Um Dia Qualquer.

PARTE I, Um Dia Qualquer... (Haymitch, o cachorro)


ATUALIZAÇÃO JUNHO/2017: A fanfic está sendo reescrita. Para lê-la por completo e acompanhar as atualizações, segue o link para a nova história (Obs: tudo o que ocorreu para que isso acontecesse e os meus motivos estão explicados no último capítulo da página desta fanfic "Um Dia Qualquer"). A versão reescrita se chama "O Legado":

https://fanfiction.com.br/historia/734705/O_Legado/

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PARTE I - Um Dia Qualquer.

Peeta andava pela neve até a nossa casa, nossos filhos esperavam, ansiosos, na janela. Ele estava trazendo nosso cachorro, Haymitch, que havia saído, estávamos no pior dia de inverno.

—Mãaaaaaaaae. –gemeu o mais novo, preocupado. –Haymi ficará bem?

Sorri para ele.

—Sim, querido. Ele vai ficar bem.

Ele voltou-se para a janela e inclinou-se para frente, levantando-se na ponta dos pés e observando Peeta carregando o cachorro para dentro.

Quando a porta se abriu, todos correram até ela, gritaram pelo Haymitch e o abraçaram quando Peeta o descarregou e pousou-o no chão, fechando a porta com força para não entrar mais corrente fria.

Ele se chacoalhou para tirar a neve dos cabelos loiros bagunçados e eu me aproximei.

—Parece que eles se preocupam mais com o Haymi do que comigo aqui virando um bloco de gelo. –ele apontou para o cachorro que estava de lado com os pelos enormes cobrindo praticamente tudo o que havia nele, deixando-o mais parecendo uma forma indistinguível cheia de pelos do que o que realmente era – ele estava literalmente pulando por aí como se fosse o dia mais quente de verão, o que não me surpreende, e ainda pensando que eu estava brincando com ele, eu tive que correr muito para alcança-lo.

—Pelo menos você se aqueceu ao “brincar” com ele. –ri.

—Mas ainda assim estou virando um bloco de gelo, estou congelando de dentro pra fora, e ninguém se importa. –ele cruzou os braços e olhos para o lado, bufando de desagrado.

Meneei a cabeça e curvei-me entrando no vão de seus braços cruzados, abraçando-o apertado.

—Isso não é verdade, eu me preocupo.

Ele me apertou para mais perto dele e descansou seu queixo no topo de minha cabeça.

—Obrigado, Katniss. –ele sussurrou.

Olhei-o de cima, curiosa.

—Pelo o quê?

Seu sorriso se alargou e ele olhou para os nossos filhos que estavam juntos de Haymitch tentando esquenta-lo.

—Por estar me dando uma vida feliz. Se não fosse por você, nada disso poderia estar acontecendo.

Olhei para eles também, Haymitch balançava o rabo como se fosse o cachorro mais feliz do mundo, pensei e me senti como ele, a pessoa mais feliz do mundo, ergui o rosto e colei minha testa na dele.

—Eu te amo, Peeta.

Ele fixou os olhos nos meus e colocou uma mecha de meus cabelos para trás da orelha, inclinou-se e me beijou.

—Ah! Lá vão os dois de novo! –queixou-se nossa filha mais velha, revirando os olhos.

—Haymitch, você não pode olhar. –disse o nosso menino, tampando os olhos do cachorro que estavam escondidos dentro do monte de cascatas de pelos.

—Ah, e eu não vou mesmo. –O Haymitch de verdade, resmungou em meio a um gole de whisky que a Capital mandava a contragosto para ele. Viramos a cabeça para ele. –Isso é repugnante. Sim, ainda estou aqui. Mesmo que coloquem o meu nome em um cachorro fedorento ainda tenho que aturar essas cenas melosas, blah!

Haymitch, o cachorro, levantou-se e se soltou dos apertos de meu menino ao escutar sua voz e correu na sua direção, pulou na cadeira bamba onde o verdadeiro Haymitch estava, na extremidade da sala a fazendo virar e derrubar ambos no chão.

Haymitch lutava para tirar o cachorro de cima dele, onde estava lambendo o whisky lambuzado do seu rosto.

Eu e Peeta sorrimos um para o outro, era bom termos dias tranquilos, dias que podemos relaxar e ficar com nossos filhos, felizes, sem lembrar-se dos jogos, e de todas as mortes ocorridas.

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Faz quase dois meses de que Peeta não tem seus devaneios e de que eu não tenho meus pesadelos constantes, apesar de que as lembranças continuam queimando ardentemente em nossa mente.

Desde que estejamos todos juntos, tudo ficará bem.