Eu estou numa sala branca, completamente branca, do Edifício da Justiça. Eles me trouxeram para cá, para as pessoas intímas de mim se despedirem. Minha mãe entra escancarando a porta, e meu pai rígido como sempre.

-Você irá vencer filha, você sabe que irá. -Minha mãe fal, mas eu ainda posso ouvir o tom de súplica em sua voz.

-Não se preocupe Lize, Clove é caaz e vencer esses jogos. Ela treina para isso desde os 6 anos de idade. -Mau pai se intromete.

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É, treino desde dos meus 6 anos, por que voc]~es não queriam uidar de mim. Eu penso.

-É mãe, eu vou ganhar. Eu sou a melhor de todas -digo sorrindo.

Há uma batida na porta, todos sabemos que é o Pacificador, eu os abraço.

E eles vão embora. Eu sento-mee no sofá de novo. Ninguém irá vim despedir de mim. Estou certa de que Luce entrará por essa porta, e me levará para o trem. Mas quando a porta se abre novamente, veo a mãe de Cato. Não posso esconder minha supresa.

-Não fique assustada Clove, -ela sorri.

-Olá sra.Drower!

-Só estou aqui pra te desejar boa sorte- ela fala, o que me lembra a famosa fala de Luce, "E que a sorte esteja semre a seu favor"!

-Obrigado- digo baixo.

-E também, porque quero lhe dá uma coisa- ela estende uma caixinha de papel. -Mim prometa que você usará isso na arena. Prometa-me.

Ela envolve minha mão na caixinha. Eu hesito, mas acabo cedendo, Belle é minha amiga, não faria nada que colocasse minha vida em risco.

-Prometo- digo assentindo.

-Não abra até eu sair, por favor. -Ela pede.

-Está bem- mas quase que imediatamente, os Pacificadores aparecem e ela some.

Eu olho para a caixinha, e desato o laço de cetim. Quando eu a abro e vejo o meso que vi hoje de manhã, com a minha mãe.

Algo que resplandece a luz do sol, por causa do ouro. Um medalhão. Então é isso, a mãe de Cato mim faz prometer algo que me lembra a seu filho, para que eu não mate-o na arena?

Abro uma das bandas do medalhão, e sei o que encontrarei ali. Uma foto minha e de Cato quando erámos crianças, e do outro lado, tme a frase "My little doll", como ele costumava me chamar.

A verdade é que nem sempre Cato e eu nos odiamos, pelo contrário. Nós erámos super próximos um do outro, melhores amigos, confidentes.

Foi assim, durante 7 anos, até que eu decidi acabar com nossa amizade. Eu me arrependi muito, é claro. Mas não tinha volta.

Ele chegou falando que tinha ficado com uma menina.

-Você acha isso legal?, eu guinchava.

-Calma bonequinha- ele tentava me acalmar.

-Não me chama assim!

Eu gritava com ele, e ele tentava me acalmar. Até que eu disse para ele nunca mais falar comigo, e assim ele fez.

Esse medalhão era siíbolo da nossa amizade, eu arranquei o meu fora, minha mãe recuperou, deu para a mãe de Cato, ela me fez prometer que usaria, e é isso que tenho que fazer.