Eu sou o Sasuke-kun e você tem que me amar.

Especial do dia das crianças.




Câmera ligada:

— Yo minna-san! Olha só quem está de volta... — sorriu e logo desfez o sorriso, ficando com uma cara assustadora. — Eu estou revoltado, EXTREMAMENTE REVOLTADO! — fez uma cara mais feia ainda. — Aquele animal chamado Uchiha Sasuke se esqueceu... ELE SE ESQUECEU DO DIA DAS CRIANÇAS! É isso o mesmo o que vocês leram, ele ESQUECEU literalmente! — agarrou os próprios cabelos arrancando alguns fios presos por entre dedos, com seus olhos emanando puro ódio. — Mas enfim... Até mais pessoal, pois eu vou estar muito ocupado nas próximas horas, preparando a minha vingança contra aquele infeliz desalmado... Mwahahaha! — afirmou decidido e riu maleficamente.

Desligou a câmera.

(...)

No dia anterior...

Após ter passado alguns dias no apê de Itachi, o chibi retornou à sua residência perdida na floresta ao lado de Sasuke, que havia voltado de sua missão com o time Taka.

Os dois estavam em casa em plena tarde de sexta-feira, pois era feriado e a chibi high school estava fechada e o moreno já havia terminado todas as missões acumuladas com o seu time nos dias anteriores.

— Droga, o outono está começando... Sinto-me tão lento nessa estação! — resmungou o maior jogando-se sobre o sofá, no qual um certo alter ego que estava deitado, voou para a poltrona por causa do impacto da bunda do outro sobre a almofada.

— Aff, isso foi perigoso... — engoliu a seco, ajeitando-se sobre a poltrona e passando a olhar para o teto. — Né, Sasuke-kun... — começou a falar sem fitar o outro.

— Hum? — indagou apanhando uma revista sobre a pequena mesa de centro da sala e começando a folheá-la, desinteressadamente.

— Você sabe que dia é amanhã? — inquiriu ansioso.

— Hum... Amanhã é... Sábado? — sugeriu impassível, entretido com algumas imagens dos modelos mais modernos de katanas da temporada.

— Báh, eu sei que é sábado... O que eu quero perguntar é que, você sabe o que tem de especial neste sábado? — indagou curioso.

— Hum... — o moreno pensou por alguns segundos — Nossa, é mesmo! — ele se levantou abruptamente do sofá e olhou para o chibi. — Obrigado por me lembrar, eu já estava me esquecendo do que ia ter amanhã! — ele agradeceu esboçando um sorriso sincero de forma que fez com que o alter ego até se assustasse.

— N-Nossa Sasuke-kun, você está tão feliz assim com o dia de amanhã? — inquiriu surpreso e sorriu também. —Nháaa... O que será que ele vai me dar de presente?— perguntou a si mesmo mentalmente.

— Claro, aliás, já estou indo para evitar filas! — avisou correndo até o quarto.

— Filas? Você vai a alguma loja grande, Sasuke-kun? — questionou confuso.

— Lógico! — apanhou a carteira sobre a cômoda e voltou para a sala, aproximando-se da porta. — Se eu não for rápido amanhã estará esgotado, aliás, passarei a noite fora de casa então te cuida e não bote fogo na casa! — alertou eufórico.

— CALMA aê! Porque você vai passar a noite fora de casa? — indagou irritado.

— Ora monstrinho, amanhã é sábado e por causa de um feriado “dia não sei de quem” a loja shinobi mais popular do país vai dar descontos de até oitenta por cento, e tipo, to precisando renovar os meus equipamentos ninjas e alguns pergaminhos também... — notificou com os olhos brilhantes e saiu correndo da casa.

— O QUE? Seu filho da mãe! — o pequeno vociferou descendo da poltrona. — Você esqueceu qual é o feriado de amanhã? — perguntou aos berros, mas o moreno nada ouviu e logo desapareceu em meio à mata. — MALDIÇÃO! — o chibi foi até a porta, fechando-a com violência e sentou-se no chão, abraçando as pernas, entristecido. — “Amanhã é o dia das crianças Sasuke-chi, te darei um presente muito bonito”... — o menor com lágrimas nos olhos imitou a voz do maior dizendo aquelas palavras para si mesmo, como se imaginasse a cena. — Droga, Sasuke, droga... Você pisou na bola de novo! — começou a chorar magoado.

Logo aquela tarde de sexta-feira se findou e a noite sombria chegou para o pequenino que dormiria sozinho naquela casa perdida no meio da floresta.

Com os olhos inchados e cansados de tanto chorar o mini Uchiha se levantou do chão frio e caminhou até a cozinha, acendendo a luz do cômodo com o cabo de uma vassoura, assim que adentrou o mesmo:

— Que fome... — foi até a geladeira e a abriu. — Incrível, só tem água nessa porcaria... O Sasuke-kun se esqueceu também de fazer compra? — indagou-se enraivecido e escutou o estômago roncar alto. — Merda... Eu to faminto! — passou a mão sobre a barriguinha e suspirou, fechando a porta do refrigerador.

