Forever And Always

XLIII: Anacrônico


XLIII — Anacrônico.

(...)

“Namorar escondido é o mais gostoso”, Bella poderia — com o consentimento de Edward — beijar o autor dessa frase. Nada a preparou para ter os pais cientes de seu namoro com Edward. Era como se eles tivessem voltado há cinquenta anos, onde o casal era observado durante o “namorico” de dois minutos pelo olhar de águia do pai da moça.

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Renée, em completo oposto a Charlie, mantinha-se passiva com a nova fase que a filha estava passando. No entanto, Charlie não parecia conformado em saber que a “menininha” já não era tão “menininha do papai”. Às vezes, Isabella conseguia notar o olhar decepcionado do pai sempre que a via conversando — há quase um metro de distância — com Edward. Se não conhecesse bem o pai, poderia apostar que ele seria capaz de derreter em lágrimas.

— Semana que vem tem um acampamento — avisou o garoto. Estava desejoso em poder, ao menos, tocar as mãos da menina. Entretanto, o sogro estava com os olhos em fendas, gravando todos os seus movimentos.

— E você vai? — rebateu nervosa, puxando a barra do vestido estampado.

— Apenas se você for — estendeu o braço para tocar as mãos de Isabella.

Charlie tossiu, e ele recolheu o braço, frustrado.

— Na escola — Edward prometeu em forma de murmúrio.

— Na escola — ela assentiu, desesperada para que o dia seguinte chegasse e ela pudesse matar a saudade que sentia em jogar-se nos braços do amado e perder-se em seus lábios.

“Namorar escondido é o mais gostoso!”, garantiu em pensamentos. “Por que Charlie não se manteve por mais dez anos na ignorância? Por quê?”.