Ele É Um Gato! Literalmente...

Histórias de Amor não tem fim.


Me espreguicei no sofá. Sinceramente, ficar um ano estudando para o vestibular é muito cansativo. Estava lendo um livro qualquer, me recuperando das últimas provas que eu havia feito. Corri os olhos pelo apartamento, entediada. Pelo menos tinha uma coisa de bom, estava morando sozinha.

‒ Hey Liz! —A voz masculina de Kujo ecoou pela sala sala.—Chegou correspondência!

“Morando sozinha” numas...

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Kujo se sentou ao meu lado com tanta força que me fez pular no sofá. Ele abriu um envelope pequeno e branco.

‒ Olha só! —ele exclamou— Um convite de casamento!

‒ De quem?

‒ “Luna e Hector os convida para sua união perante o matrimônio”! Eles vão casar!—Ele leu

‒ Que bacana...—Me voltei ao meu livro.

‒ Tem esse telegrama aqui. É da faculdad-

Tentei arrancar o envelope de suas mãos, inutilmente. Ele me olhou de um jeito engraçado, cheio de satisfação.

‒ Eu abro.—Ele se virou para mim, deixando o envelope virado para que eu não lesse.—“ Comunicamos que a estudante...”, tá, tá. Ladainha; baboseira. “ Foi aceita na faculdade pelo curso de Jornalismo”!

Eu me joguei em seus braços. O apertei tanto que ele começou á ficar roxo. Ele se livrou de mim e deu um sorrisão.

‒ Parabéns!—Ele me deu um beijo na bochecha.—Devemos comemorar.—Depois tascou-me um beijo carregado de luxúria. Deitamos no sofá, e ele jogou o papel longe. Suas mãos, atrevidas percorriam meu corpo por baixo da camiseta. Ele atingiu os seios, os quais ficou massageando por cima do top.

Nós descolamos os lábios e nos encaramos. Kujo deitou a cabeça em cima do meu coração, e fechou os olhos.

‒ Eliza...

‒ Diz meu amor.—Eu acariciei seus cabelos.

‒ Eu quero um filho.

Pois é, meu caro leitor. Histórias de amor não tem fim, elas duram, duram, duram por muitos anos, até depois da morte em alguns casos. Em outros, viram histórias famosas, ou até emocionam o espectador. São como Sempre-Vivas, flores que demoram para florescer, mas quando se abrem duram por muito tempo.

História de amor não tem fim; o máximo que pode ter é um até breve.

‒ UM FILHO?!

‒ Ora, Vai falar que fazer um filho é um sacrifício?