Depois de se livrarem de Pegasus, Yugi levou seu avô de volta para a casa deles, após terem-no resgatado da "prisão" em forma de card na qual o criador do torneio e do card-game o havia colocado, e Joey conseguiu o dinheiro do prêmio do Reino dos Duelistas para pagar a cirurgia dos olhos de sua irmã, Serenity.

Seto e Mokuba voltaram para casa, distanciando-se novamente do grupo, levando Kisara com eles. Apesar de ser tratada como hóspede na residência Kaiba, já que o irmão mais velho dos herdeiros afeiçoara-se a ela, e de ser bem tratada por eles, como se fosse da família, Seto não parava de atirar-lhe perguntas sobre a sua origem.

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— Você ainda não me disse.

— Não disse o que? – perguntou Kisara.

— De onde você saiu. – Seto falava com a frieza do Polo Sul. – Meu dragão estava ali, e no instante seguinte, você estava no lugar dele.

— Se quisesse a sua carta de volta, era só me pedir... – E ela tirou do bolso da jaqueta a carta do Dragão Branco de Olhos Azuis, intocada.

— Como...?

— Ah, desde que vocês me libertaram da carta do Pegasus que a sua carta voltou para o meu bolso. Não se preocupe, eu sei que você se preocupa em ser o único jogador do mundo a ter as três cartas do Dragão Branco...

— E como você sabe disso, Kisara? – Era raro ouvir Seto dizer o nome dela.

— Eu sei tudo sobre você, Seto. Estou destinada a acompanhá-lo em tudo o que você fizer... Por isso que é complicado para que eu diga a você de onde eu venho. Nem mesmo consigo me lembrar! Tenho visões, flashes, mas nada de concreto...

Seto não teve sua pergunta respondida, mas conseguiu dormir mais tranquilo depois dessa conversa. Provavelmente, o fato de que Kisara estava destinada a acompanhá-lo para sempre havia deixado-o aliviado...

Daquele dia em diante o mais velho dos Kaiba passou a olhar a moça com outros olhos.

Entrementes, Joey também tentava manter diálogos com Rika. Ela agora estudava junto com ele, Yugi, Téa, Tristan e Bakura.

— Rika, você sabe o que foi feito da minha carta do Dragão de Olhos Vermelhos? – perguntou ele, tentando ser educado.

— Sei, ela está comigo aqui – e ela tirou-a do bolso.

— Hã? Como? Como ela estava aí todo esse tempo?

— Ué, seu tolinho, desde que vocês me soltaram que ela está comigo, apenas não está mais no mesmo corpo que eu! Use-o bem, OK?

Ela deu um beijinho no rosto de Joey, que corou e olhou abobadamente para sua carta recém-recuperada.