I Can Wait Forever

Capítulo 31 - Damon & Stefan X Elena & Olivia


POV Olivia

Sim, definitivamente minha filha estaria morta quando eu a encontrasse, tinha que admitir que ela tinha o mesmo espírito livre que eu e Damon tínhamos, não gostava das regras queria viver por ela mesma, mas, o que ela estava se esquecendo nessa história é que eu tinha mais de mil anos e ela tinha apenas 15 tecnicamente.

Estávamos em outro barco, indo atrás deles na ilha já estava escuro, Caroline e Tyler estavam cada vez mais preocupados com Brian já que ele se transformaria na lua cheia, graças ao seu autocontrole Tyler não iria fazer isso hoje.

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Stefan era quem dirigia e Elena estava ao seu lado, eu e Damon estávamos nos fundos olhando a lua no céu, a lua cheia.

Damon estava agoniado de saber que eles estavam em uma ilha cercada por outros vampiros e ainda com um adolescente lobisomem que iria se transformar.

Mal imaginavam Stefan e Damon, que Brian e Rachel namoravam e nem se quer passava pela cabeça do Stefan que Liz namorava Ian, e que o mesmo estaria hoje.

Apenas quem sábia desse pequeno segredo, éramos eu, Caroline e Elena, porque até mesmo Bonnie desconfiava, mas, nunca perguntava sobre o assunto.

Sabíamos que se eles soubessem nos matariam.

Finalmente chegamos à ilha e já conseguimos ouvir o barulho da festa e a ver o barco de Brian no porto.

Stefan estacionou o barco e nós descemos, ouvimos um grito estridente eu e Caroline nos olhamos e pensamos no pior.

-Nós vamos procurar lá dentro – disse Stefan.

-Eu vou com você – disse Jeremy.

-Está bem, nós procuramos aqui fora – disse Damon.

Então nós começamos a andar para o outro lado da ilha, onde tinha a praia.

POV Rachel

À noite fora tomando conta o dia lindo que estava à lua cheia já estava em seu pico.

Podia jurar que tinha escutado a voz da minha mãe, mas, acho que eu apenas estava imaginando coisas idiotas novamente.

-Você tem que ir Rachel – rosnou Brian se contorcendo.

-Mas… - tentei protestar.

-Agora Rachel – gritou ele.

E então eu me levantei, mas, Brian se transformara em tempo Record e embora eu já estivesse correndo para ir para procurar a Liz ou a Sarah, por puro instinto Brian corria atrás de mim na sua forma mediana de lobo.

Corria o suficiente para me cansar, mas, como sou uma hibrida não corro como meus pais e sim como uma humana, corria olhando para trás vendo o lobo cinza correndo atrás de mim.

E então parei por um minuto em cima de uma pedra quando ele saira de vista, mas, então de repente ele aparecera e uma de suas patas passara sobre o meu braço abrindo dois cortes que já sangravam e então por conta disso perdi o equilíbrio e cai torcendo meu pé o melhor o quebrando.

Depois de dar um grito estridente, cai no chão gemendo de dor de ambos os lados, e então eu ouvi a voz de Tyler e de Caroline e meu coração só parou quando eu ouvi meus pais me chamando.

-Rachel? – chamou meu pai.

-Me ajuda – choraminguei.

Enquanto Tyler que era um hibrido forte tirara o seu filho de cima de mim e o levara para longe com Caroline que pediu um desculpas silenciosamente a minha mãe.

-O que aconteceu? – perguntou minha mãe se agachando ao meu lado.

-Ele me mordeu – gemi – acho que quebrei meu pé.

Meu pai então me pegou no colo e eu chorava de dor, meu corpo inteiro parecia amolecer.

-Dói muito pai – chorei.

-Eu sei princesa, vamos para casa – disse meu pai carinhoso.

-Dói de mais – disse chorando – Por favor faça parar.

-Calma, querida, vamos voltar para casa primeiro – disse minha mãe.

Então carregada pelo meu pai e com o rosto cheio de lágrimas de dor escondido em seu peito nós andamos até a praia onde outro barco estava estacionado, tia Elena e tio Stefan já estavam com Liz e tia Bonnie e tio Jeremy com Sarah.

Sarah estava de cara feia, mas, Liz chorava um pouco mais assim que me viu ela correu, e colocou sua mão quente em meu braço.

-O que aconteceu Rachelzinha? – perguntou.

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-Brian a mordeu – disse minha mãe e ela e tia Elena apenas trocaram olhares de piedades.

-Vamos para casa querida – disse meu pai.

Nós entramos no barco e fomos para casa.

