Chego em casa e vou direto até a cozinha, e tomo um grande gole d'agua. Deix minhas botas na escada, e subo para meu quarto. Tiro minhas roupas sujas,e vou tomar banho.

Lavo o suor do meu corpo e do meu cabelo. Visto o uniforme ridículo da escola, refaço o meu mal sucedido rabo de cavalo, coloco os livros dentro da mochila e desço as escadas.

Minha mãe mim chama para almoçar, como o máximo que consigo. Mas ao final, tenho no meu estomâgo quatro colheradas de sopa de legumes. Ela insiste que eu coma o resto, mas eu digo que estou atrasada para à alula. O que é verdade, nossas aulas começam as 9:30, acho que devem ser no mínimo 9:40.

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Confesso que me surpreendi com o número de pessoas na Academia hoje de manhã, mas acho que sempre foi assim. A verdade é que eu costumo treinar a noite, das 18:00h até as 21:30h, não é muito tempo, mas calculado por sete dias por semana, todo mês, por 10 anos, te dá uma incrível habilidade. E as pessoas não costumam treinar de noite, só de manhã, e elas estão treinando arduamente, porque daqui a alguns dias, é a Colheita.

Mas treinar de manhã não é tão ruim assim, dependendo do horário, as pessoas chegam lá as oito. Por isso, quando não tinha ninguém, eu decapitei quantos bonecos eu quis. Mas eu vou hoje a noite de novo, tenho que treinar se quiser uma vencedora.

Cravar facas e lanças em bonecos de espuma de ceerta forma, evita que eu tenha pesadelos.

Vou para a escola a pé, e mesmo de longe, posso ver o aglmerado de adolescentes em forma de círculo.

Não é preciso ser mediúm para saber que eles estão vidrados em Cato. Quando passo por eles, posso ouví-lo dizer:

-Esse é o meu ano, eu irei mim voluntariar!

As garotas de seu grupo soltam frases com "Ah Cato, você é tão corajoso!", ou, "Você com certeza irá vencer!".

Isso mim faz perguntar, Cato sempre foi assim mesmo, ou os elogios das pessoas o fizeram ser assim?

O sino toca, e eu vou para a sala de aula, algumas garotas da turma de Cato entram também. Todas loiras e metidas.

Sento-me em uma cadeira no fimal da sala e tento, realmente, ouvir o que a professora diz. Mas tudo o que ouço é o sino tocando novamente. Deixo as garotas metidas saírem primeiro. Deixo meus livros no armário.

Vou para o refeitório, a fila está mais pequena, já que cheguei tarde.

Como sempre, eu me sento em uma mesa sozinha.

Tento evitar ouvir os gritinhos estéricos e animados vindos da mesa de Cato. Ele se senta e quando levanta o braço, posso ver um corte, com cinco pontos, eu não esperava que fosse tão fundo, mas estou feliz. É bom que ele saiba do que eu sou capaz.

Alguma garota alta e loira olha para o antebraço de Cato e vê o corte. Histericamente, ela grita de forma que todo o refeitório ouve:

-Quem foi foi a vadiazinha que fez isso?, ela aponta para o seu antebraço.

Vadiazinha? Hã? Come assim?

Ah, eu sou conhecida aqui no doce por ser raivosa, eu faço juz a qualidade.

Pego uma faca do meu cinto, e lanço na direção da garota.

A faca não crava, mas passa de raspão. Mesmo assim, as costas delas estão sendo corbertas po sangue.

Eles sabem que eu sou a única que seria capaz de fazer isso, afinal, facas são minhas armas.

Todos mim encaram com perlexidade, a amioria não mim via treinar, apenas ouvia falar, isso não é nem metade do que posso fazer a 15m de distância do meu alvo.