Um Amor Sem Limites
Capítulo 6 - Palha a salvo
Artemis tentava pensar, analisou as câmeras. Agora era hora de agir. Não havia um sensor de som ali, mas Minerva não mediria esforços para ler os seus lábios. Colocou a mão sobre a boca e sussurrou para Holly.
– É assim que vamos nos comunicar. Não podemos arriscar o Gnômes.
– Artemis, nós temos que sair daqui! – Sussurrou Holly com os dedos sobre a boca.
– Eu sei, deixe-me pensar... Minerva está nos escondendo alguma coisa. Aquilo definitivamente não é um supercomputador...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Eu sinto ecos de magia vindo daquilo... Ecos bem fortes. Seja o que for não é nada bom.
Artemis ficou calado, olhando para o nada.
– O que você tem Artemis? – Perguntou Holly, desconfiada.
– É a Minerva... Ela está esquisita, o comportamento dela em relação a mim não é plausível.
– Como... como assim?
– Ela nos capturou, sem nenhum motivo aparente. Porém está me tratando perfeitamente bem.
– Juliet diria que “Ela está na sua” – Debochou Holly.
– Holly, isso é serio! – Nesse momento uma fagulha se remecheu no cérebro de Artemis. Um plano estava se formando – Porem... você acha mesmo?
– Como?
– Eu acho que... Bem, Holly – Ele deu AQUELE sorriso de vampiro que só Artemis Fowl sabe fazer, segurou Holly pela cintura, e a trouxe pra perto, dizendo em seu ouvido – Eu acho que eu posso tirar a gente daqui.
– O que você vai fazer, em? – Disse Holly, também sussurrando no ouvido de Artemis – Vai seduzir Minerva com o seu charme inexistente?
– Eu sou muito charmoso, de acordo com os padrões humanos. – Artemis fez um muxoxo – E isso foi insensível, devo acrescentar.
– Você só pode estar louco.
– Eu já estive. E essa ideia é perfeitamente coerente dentro dos meus padrões
– Até a coisa mais impossível é perfeitamente coerente nos seus padrões, Artemis Fowl Segundo.
– Sabe quando eu disse que você estava falando igual a minha mãe? Você está fazendo de novo, pare.
Holly riu, gostaria de continuar conversando assim. Mas eles tinham que sair dali. E Artemis já estava diante de uma câmera, fazendo gestos estranhos e repetitivos.
– Mas o que...? – Perguntou Holly
– É um código básico. Ela provavelmente está nos monitorando, então...
A porta se abriu com um estalo. Aquele segurança loiro e alto que tinha atirado em Artemis e Holly entrou:
– Minerva deseja vê-lo.
Artemis olhou para Holly com um olhar tranquilizador. Ela não parecia nem um pouco feliz com ele estar fazendo isso, mas ela confiava nele. Ele piscou pra ela, e depois desapareceu atrás do segurança magrelo.
. . . . .
Palha Escavator acabara de acordar. Tinha conseguido cavar um túnel logo após ser atingido por aquele dardo. Como a pele dos anões é mais grossa e o organismo mais lento do que dos outros seres vivos, demorou um bom tempo pra que Palha apagasse.
Logo depois de atirarem nele, Palha fingiu estar desmaiado, e quando o atirador conseguiu atirar em Artemis e Holly ele aproveitou e cavou o mais rápido que podia. Minerva percebeu.
– Um anão! Argh! Essas criaturas me enojam!
Palha até se sentiria ofendido, se conseguisse escutar alguma coisa a um quilometro abaixo da terra.
Agora ele havia acordado e teria que salvar Artemis e Holly. Isso é, se eles realmente estiverem correndo perigo. Pegou o seu computador de pulso e mandou uma mensagem ao capacete de Holly.
“Consegui escapar da garota da lama. Se n estiverem em perigo respondam essa msg em 3 hras. Se n me responderem nesse tempo vou contatar Potrus e contar tudo p ele.”
Palha respirou fundo. Poderia tomar uma cervejinha enquanto esperava.
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