Kagayaku

Um encontro predestinado


Três meses antes

Escuridão.

Pensara que estava de olhos fechados. O breu que havia cegou-a momentaneamente, levando alguns minutos até que sua visão se acostumasse. Notou pequenos feixes de luz que vinham de uma pequena janela com grades no alto.

Sentia-se sozinha e sem esperanças.

Lembrara. "Nada é real". Foi o que lhe disseram.

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Tudo sempre dava voltas e acabava em pontos indeterminados. Não era diferente desta vez.

Ouviu um barulho e a vigia do meio da grande porta se abriu. Um homem com belas feições apareceu.

- Hey, hora do jantar. - O homem se abaixou e colocou o pão e o copo com água no chão, passando-os pela pequena abertura.

Seus olhos só destacavam ainda mais a marca vermelha que passava verticalmente em seu rosto.

- Jantar... - Respondeu ela com a cabeça encostada na parede, sem a menor vontade de se arrastar até a porta, mas por fim se levantou e foi na direção do homem.

- Você está bem? Parece incomodada. – Seus olhos dizendo "Quero ajudar".

- Bem, como pode ver, não estou na melhor situação possível. - Pegou o pão e deu uma mordida. - Hmm, está melhor do que imaginei.

- Haha talvez amanhã você seja liberada. Boa sorte. - Sorriu e prestes a fechar a portinhola ela perguntou:

- Por acaso... Sabe o que eu fiz para estar aqui?

Hesitou um pouco. E respondeu.

- Pelo o que o chefe me disse parece que você roubou algo de uma loja.

- Obrigada. - Falou voltando para o lugar onde antes se encontrava.

- Mas como você mesma não sabe o que fez?

- Digamos que... Tenho alguns problemas com o que sei e com o que me lembro.

- Ah, então até mais tarde. - Fechou a vigia e saiu.

“Sei perfeitamente que não foi isso. Por que sempre é algo muito pior.”

A noite prosseguiu, o dia raiou, conforme o homem disse, soltaram-na perto da hora do almoço. Sem dinheiro. Ficara feliz de ter comido o pão na noite passada.

Caminhar por numa rua nunca fora tão cansativo.

Andar, andar. Pensar. Parar.

A garota de cabelos azulados se deparou com algo que a olhava curiosamente.

Pequena, branca e com belas asas que davam destaque a sua figura.

Ela estava sempre lá.

Charlie, sua amiga e companheira, sabia que ela iria aparecer uma hora ou outra.

- Nós já nos vimos em algum lugar antes? – Perguntou a gatinha confusa.

Wendy se abaixou até que ficasse mais ou menos na altura de Charlie.

- Já. – Sorriu gentilmente. – Muitas vezes para dizer a verdade.

O olhar de curiosidade não saia do rosto da branca pequenina. Wendy se levantou.

- Está indo a algum lugar?

- Sim, eu ainda tenho que reencontrar uma pessoa. – Se virou, olhou momentaneamente para o céu e já estava caminhando para longe quando a gatinha a impediu.

- E-Espere...

A garota se virou.

- Quer vir comigo? – Novamente o lindo sorriso apareceu no rosto da garota. Charlie sentiu uma estranha nostalgia, era como se as duas já se conhecessem há bastante tempo, mesmo que nem soubesse seu nome ainda.

- Eu... Vou.

***

- Vai ficar tudo bem, com certeza vamos encontra-lo.

- Sim – Respondeu enquanto olhava pela janela. Por fora demonstrava tristeza, mas estava confiante.

Enquanto as duas conversavam o grupo Fairy Tail. se aproximou.

- Oi, podemos sentar com você? – Perguntou Lucy sorrindo.

Wendy olhou para a loira e para os demais.

- Ahn... Claro.

Erza se sentara a frente de Wendy, ao mesmo tempo em que tinha um sorriso incentivador no rosto.

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- Até que enfim estou faminto! – Gritou Natsu.

- AYE! – Concordou Happy. – Garçom traga os peixes!

Gray aproveitou a distração da comida para se acomodar ao lado da maga celestial. Quando o rosado notou já era tarde e ele teve de se sentar ao lado de Erza, ficara com uma cara emburrada até que o pedido chegou.

- Sou Lucy, qual é o seu nome?

- Wendy e esta é a Charlie. – Apontou para a gatinha.

- Estes são Gray, Natsu, Happy e Erza.

- Prazer. - A pequena garota assentiu para todos que logo lhe responderam com gestos como um aceno ou um polegar positivo, com Happy sempre dizendo “AYE!”.

Após a pequena apresentação Erza perguntou:

- Então, para onde estão indo?

- Algum lugar distante, encontrar alguém. – Wendy olhou novamente através da janela.

- Que mistério. - Disse Gray. – “Algum lugar distante” você disse, pelo menos sabe onde é?

- Não, mas tenho algumas intuições e vocês? Para onde vão?

- Iremos a uma missão da guilda. O mestre disse que seria importante, só não nos deu muitos detalhes. De acordo com ele deverá ter alguém que irá nos encontrar na estação. – Disse Erza com uma cara séria.

A viagem era longa por isso após comer decidiram ficar conversando mais um pouco e voltar à cabine. Como havia exatamente quatro camas em cada uma delas funcionou perfeitamente para o grupo.

Com tudo isso o sol se punha majestosamente fazendo com que o céu escurecesse e a lua brilhasse. Um sujeito estranho se aproximava.