De repente ele começou a escutar o som de pingos de chuva caindo em terra e correu até a sala para subir nas costas do sofá e olhar pela janela:

— Vish... — notou alguns relâmpagos no céu. — Vai ser uma tempestade? — indagou-se chocado e foi até a porta, abrindo-a e sentou-se na soleira da mesma, observando a chuva aos poucos ganhar força.

Alguns minutos depois, o chuvisco tornou-se uma bruta queda d’água e o pequeno ainda sentado na porta, avistou uma jovem correndo por entre a mata, em frente a sua casa e rapidamente a mesma, que carregava algumas sacolas, subiu os degraus e escondeu-se sob o teto do alpendre da casa do Uchiha, sem notar o pequeno ali:

— Olá moça! — ele saudou olhando fixamente para ela.

— Hum? — a jovem olhou para baixo e avisto o alter ego. — O-Olá, desculpa ter me abrigado aqui no seu alpendre sem permissão é que a chuva começou de repente e eu estava voltando do supermercado... — justificou a garota acanhada.

— Tudo bem, não tem problema! — sorriu tranquilamente e voltou a olhar para o céu, que começou a relampear. —Droga, pelo visto vai começar a trovejar e eu estou sozinho... Prevejo que vou me borrar todo essa noite!— pensou engolindo a seco.

— Obrigada chibi-chan! — ela agradeceu sorrindo simpaticamente.

— N-Não há de que... Espera, se você passou por aqui para ir ao supermercado, quer dizer que você mora aqui por perto? No mato? — indagou um pouco contente.

— Não, eu moro na cidade! Só estou hospedada na casa de uma tia minha que mora em um vilarejo por aqui perto, pois amanhã é o dia das crianças e eu levei a minha filhota para passar o dia brincando com os filhos dessa minha tia! — contou amigavelmente.

— Incrível! — os olhinhos dele brilharam, olhando-a admirado.

— Hãn? Porque essa reação? — ela indagou agachando-se perto do menor.

— Ah... É porque m-meu, bom, meu “pai” esqueceu que amanhã é o dia das crianças e sumiu, dizendo que passaria a noite fora de casa... — contou enfadado, olhando para o lado.

— Hum... — ela escutou o estômago do chibi roncar alto e ele corou envergonhado. — Né, essa chuva pelo jeito vai demorar a passar... — ela olhou para o céu que relampejava incansavelmente. — Então, sabe, caso não seja um incômodo... Você poderia deixar eu me abrigar em sua casa até o temporal acabar e eu posso cozinhar algo para você comer, que tal? — ela mostrou as sacolas que tinha em mãos.

— S-Sério mesmo, moça? — o pequeno inquiriu com os olhinhos marejados.

— Claro! — ela sorriu docemente.

— Kyah... Entre, entre, entre... — ele se levantou e foi empurrando-a pelo calcanhar, para dentro de sua casa.

Assim que garota adentrou a sala, retirando os sapatos sobre o tapete posto à soleira da porta, a luz do cômodo revelou nitidamente as suas feições que, sob a escuridão da noite do lado de fora, não dava para ser notado.

Nossa, que bonita... Me parece tão familiar!— o menor admirou-se em pensamentocom os cabelos róseos da jovem, aparados à altura dos ombros e os olhos verdes intensos.

— Né, fofinho... Você poderia me mostrar o caminho para a cozinha? — ela inquiriu atenta.

— Ah, sim... Venha comigo! — ele a levou até o cômodo.

— Hum... Vejamos então... — ela colocou as sacolas que trazia consigo, sobre a mesa e começou a retirar alguns alimentos. — Eu comprei batatas; cenouras; berinjelas; leite; ovos... — ela enumerava pondo-os em sequência sobre a mesa. — E por fim... Tomates! — ela finalizou, colocando as mãos na cintura, pensativa.

— TOMATES? Miam, miam... — o chibi que havia acabado de subir na mesa, avistou com água na boca.

— Ora, então você gosta de tomate? — ela perguntou simpática.

— Uhum, é a minha comida favorita! — contou com olhos brilhantes.

— Bom, então farei um ensopado de tomate no capricho! — ela avisou descontraída.

— Yay... Posso te ajudar? — perguntou com carinha de cão abandonado.

— Claro que pode! Vamos juntos fazer o ensopado mais delicioso de todo o mundo shinobi! — ela expôs com chamas nos olhos, apanhando a faca logo em seguida.

— Certo chefia! — o chibi concordou e começou a fatiar alguns legumes sobre a tábua de madeira, ao lado da rosada que, rapidamente, descascava algumas batatas.

