Os Adoráveis Filhos Do Meu Chefe.

Capítulo XX: O adorável passar dos dias.


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Os Adoráveis Filhos Do Meu Chefe.

Escrita por:XxX Lulu chan XxX.

Capítulo XX: O adorável passar dos dias.

Quando Sakura abriu seus olhos, ela sentia pesos amais e invisíveis sobre suas pálpebras, mas mesmo que sua expressão e seu interior se mostrassem cansados aos extremos, ela tinha novamente acordado antes de seu despertador. Não ficou surpresa, afinal, aquilo havia virado rotina nas ultimas duas semanas.

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Espreguiçou-se como pode, e lançou suas pernas para fora da cama, sentando-se na beirada desta. Bocejou, deixando que seus dentes batessem uns nos outros como queriam, e apenas enrolou-se nos edredons que ainda emanavam um certo calor.

Olhou de esgrelha para o despertador que descansava sobre o criado mudo, e ela pode constatar nesse que mais uma vez acordará trinta e sete minutos antes do que de fato deveria.

Desde que Sakura começou sua busca incansável por casas ela mal conseguia dormir, e não era por falta de cansaço, longe disso, mas sim pela a tensão que pesavam sobre seus ombros e é claro: O medo. O medo de ser despejada e não ter nenhum lugar para ficar.

Suspirou, saltando para fora da cama, calçando suas confortáveis pantufas nos pés.

Antes a Haruno tinha três semanas contadas para arrumar um novo lugar para morar e, bem, duas dessas três já tinham se passado como um estalo diante de seus olhos. E no momento, oque ela mais temia era ter mais uma semana frustrada.

Seguiu para o pequeno banheiro de seu quarto após ter retirado as necessárias peças de roupas de seu armário. Ligou seu chuveiro afastando seus cabelos rosados, para não molha-los..

Sakura sacudiu levemente dua cabeça em negação, tentando de alguma forma espantar certos pensamentos que rondava-lhe a todo o momento, porém de nada adiantou.

Tinha pedido ao seu chefe, no mesmo dia o qual anunciara para ele que estava de mudança, para não tocar no assunto de sua mudança com Sayuri e nem Daisuke, mesmo que soubesse que os pequenos queriam se livrar da babá atual, que no caso era ela, algo ainda lhe dizia que eles não ficaram muito satisfeitos em saber sobre o assunto. E bem, para não causar qualquer confusão a Haruno preferiu deixar isso apenas entre ela e o chefe.

" Espero que seja o melhor...", pensou.

Desligou o chuveiro enrolando-se em sua toalha, saindo do box. Fez toda a sua higiene matinal, incluindo passar um pouco de base em baixo de seus olhos, escondendo os rastros de sua noite mal dormida.

Saiu do banheiro trajada de uma calça jeans de tom pálido e com um casaco grande, branco, e pesado cobrindo sua blusa lilás de mangas cumprida. Pegou sua bolsa atrás da porta e se direcionou para a cozinha, fazendo lá uma curta parada apenas para tomar um rápido café sem animo algum.

Saiu de seu temporário apartamento seguindo para um ponto de ônibus mais próximo, a ideia de andar sob aquelas nuvens cinzentas até a casa de seu chefe não lhe agradava muito.

Se infiltrou no aglomerado de pessoas esperando pelo o veiculo que a levaria próximo a residencia dos Uchihas.

~~*~~*~~

Passou seu casaco negro sobre os ombros para logo depois abandonar seu quarto.

Tinha, mais uma vez, acordado atrasado. Estava ficando cada vez mais difícil auxiliar o hospital e seus filhos, ainda mais quando os pequenos se encontram inquietos com as saídas adiantadas de Sakura.

Massageou o seu pescoço, descendo as escadas.

A luz da cozinha já estava acesa, e não foi nenhuma surpresa encontrar o café da manhã quase completo.

Se aproximou da bancada, encostando-se nesta, tendo Sakura ainda de costas para si, distraída.

Observou-a por um tempo, provavelmente os segundos mais demorados de seu dia. Viu quando ela se virou e sobressaltou-se assustada, talvez por não esperar encontra-lo ali. Esboçou um sorriso curto, vendo-a franzir as sobrancelhas.

__Sasuke-san!

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Não respondeu a exclamação da rosada, sendo-o alvo dos olhos, antes assutados, agora beirando a uma certa raiva.

__Você me assustou. -Acusou-o.

Deu de ombros, vendo-a franzir ainda mais as sobrancelhas, si é que isso era possível.

__Não foi minha intenção, Sakura. -Esquivou-se.

Ela deixou essa passar, murmurando um simples "sei...", que deixava claro o suficiente que não tinha engolido sua desculpa.