-Cadê o Brian? – gemi.

-Por hoje, apenas me obedeça – rosnou minha mãe.

POV Olivia

Estávamos em casa, Damon estava comigo no quarto de Rachel e até mesmo Elena, Stefan e Liz estavam nele, ela estava muito mal, estava pálida e mal falava.

-Sabe que isso é consequência da sua irresponsabilidade? – questionei.

-Me desculpa mãe, apenas faça parar – implorou chorando.

-Temos que falar com o Kol – disse.

-Ele está vindo – disse Damon.

[…]

Kol chegou a afobado ao lado de Katherine, logo ele deu seu sangue a Rachel como da vez em que fora mordida, já que para curar mordida de lobisomem basta ser um original, só que eu não podia ajudar por ter o lado bruxa.

-Eu saio para dar uma volta e quando volto você é mordida por um lobisomem? – brincou Kol.

-Isso não tem graça tio Kol – rosnou a pequena de dor.

-Claro que tem gente desobediente só se ferra – disse Katherine.

-É exatamente isso que acontece – sorriu Kol.

-Por favor, tio Kol faça isso parar – gemeu.

E então Kol cortou seu próprio braço e deu o sangue a minha filha, que logo voltou à cor normal e voltou a falar sem ofegar.

-Obrigado tio Kol – disse ela se pendurando no pescoço de Kol e o beijando.

-Então eu não ganho beijo? – brincou Katherine.

-A tia Kath, claro eu ganha – disse ela beijando a tia.

-Trouxemos uma coisa para você e para a Liz – disse Katherine.

-Tia, se importa se me der amanhã? Eu só quero dormir, ainda dói – gemeu.

-Está bem querida, nos vemos amanhã – disse Katherine lhe dando um beijo na testa.

-Acho que se eu fosse você não melhoria tão cedo – disse Kol sorrindo.

-Por quê?

-Lembra-se do papai? – perguntou ele rindo.

-Tio – gemeu Rachel.

-Tchau lindinha, amanhã nos vemos – disse ele beijando ela e saindo do quarto junto a Katherine.

Elena que era mais habilidosa, mesmo que aos gritos de Rachel, colocou uma bota ortopédica preta em seu pé que estava mesmo quebrado, parecia uma bota e não havia faixas.

Depois de tomar remédios e levar alguns pontos no braço, já que ela não se recuperava como nós vampiros, estava com um curativo e tomara um banho tirando o sangue.

Com o pé esticado em cima de vários travesseiros, ela ainda murmurava palavrões por causa da dor, mas, ao menos agora estava dormindo serenamente, apagamos as luzes e saímos do seu quarto.

-Acho bom você não pensar de sair desse droga de quarto tão cedo mocinha – disse Stefan a Liz.

-Mais pai… - tentou protestar.

-Mais pai nada você me desobedeceu saindo com aquele cara, eu tinha lhe dito a única coisa que eu precisava era ficar em casa, você é uma criança e está de castigo até segunda ordem – disse Stefan.

-Mãe, diz alguma coisa – gritou à pequena.

-Apenas vá para o quarto Alice – disse Elena – Depois nós conversamos querida.

Então minha bolinha entrou batendo os pés no chão e depois bateu a porta com força e lá dentro ficou.

E então nós quatro fomos no sentar na sala já que Jeremy e Bonnie estavam dando uma bronca em outro lugar em Sarah, ao que parecia minha sobrinha tinha aprontado mais algumas coisas que não sabíamos.

Estava ao lado de Damon e Elena ao lado de Stefan.

-Rachel está melhor? – perguntou minha irmã.

-Ainda está morrendo de dor, afinal ela quebrou o pé e ainda tem dois cortes para ela se recuperar – disse.

-Não sei o porquê ela estava com aquele irresponsável daquele moleque o Brian – rosnou Damon – Onde essa menina estava com a cabeça?

-E eu não faço idéia como Alice ainda falava com aquele inútil do Ian, se ela começar a querer ser madura de mais mudamos ela de escola – disse Stefan.

-Apoiado irmão – concordou Damon.

Eu e Elena apenas nos olhamos, porque sabíamos dos motivos de tudo aquilo.

-O que estão escondendo? – questionou Stefan.

-Nada – respondemos juntas.

-Sabe alguma coisa sobre o motivo de ela estar com o Brian?

-Amor, eles são um pouco além de primos…– disse baixo.

-ELES O QUE? – gritou Damon.

-Calma Damon, ela só…

-Ela só o que Olivia? Você está ficando louca?

- E você Elena? – perguntou Stefan.

-Ela está feliz com aquele garoto Stefinho, eles são só jovens – disse minha irmã.

