Im Into You

04. Where Will You Go


P.O.V Freddie

- Pra mim tanto faz, os dois são Nerds, então... – Sam sussurrou para a Carly, mas eu consegui ouvir muito bem. Já estava cansado desses comentários idiotas dela. Eu sempre fui chamado de intelectual, inteligente... Simplesmente eu não conseguia ver isso como uma coisa ruim. Mas Sam conseguiu fazer com que isso parecesse horrível. Sem pensar duas vezes, comecei a gritar:

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- CARAMBA, SAM! VOCE NÃO CONSEGUE FAZER UM COMENTARIO QUE NÃO ME INSULTE! MAS QUE COISA CHATA! – explodi. – PORQUE NÃO SE COMPORTA COMO A CARLY? ELA É CIVILIZADA, VIU?!

- Então já que você não gosta de mim, eu vou sentar em outra mesa, P-A-T-E-T-A. Namaste. – Ela falou, tirando a bandeja da nossa mesa. Que garota irritante!

- Ótimo. – eu falei.

- Ótimo! – Sam retribuiu. Em seguida, ela saiu às pressas, não para outra mesa, mas para fora do refeitório.

Pensei que Carly iria atrás dela, mas, não foi. Ficou encarando a lata de lixo. Agh, mas que droga! Agora nenhuma das duas vai querer fazer a entrevista. E... Talvez eu possa ter exagerado... Não queria que ninguém fosse igual a ninguém... Não, não. ESTOU CERTO. Não vou dar o braço a torcer.

Saí da mesa também, mas fui para um lugar aonde apenas Nevel iria me encontrar: A última cabine do banheiro masculino. Eu e ele somos alvos de chacota frequentemente, e o nosso lugar secreto é aqui. Nem Sam nem Carly poderiam me achar aqui, apesar de ser terrível terminar seu almoço sozinho numa cabine de banheiro. Para melhorar, meu pudim foi por água abaixo. Literalmente.

Assim que o sinal tocou, fui para a aula de História, a que Sam fazia comigo. Estranhamente ela não estava lá. Melhor ainda, - pensei – mais tempo longe da maluca hostil.

- Terminou as criticas pendentes? – Nevel perguntou para mim, cortando meus pensamentos.

- Faltam algumas. – respondi desatento.

- Quero que você termine todas. Teremos tudo isso pronto antes da entrevista de amanha, ouviu?

- Certo. – eu disse meio cabisbaixo. Será que Nevel não percebia que algo estava me fazendo ficar meio... Sei lá... Estranho? Como meu melhor amigo, ele devia ter percebido...

A aula em geral foi chata, com a exceção do Gibby, tacando bolinhas de papel na cabeça do professor. Eram pequenas e ele mal sentia, mas mesmo assim, fora engraçado.

Novamente o sinal bateu e a próxima aula era Gramática. Carly fazia essa aula comigo e em geral nos dávamos bem. Chuck também fazia parte da turma.

No meio da conclusão de porque usamos “mas” e “mais”, Carly indagou algo que me fez sentir culpa:

- Alguém viu a Sam? Ela não estava na aula de Educação Física, nem na de Biologia... Tá, a de Biologia é provável que ela tenha matado, mas e quanto a de Educação Física? Sam adora ver os “lesados” com crises de asma... – disse. – Estou realmente preocupada.

- Eu não vi. – respondeu Chuck, rapidamente, sem tirar os olhos do quadro.

- Nem eu. – falei. – já procurou no banheiro?

- SILÊNCIO! – a professora pediu, quase arremessando o apagador em nós. Carly a ignorou solenemente.

- Não, Sam nunca iria para lá. Isso é coisa de ner... Garotos vulneráveis a valentões. – Carly se corrigiu. – antes de sair de trocar de roupa para correr, procurei a Sam em todos os lugares, mas eu não a encontrei em lugar nenhum!

- SILÊNCIO, SHAY! – a professora pediu novamente e nós finalmente a atendemos.

Refleti durante o resto da aula e eu havia chegado a seguinte conclusão:Sam havia sumido por minha culpa. Por eu ter sido grosso, estúpido e exagerado. Seria minha função achá-la. E eu ia.