Após vinte minutos de preparação, o jantar já estava terminado e esperava quentinho sobre a mesa:

— Nháaa... Que cheirinho gostoso! — gritou o menor indo se servir.

— Você tem razão, está cheirando bem mesmo! — ela aprovou sentando-se à mesa e pegou a colher da mão do pequeno, que mostrava dificuldades em apanhar a comida. — Deixe que eu coloque o ensopado para você, fofinho! — ela sugeriu servindo o pequeno.

— A-Arigatou... — ele agradeceu acanhado. —Que pessoa gentil, ela consegue ser mais amável que o tio Itachi...— pensou enquanto levava a primeira colher à boca. — KYAH! — gritou eufórico.

— O que foi? Você se queimou? — a garota indagou preocupada.

— Não! É que essa é a coisa mais gostosa que já experimentei em toda a minha vida! — ressaltou emocionado.

— Ah... Q-Que bom, né! Isso significa que nós fizemos um bom trabalho juntos aqui na cozinha! — ela comentou alegre. —Que sensação estranha, esse alter ego me parece familiar, mas de onde será que eu o conheço?— questionou-se em pensamento.

— É tudo graças a você moça! Não sei nem como agradecer por ter feito o jantar para mim! — esboçou um meio sorriso temeroso.

— Imagina... Você me salvou da chuva! Eu diria que agora estamos quites?! — ela contou tranquilamente.

— Mas né, essas coisas que você comprou... Não estava levando-as para a casa da sua tia? — perguntou preocupado.

— Não tem problema, eu comprei apenas para emergências... No entanto, amanhã eu posso ir no mercado outra vez! — ela advertiu suavemente.

— Hummm... — o pequeno prosseguiu comendo.

Após alguns minutos ambos terminaram a refeição e a rosada retirou a mesa, lavando a louça rapidamente, afinal, haviam sujado pouca coisa e logo em seguida ela caminhou até a sala:

— Bom, pelo visto a chuva já diminuiu! — ela observou e abriu a porta. — Então acho que não posso mais te incomodar aqui, portanto, já vou ir andando... — foi interrompida pelo grande estrondo provocado por um trovão.

— Kyahhh! — o pequeno gritou, agachando-se e abraçando as próprias pernas.

— Hãn? Você tem medo de trovão, pequenino? — ela inquiriu preocupada, fechou a porta e aproximou-se do menor.

— Uhum... S-Só um pouquinho! — confessou recuperando-se do pavor.

— Né, eu ainda estou um pouco molhada por causa da chuva... Posso usar o seu banheiro? — perguntou receosa.

— S-Sim, pode usar... — ele olhou-a mais calmo.

— Hum... Então vamos! — ela pegou o pequeno na palma da mão e começou a caminhar.

— Hãn? Onde você está me levando? — perguntou assustado.

— Ué, devemos tomar um banho antes de dormir! — avisou séria.

— Hãaan? M-Mas, não é você quem vai tomar banho? — inquiriu confuso.

— Báh, nós vamos tomar banho! — ela sorriu marotamente. — Né, onde fica o banheiro? — perguntou curiosa.

— Hum, fica no quarto... — apontou para a porta.

Uau, que quarto organizado... Esse cheiro me é bem familiar! De quem será?— pensou e logo alcançou o banheiro, adentrando o mesmo.

A rosada colocou o chibi sobre a pia e começou a se despir, ficando apenas com suas peças de roupas íntimas:

— ESPERA! Você estava falando sério quando disse que íamos tomar banho juntos? — o chibi indagou arregalando os olhos, chocado.

— Claro! Aliás, aonde você guarda os seus brinquedos? — perguntou atenciosa.

— N-Nessa prateleira ao lado do espelho... — apontou tímido.

— Hum... — ela apanhou alguns patinhos de borracha e barquinhos de plástico. — Hey, tire suas roupas também! — ela sugeriu levando suas mãos até o pequeno e arrancando suas roupas.

— KYAH! Não me olhe! — ele corou violentamente, cobrindo o corpo com as mãos. — Você é uma menina, embora eu ainda esteja de cueca, isso ainda assim é vergonhoso! — contou extremamente acanhado.

— Ah, fala sério... Você é um bebê ainda! — ela expôs, seguindo até a banheira e ligando a torneira e após alguns minutos, a rosada jogou todos os brinquedos dentro d’água morna e sentou-se lá dentro também, junto com o chibi que logo se esqueceu da vergonha.

— Nháaa... Eu vou montar neste pato selvagem! — gritou se sentado sobre o patinho de borracha que era enorme perto dele.

— Cuidado, pois toda a família deste pato selvagem está chegando para tomá-lo de você! E estão muito furiosos! — ela contou empurrando alguns patos até o menor.

