Batter Up
A 1ª entrevista coletiva
Dia seguinte- CT dos Las Vegas’ Devils
Os Devils organizaram uma conferencia de imprensa para apresentar os reforços para a nova temporada. Gil seria um dos destaques, sendo uma das mais novas promessas da Major League do ano. E não estava muito a vontade com isso.
-Será que eu não posso somente dar um oi e sair correndo?
-Gil, pelo amor de Deus! VocÊ tem a chance de virar uma celebridade e vai jogá-la pro alto desse jeito?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Cath, se eu virar uma celebridade, será pela minha forma de jogar. Não pela minha primeira entrevista coletiva! E quem disse que eu quero virar celebridade?
-Gil, boa publicidade nunca matou ninguém.
Gil já estava se arrependendo de ter levantado da cama hoje. Ele só queria entrar no clube e começar a jogar com os outros jogadores. Mas ainda havia aquela maldita coletiva de imprensa, a qual todos os jogadores tinham que passar quando ingressavam em seus novos clubes. O técnico lhe dissera para não se preocupar, ninguém faria muita festa, seria só uma entrevista, ele vestindo a camisa do clube e nada mais.
Eram três a novas contratações do time e o que cada um dos jogadores fora instruído a fazer era aceitar a camisa, vesti-la, fazer um pequeno discurso e era isso. Gil seria o ultimo a entrar e rezou para tudo correr calmamente. O problema que o técnico não contava era Gil ser filho de quem era. Apesar de Will Grissom não ter alcançado com unanimidade o topo do ranking, ele chegou bem próximo. E em seus tempos áureos era o queridinho das manchetes, seja por seu talento ou por sua vida pessoal. Gil lembrava com amargura o tempo em que o divórcio de seus pais andou vendendo exemplares. E ele tinha a sensação de que estava para experimentar aquela sensação novamente.
A entrevista de Gil começou como todas as outras. Ele recebeu a camisa, falou que estava orgulhoso de poder representar o time etc. Mas quando fez menção de sair que seu inferno começou.
-Senhor Grissom, mas uma palavrinha- falou um repórter- Qual a reação de seu pai quando soube que o senhor ingressaria no mesmo caminho que o dele?
Gil sentou e engoliu em seco. Ele olhou para o lado,pensando em escapar. Não queria falar sobre seu velho. Seus olhos encontraram os de Cath, que fazia movimentos com a boca como quem dissesse: responda a pergunta!
-Senhor Grissom?
-Ah? Ah, na verdade... meu pai meio que me criou para isso, então...
-Senhor Grissom- outro repórter chamou sua atenção- Seu pai foi um dos melhores jogadores de seu tempo, até hoje é lembrado pelos seus feitos. Como voce se sente, sendo filho dele e jogando na mesma posição, pois é claro que vai haver comparações entre os dois.
-Meu pai foi sim um grande jogador. E ele me ensinou muito do que sei, então acredito que nossos estilos sejam parecidos, mas não o mesmo. Eu não sou meu pai, e vou trabalhar duro para que não associem meu nome e meu jogo a ele. Meu caminho será totalmente diferente do dele.
Como se sentisse que seu jogador estava chateado o treinador acabou com a entrevista e todos seguiram seus caminhos.
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13;45- Agência Glamour, na hora do almoço
Warrick e Sara estavam passando o tempo com seus companheiros de profissão, esperando o trabalho começar. A atenção do moreno, que até agora estava em seus amigos contando suas historias do fim de semana foi tomada quando viu a reportagem que passava na tv.
-Warrick, ei! Estamos falando com você- chamou Sofia Curtis
-Ah.. foi mal. É que meu amigo tá na tv! O malandro nem falou nada!
-Quem é?- perguntou Zack D.
Warrick apontou para a tevê, na qual passava a entrevista de Grissom. Todos olharam para a tela a fim de conhecer o dito cujo.
-Uau, ele bem que podia vir trabalhar aqui,não é?- Sofia comentou, apreciando a visão da tela- Olha que par de olhos incríveis...da onde você o conhece, Warrick?
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Ao que Sara soltou um muxoxo, tomando todas as atenções para si.
-Ah, é verdade. Você esbarrou com ele na festa, não foi Sara?
-Infelizmente.
-Que isso, Sara. Gil é o cara mais gente boa que eu conheço.
-Não foi isso que eu vi- ela disse e se levantou, com a desculpa de ir buscar algo para beber.
Warrick, curioso do jeito que estava para saber o que aconteceu com os dois pediu licença aos amigos e foi atrás de Sara.
-Ei! Sara- a jovem esperou até o amigo a alcançar – O que aconteceu ontem na varanda? Você saiu correndo toda irritada...
-Por que não pergunta para o seu amigo querido?
-Vai, Sara... me conta o que o Gil poderia ter feito pra te irritar tanto? Eu sei que Gil não tem muito trejeito social, mas não consigo imaginar ele falando qualquer coisa absurda.
-Ele foi completamente, indelicado! Um grosso! Deixa eu te contar.
Warrick ouviu tudo e ficou um pouco surpreso com o comportamento de seu amigo. Gil era muito reservado, não costumava falar daquele jeito com pessoas que ele mal conhecia.
-Ah, Sara. Já era fim de noite, ele já devia estar bêbado. Dá um desconto pro cara!
-Por que você se importa tanto com o que eu penso dele, Rick? Afinal, não é como seu eu pretendesse ve-lo novamente.
Warrick ficou surpreso com a pergunta. Na verdade, ele também não sabia o porquê de estar defendendo Grissom tão veementemente.
-Tem razão, Sara. Foi mal. É que vocês dois são meus amigos e eu gostaria de ver todo mundo se dando bem um com o outro.
Sara ficou feliz ao ouvir Warrick dizer que a considerava uma amiga. Ela não tinha muitos desses por aqui. Sorriu para Warrick e o deu um beijo na bochecha.
-Você é um fofo, Warrick Brown! Não deixe isso mudar.
E saiu a procura de sua agente, pois tinha um compromisso logo mais.
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