Secrets Of A Celebrity

Capítulo 7 - É festa!


Esperei minha tia terminar de comer e então me sentei na cama, pegando sua mão.

- Quando tudo estiver melhor você vai comigo pros Estados Unidos né?

- Talvez. – ela respondeu tristemente – talvez eu possa ir.

- Talvez? Talvez não, com certeza. – sorri.

- Mãe... cadê a mulher que dizia que sempre temos que pensar positivamente? – Mari perguntou parando do meu lado.

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- Ok, suas chatas, quando eu sair do hospital eu vou pros Estados Unidos. – ela deu língua para nós.

- É isso ai! – Mari quase gritou e minha tia fez um sinal para ela ficar quieta.

- Ei, isso é um hospital.

...

Minha tia estava dormindo, Mari foi para casa. Estava reparando nos traços de minha tia, tão diferentes dos do meu pai, até que a porta se abriu. Olhei e era Bia.

- Vão vir pega-la dentro de vinte minutos. Se despeça dela que só depois de amanha para você ver ela de novo. – ela sorriu e eu a acompanhei.

Bia saiu e eu me aproximei da cama onde minha tia estava deitada. Fiquei observando seus cabelos castanhos, sua pele tão clara. Sentei-me na cama e a chamei. Ela lentamente começou a abrir os olhos.

- Dentro de 20 minutos a enfermeira vem te levar. – ela assentiu com a cabeça.

- Quando você vai vir me ver de novo?

- Daqui dois dias. – peguei sua mão e afaguei – fica bem tia.

- Eu vou. – ela sorriu.

Me aproximei mais dela e com cuidado a abracei.

- Te amo tia Carla. – sussurrei.

- Eu também te amo Rebecca. – nos desfizemos do abraço.

Eu penteei seus cabelos e os prendi em um coque. Uma enfermeira chegou e um enfermeiro a ajudou a colocar minha tia em uma cadeira de rodas. Abracei-a rapidamente e levaram-na.

Peguei minha bolsa e arrumei um pouco o quarto e então fui para casa.

...

Fechei o registro do chuveiro e me enrolei na toalha. Fui até o quarto quase correndo, o que arrancou risadas de Caique e Mari que estava organizando o antigo escritório. Me vesti e fui ao encontro dos dois patetas.

Eles terminaram de arrumar o escritório enquanto eu fazia uns canapés para nós lancharmos. Comemos e tentamos olhar TV, mas acabamos conversando. Logo Mari teve que ir para casa e eu e Caique lavamos a louça. Quando finalmente terminamos de lavar tudo, já que havia ficado louça do almoço, subimos para o meu quarto e eu escolhi um vestido com a sua ajuda. Ele foi embora logo em seguida.

Eu fiz chapinha, passei base e pó e separei a roupa. Escolhi os sapatos e fiz uma maquiagem simples e então me troquei. Como não estava tão frio, não usei nenhuma jaqueta.

...

Estou na frente da casa de Mariana, num taxi, esperando ela buscar sua bolsa de mão. Ela demorou mas enfim chegou. Entregamos o endereço da boate para o taxista e fomos.

Chegamos e Mari pagou o taxi. Entramos na boate. Nos dirigimos ao camarote, Mari disse que seria melhor. Nos sentamos num canto. Ela foi pegar alguns drinks e eu fiquei lá sentada. Alguém puxou a cadeira do meu lado e sentou-se. Olhei para ver quem era mas não reconheci. Um loiro dos olhos verdes bem claros. Quando eu ia perguntar quem ele era e o que estava fazendo sentado do meu lado Mari chegou.

- Gabriel! O que você ta fazendo aqui? – Mari disse depois de me entregar um drink.

- Tu tinha dito que ia vir aqui e eu resolvi vir também, quando eu cheguei eu te vi com ela – ele apontou pra mim – e você foi pro barzinho, então eu vim te esperar. – ele sorriu, mostrando seus dentes brancos.

Mari se sentou na cadeira ao lado de Gabriel. Eles começaram a conversar e eu me desliguei completamente. Fiquei tomando meu drink até que começou a tocar Little Bad Girl, do Taio Cruz e David Guetta. Eu simplesmente AMO essa música, então é óbvio que eu obriguei os dois a irem para a pista comigo. Eu estava dançando ao lado de Mari, e Gabriel estava na nossa frente, mas apropriadamente na frente da Mari.

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Quando a música terminou, começou a tocar uma música eletrônica que eu não conheço, então fui me sentar e deixei os dois dançando lá. Peguei um drink de morango e fiquei olhando as pessoas para ver se encontrava alguém conhecido, o que não aconteceu.

Fiquei ali alguns minutos e Mari veio me chamar para ir para a casa de uma amiga dela, eles iriam fazer uma festinha e depois todos dormiriam lá. Tomei o resto do drink e a acompanhei até a porta, onde tinha um grupo de meninas e meninos em rodinha conversando alto.

Fomos a pé para a casa da garota, que Mari me disse que se chama Micaela. A casa era bem grande, de três pisos e com um jardim lindo. Mari e Gabriel praticamente me empurraram casa adentro. Fomos todos para o quintal atrás da casa. Tinham alguns na piscina e outros dançando na grama.

Logo me enturmei com três garotas que estavam ali. Clara, pele bronzeada, cabelos cacheados e acima da cintura, olhos verdes e 19 anos. Yasmin, pele clara, cabelos lisos até nos ombros, olhos azuis e 20 anos. Alice, pele bronzeada média, cabelos castanhos escuros em V até na cintura, olhos pretos e 20 anos.

Ficamos conversando sobre os planos para o futuro de cada uma. Eu expliquei como era ser atriz e elas me encheram de perguntas. Tomamos um pouco de cerveja e também dançamos.

Quando já era duas da madrugada uma garoa fina começou a cair. Entramos e todos foram para a sala, eles iriam jogar Verdade ou Conseqüência. Eu, Yasmin e Alice subimos para o terceiro andar. O quarto tinha três camas, duas de solteiro e uma de casal, que estava no centro. Alice arrumou as camas para nós. Ela emprestou pijamas para nós duas e já deixou um para Mari que dormiria com a gente. Vesti-me e deitei na cama de casal. Yasmin deitou na cama à minha esquerda.

- Rebecca? Ainda está acordada?

- Estou. – disse me virando de lado.

- Se você não fosse famosa, que faculdade faria? – ela também se virou.

- Sei lá. Acho que talvez moda, algo assim. E o que você faria para ser famosa?

- Cantora! Eu adoraria ser cantora. Mas acho que vou fazer direito, como meu avô tinha feito. – ela sorriu.

- É bom mesmo, por que de cantora você não tem nada. – ri e logo senti um travesseiro me atingir – eu tava brincando boba!

- Bom mesmo.

- Boa noite Yasmin.

- Boa noite Rebecca.

Virei de barriga para baixo e me estiquei na cama. Fiquei encarando o nada durante um bom tempo, até que finalmente consegui dormir.