– Ele fez o que?


– Firewhisky. Bebeu em cima de mim.

Neville se dobrou de tanto rir, enquanto Ginny batia as cinzas do cigarro em um cinzeiro cujo formato remetia a uma grande concha.

– Eu estava p... com o Harry, aí acabei enchendo a cara e... Não sei porque fiz isso. – ela concluiu, um tanto constrangida.

– E agora?

Ginny deu um novo trago e abraçou os ombros do amigo.

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– Ah não. Me conta sobre você e o Dean.

You could wait for a lifetime


Harry não era idiota. Ele sentia o cheiro de nicotina em torno dela. Via marcas arroxeadas pelo corpo pálido. Rastros. Aquele sujeito deixava rastros e tal qual mágica, a noiva tornava-se muito mais interessante. E Ginny estava gostando disso.

To spend your days in the sunshine


Mal conversavam. Não era conversa o que ela queria com Draco. Ação. Não o amava, mas dois meses de encontros furtivos criaram algum tipo de laço, uma dependência em trocar a fumaça suja que infestava os pulmões de ambos. Agora ela tinha na mão um copo de alguma bebida trouxa e mais um cigarro. Ela esperava o que ele, de uma hora para outra, quis conversar.

– Ele sabe? – Draco perguntou, observando-a vestir sua camisa de linho e desfilar com ela pelo quarto. Malfoy não pode deixar de pensar que Weasley jamais vestira algo tão bom.

– Deve saber, mas não se importa, porque ele farejou seu rastro.

– Como isso? Que idiotice... – era até engraçado o modo como ele puxava a conversa e então se enchia com aquele ar desdenhoso como se realmente não quisesse falar do assunto.

– Você não disse que ele era obcecado por você na escola?

Draco deu de ombros. Mas era verdade que se Potter soubesse, tudo ficaria mais interessante. Na verdade, se desde o principio fosse a garota de qualquer outro cara, ele mal teria se sentido propenso a continuar.

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