Guerras Imortais

Capítulo I


1914.

Estourando a primeira guerra mundial, ou como também é chamada, Grande Guerra.

Humanos, tão tolos e estúpidos a ponto de realmente acharem que essa guerra tem como objetivo principal a conquista de territórios e briga de egos feridos.

Mas muita coisa está em jogo.

Anjos e demônios lutando com todas as suas armas para, finalmente, desempatarem essa guerra obsoleta que perdura por séculos.

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A guerra que toda a humanidade vê, mas não faz a mínima e mais remota ideia dos acontecimentos desastrosos que isso pode desencadear.

Seus olhos estão vendados com sangue quente e inocente, pingos de chuva lavam o sangue amaldiçoado de suas mãos duras, mas a culpa ainda pinga em suas mentes, como ácido pingando em minhas veias.

Poético não?

Posso até parecer me importar com alguma coisa, mas, por favor, eu sou um demônio.

Demônios não amam ou sentem pena de alguém. Quer um exemplo do que eles fazem bem?

Eles matam anjos.

Minha espada atravessa o anjo de belos cabelos loiros e vejo o entendimento e o perdão em seus olhos, fazendo meu estômago revirar-se incansavelmente.

Eu te perdoo. O anjo fala em minha mente, um frio descendo por minha espinha.

Era impossível todos os anjos serem assim, tão... Bons.

Assim que minha espada de bronze infernal deixa o corpo do anjo, ele explode em uma luz calma e ofuscante.

Fecho os olhos.

Era por isso que eu estava aqui.

A guerra já havia sido travada e eu já tinha escolhido em que lado lutar.