Perdeu a conta de quantos segundos ficou observando a expressão dela, que beirava entre cansaço e preocupação. O semblante marcado por olheiras, quase cobertas por maquiagem, e a pele pálida.

__Parece cansada. -Constatou.

Ela sorriu, meio sem humor, meio irônica.

__Não sou a única. -Deu de ombros.__ E como está sendo pra você, ficar mais tempo em casa? -Perguntou ela, estendendo-lhe uma caneca contendo seu costumeiro café amargo.

Não deu uma resposta rápida, parou para pensar na pergunta dela. Seria cruel dizer que preferia mil vezes está em um hospital do que, de fato, em sua casa?

__Cansativo. -Respondeu simplesmente.

Estava pronto para perguntar sobre a mudança de Sakura, quando vozes sonolentas puderam ser ouvidas. E quando em fim Daisuke e Sayuri entraram na cozinha, ele dera o assunto, que mal começara, por acabado.

~~*~~*~~

__Você é uma péssima babá. E eu ainda estou bravo com você!

Observou, pelo o retrovisor, os olhos verdes que mantiveram-se presos no transito todo o tempo, e de vez em quando iam nele e em sua irmã.

__Neko-chan, eu já disse que quando der, eu conto tudinho a vocês. -Repetiu ela, era sempre a mesma coisa todos os dias. Aquele "blá blá blá", que ela tentava engana-lo dia pós dia. Bufou, irritado.

__Sei...! -Resmungou.

Não conseguiria de forma alguma arrancar a verdade de Sakura, talvez estivesse na hora de entrar com um novo plano. Estava difícil juntar a babá fujona do pai, ainda mais quando essa saia todos os dias mais cedo, por uma causa que ela não lhe contava por nada.

__Sakura-chan, porque você não quer contar pra' gente? -Perguntou sua irmãzinha, tentando tirar respostas que Sakura guardava a sete chaves.

E aonde tava toda aquela história de amizade? Não sabia aonde tinha ido parar.

__Vamos fazer o seguinte, -Começou ela, parando o carro em frente á sua escola.__ Eu contarei tudo a vocês nesse fim de semana, que tal? -Perguntou ela, e de alguma forma, Daisuke sentiu que uma resposta negativa não iria tirar essa ideia dela.

Apenas maneou positivamente a cabeça, sendo copiado por Sayuri.

Observou a babá sair do carro, contorna-lo, para logo livrar Sayuri do cinto de segurança. Saiu do veiculo também, despedindo-se da babá com apenas um aceno de cabeça, seguindo para dentro do colégio.

__Sayuri. -Chamou a menor.

__Oi, onii-chan?

__Não iremos esperar até o fim de semana. -Disse quando teve certeza de que a babá não estava ouvindo-o.

Sayuri continuou andando, e para a sua total surpresa, a menor não mostrou a costumeira incerteza de "certo ou errado", ela apenas balançou a cabeça positivamente, mostrando com o gesto que estava ouvindo.

__Qual vai ser o plano dessa vez, onii-chan?

__Vai ser uma coisa bem simples. Iremos seguir os passos de Sakura, e ver até aonde ela vai nos levar. -Revelou, parando no corredor que os separaria.__O resto eu te conto depois. -Viu ela afirmar com a cabeça, e seguir para o corredor que a levaria até sua classe.

Fez o mesmo, se misturando junto as outras pessoas, enquanto sua cabeça mentalizava o plano que logo entraria em ação.

~~*~~*~~

Abriu a porta da casa dos Uchihas, passando por esta, fechando-a logo em seguida. Caminhou exausta até o sofá da sala, jogando-se sobre ele.

Encostou sua cabeça nas costas do sofá, relaxando como nunca faria na frente de seu chefe. Teria que se preparar mentalmente, e armazenar energias físicas para voltar a procurar por moradias ao longo da tarde.

Tinha pensado durante toda a manhã, não, na verdade, pensará durante toda aquelas duas semanas, ela não apenas procuraria sozinha, pediria ajuda a alguém que ela á não conversava a meses.

Não era uma coisa que lhe agradava muito, mas era oque faria. Sakura definitivamente não queria correr riscos de ter seu prazo vencido e, ainda por cima não ter um lugar para ficar.

Ergueu-se do sofá, andando até a janela da sala, encostando-se nela, retirando de seu bolso o seu celular.

Discou os números desejados e encostou o aparelho no ouvido, esperando ser atendida.

O toque que indicava a chamada perdurou por instantes, até ela ser atendida.

__Alô. -Ouviu a voz do outro lado, sentindo um desconfortante frio na barriga.

Suspirou profundamente, repassando as palavras mentalmente para não gaguejar.

__Oi, sou eu a Sakura. E eu, bem... eu tô precisando muito falar com você... pai.