Prólogo

Estava rindo que nem idiota da piada que Marlenne havia contado antes de se atracar com Sirius.

Pudim!

Tem palavra mais engraçada? Ela fala “Pum” e depois “Dim”. Ri mais um pouco enquanto virava mais um copo de tequila. Quantas eu havia bebido? Nem sei.

Marlenne, quando largou de Sirius, sorriu e disse:

– Lílian,te pago 5 dólares se você beijar o Potter – disse e eu arregalei os olhos. Mesmo bêbada eu sabia que beijar o Potter não era nada legal.

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– Não – disse o óbvio.

– Então aposto que você não consegue viver com ele por duas semanas sem xingar – disse Sirius rindo.

– E ser a namorada dele – completou Marlenne.

Eu arregalei os olhos. Não gritar com o Potter até seria possível, mas fingir ser sua namorada? Era demais.

O Potter sorriu galanteador do outro lado da sala, enquanto eu abria a boca de terror.

Não, eu não vou namorar com ele – disse com desgosto.

Marlenne suspirou como se soubesse que essa seria a resposta. E sabia mesmo, eu odeio o Potter com todo o meu ser, alma e coração. Ele é o ser mais arrogante, irritante e egocêntrico do mundo.

– Vamos Lily, não seja uma nerd que não faz nada da vida. Vai ser só mentirinha – disse Marlenne – eu aumento a aposta pra 10 dólares.

O

QUÊ?

Ela me chamou de nerd desocupada? Vadia. Eu vou mostrar pra ela que mexer com Lílian Evans não é brincadeira.

– Eu aceito – disse confiante e a cena paralisou.

Se não fosse pela música ensurdecedora daria pra ouvir os grilos do quintal da casa dos McKinnon. Os três ficaram em silêncio total. Ninguém a nossa volta havia ouvido nada, quem dera se desse. Meus tímpanos iam explodir a qualquer momento.

– O quê? – ouviu-se a voz incrédula do tonto do Potter.

– Você ouviu bem, Potter. Vou ser sua namorada por duas semanas – disse confiante cruzando os braços a frente do peito.

– Então... O beije agora, na frente de todo mundo. - Sirius desafiou.

Marlenne me olhou tediosa. Ela me conhecia muito bem e sabia que uma vez desafiada, eu nunca desistira.

Caminhei decidida até o Potter que me olhava quase fascinado. Tonto, se acha o melhor por que tem esse cabelo negro despenteado e bagunçado que dava um charme comum a ele. Bah!

Tomando um fôlego de coragem, encostei meus lábios aos dele e ao sentir seu gosto, gostei mais do que deveria.

Bem, eu já estava bêbada mesmo. Quem levaria essa aposta a sério?

Mal sabia eu que Marlenne levou.