshis.