Ela está completamente nua sob os lençóis velhíssimos daquela espelunca. Os olhos castanhos muito abertos e contornados por maquilagem assistem o rapaz recolher as vestes espalhadas pelo chão.

– Já vai? – a moça ruiva pergunta, lânguida, deitando de modo que os lençóis evidenciem suas curvas. Ela sabia que era muito atraente.

– Você tem algum problema, Weasley? – O rapaz, Draco Malfoy era seu nome, jogou para a moça as roupas dela – Vista-se e espere eu ter dasaparatado para sair. Espero que você não conte isso para ninguém.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Ela riu e tateou o criado-mudo, em busca da carteira de cigarros.

– Ei! Isso é meu! – Ele resmungou, vestindo o cinto.

– Ah, cale-se! – Ginny Weasley acendeu um cigarro com um pequeno feitiço. Completamente nua, agora envolta por fumaça. – O que foi?


Ela soprou aquela massa de alcatrão queimado contra a face de Draco. Mas ele não tossiu. Apenas aspirou a fumaça e tomou o cigarro das mão dela. Depois de dar um longo trago, apagou-o no canto do criado-mudo. Ficou uma marca.

– O que foi? – Ela perguntou de novo, encarando-o.


Malfoy cerrou os dentes, tocando toda a parte que podia alcançar do corpo da moça. Logo estava novamente despido. Beijaram-se até desaparecer aquele gosto nojento do fumo.

– Ah!


– Diga que ele nunca fez desse jeito.

– Ele nunca... Nunca... – Ginny gemeu baixinho, contra o ouvido de Malfoy. Ainda havia muito tempo até que Harry resolvesse voltar para a Toca. Até ela própria resolver voltar.

Como fora chegar a tal situação? Gemeu de novo quando Malfoy passou a língua por entre suas coxas.