-Vocês sabiam de tudo isso menos nós dois? – rosnou Damon.

-Você não entenderia Damon surtaria, quando se trata de Rachel você quer protege lá de mais – disse – Ela tem nosso DNA, é decidida e forte você acha que alguma coisa impede nossa filha? Ela sabe os caminhos que quer tomar Damon.

-E você acha normal sua filha namorar alguém da família dela, ainda mais aquele cachorro? – disse – Ela é uma criança Olivia, apenas tem aparecia de mais velha, você sabe disso, ela não está pronta para nada disso.

-Eles não são parentes – disse nervosa – Você não faz nem idéia do que a Rachel é capaz, se você não confiar nela, como quer que ela confie em você Damon?

-E você Elena, sábia que ela estava saindo com aquele vagabundo? – perguntou Stefan notando que ambas sabíamos que coisa que eles nem imaginavam.

-Faz alguns dias amor, eles são jovens e…

-E se ela engravida? – questionou – Você já contou a ela que também é uma hibrida, já contou de quem ela é mesmo filha? Sabe que ela morre se engravidar, sabe que Bonnie disse que isso é impossível para ela ou para Rachel.

-Vocês estão exagerando – disse – Elas não estão matando ninguém, não estão em perigo, é apenas amor, elas estão com os hormônios a flor da pele querem viver a vida, como nós vivemos.

-Eu achei que você não mentiria mais para mim Olivia

-Eu não quero mentir para você Damon, eu o amo mais que tudo nesse mundo, me desculpa…

-Mentir sobre minha filha – disse baixo.

-Ela também é minha filha – rosnei.

-Mas, você não sabe educa lá como deveria, você deixa ela fazer exatamente tudo o que quer.

-Eu sei muito bem cuidar da minha filha, se você não sabe já fui mãe duas vezes.

-E nos vimos como Isobel terminou, a vampira loca que se matou e outro que nem ao menos viveu muito, eles acabaram mortos e isso não vai acontece com Rachel

-Damon, quem é você para dizer alguma coisa? Viveu a vida inteira como uma idiota, agora quer me dar lição de moral, porra, você não sabe nem ao menos o que está falando.

-Olivia … - rosnou.

-Ela apenas está amando…

-O primo aquele cachorro – gritou.

-Brian é um bom menino – disse.

-Um bom menino que quase a matou

-Mas, não a matou…

-Ela tem o mesmo jeito da mãe – rosnou.

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- O que quer dizer com isso?

-Inconsequente, apenas faz sem pensar, ela está querendo algo com alguém da família dela, isso é familiar para você? Klaus, Elijah? Esses nomes te lembram alguma coisa?

Novamente Damon havia me destruído, com o meu passo, embora eu achasse que ele já havia esquecido isso.

-Não preciso mais discutir com você – rosnei.

-E você Elena? – rosnou Stefan

-Ela está bem Stefan – disse Elena nervosa.

-Ela não sabe o que quer e se você não vai ensinar eu vou

-Mas, meu amor…

-Mais nada Elena, você não teve mãe então seja uma para sua filha, não faça ela se sentir órfã – rosnou.

-Como você sabe de alguma coisa Stefan? Viveu a vida inteira tentando se arrumar, como sabe como e ter uma mãe ou ter uma família? Você é um egoísta, um estripador idiota, pensa, se você não vai confiar na sua filha, vou aconselhar lá a não confiar em você também. – disse Elena.

Na mesma hora as feições de Elena mudaram para triste.

-Acho que você duas não cresceram, se não sabem criar a filha de vocês nós vamos manda lás para Londres em um colégio interno – disse Damon.

-Só sobre o meu cadáver – rosnei – Eu não reconheço você Damon.

-E sobre o meu – rosnou Elena – Eu também não sei quem é você Stefan

-Então considerem-se mortas – disse Stefan.

E então ambos saíram da sala, eu e Elena saímos para fora e nos sentamos na areia da praia.

-Acha que estamos erradas? – perguntou.

-Eles se esqueceram de como era quando nós os conhecemos – sorri fraco.

-Stefan nunca falou comigo daquele jeito…

-Eles são protetores de mais em relação a essas meninas

-Eles esqueceram-se de como é ser adolescente.

-Damon me chamando de vadia não é novidade, quando ele vai esquecer do meu passado?

-Ele ama de mais aquela garota, assim como Stefan.

-Acha que eles esqueceram de como é amar a gente? – questionei.

-Há como esquecer de como se amar?

-Talvez as pessoas morram porque na verdade não conseguem passar a vida inteira ao lado de alguém.