— Haha, eu sou o um “nobre rei montador de patos do mundo subaquático”! Jamais serei pego por estes amadores... — contou confiante e começou a remar com os pés, para deslocar-se sobre a água.

Os dois ficaram quase uma hora brincando dentro da banheira, entretanto, logo a garota avistou o pequeno bocejar e saiu d’água levando ele consigo.

— Que maneiro... — o chibi olhou para as próprias mãos. — Eu estou todo enrugado! — gargalhou após aquela observação.

— Pois é... Ficamos tempo demais n’água! — riu também e ela passou a secar cuidadosamente com a toalha, os pequenos fios de cabelos negros do alter ego sentado sobre a cama.

Alguns minutos depois, o pequeno já dormia sobre a enorme cama de seu “dono”, ao lado da jovem de cabelos róseos que acordada, fazia leves cafunés no chibi:

Ele já dormiu!— ela pensou e se levantou da cama. — Bom, não sei de quem é essa roupa que ele me deu para vestir, mas não posso levá-la comigo! — ela concluiu seguindo até suas roupas molhadas sobre a escora de uma cadeira e vestiu-as novamente, guardando a blusa e calça que usara até poucos segundos atrás, de volta em seus lugares, dentro do guarda-roupa.

Cuidadosa, ela foi até o pequeno que dormia profundamente e deu-lhe um rápido beijo na cabeça:

— Arigatou, chibi-chan! Até mais... — sussurrou esboçando um leve sorriso e colocou um pequeno embrulho sobre o travesseiro, ao lado dele.

Sorrateiramente a jovem deixou o quarto e seguiu até a porta da sala, abrindo-a de forma que não fizesse barulho e tomou o rumo do vilarejo onde a sua pequena “alter ego” de cabelos róseos esperava por ela.

No dia seguinte o pequeno acordou contente, mas quando notou que estava sozinho ficou chateado e instantaneamente ficou furioso.

— MALDIÇÃO! Nem perguntei qual era o nome dela... Estou sozinho novamente, cadê aquele desgraçado? Hoje é dia das crianças e ele deve estar lá naquela maldita loja... — rugiu se levantando de forma que não avistou o pequeno embrulho ao seu lado e posteriormente desceu da cama.

A manhã logo se findou e o pequeno que planejava a sua vingança, no início da tarde ouviu passos rangerem a madeira do chão, em direção ao quarto:

— Droga, eu não consegui pensar em nada... Mas eu não vou deixar barato! — concluiu decidido e correu até o quarto. — SASUKE, PARADO AÍ! — gritou notando que o moreno já havia adentrado o banheiro. — Merda... Vou ter que esperar ele sair de lá para dizer umas boas verdades! — caminhou até a cama, subindo na mesma e sentou-se de braços cruzados, nervoso.

Entretanto, em um momento ele notou um embrulho sobre o travesseiro e caminhou até ele, abrindo-o a seguir:

Para Sasuke-chi...— ele leu mentalmente o envelope e retirou o bilhete. — Feliz dia das crianças... — leu em voz alta. — Essa letra é do Sasuke-kun... — desembrulhou o presente e percebeu que era um cavalo de brinquedo, pequeno, do tamanho ideal para o chibi. — Kyahhh, o Sasuke-kun não se esqueceu de mim! — começou a chorar arrependido. — E eu estava pensando tão mal dele... — martirizou-se aflito. — Quando ele vir aqui, eu lhe darei um abraço! — decidiu sentindo o peso do remorso.

Enquanto isso, o rapaz dentro do banheiro observava um pequeno pingente em forma de tomate de pelúcia, pendurado por entre seus dedos:

— Caramba, se eu não tivesse chegado hoje mais cedo e avistado esse pingente dentro daquele embrulho que continha um bilhete escrito “feliz dias das crianças”, provavelmente eu jamais me lembraria de que hoje era esse feriado... Mas enfim, a letra daquele bilhete não era do monstrinho, nem do meu irmão ou do chibi rolha de poço... Quem será que deixou esse pingente de presente para o monstrinho? — inquiriu-se curioso. — Mas eu gostei dele, vou ficar com ele pra mim... Já que o chibi nem reparou nele! Provavelmente ficará muito bom preso à minha katana... — comentou levando o objeto próximo ao nariz. — Esse cheiro é tão familiar, nostálgico, sei lá... Espero que demore a acabar! — sorriu cheirando o pingente.

Sasuke havia realmente se esquecido daquela data tão especial para o nosso querido Sasuke-chi, mas devido ao presente que uma certa rosada havia deixado para o pequeno, o moreno lembrou-se da data e presenteou o chibi que provavelmente jamais iria saber que aquela jovem de cabelos róseos, tão amável, havia lhe deixado um presentinho e iria se sentir culpado por ter pensado mal do maior, por muito tempo.

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