The Enchanted Voice.

Yang Mei - Clique aqui para saber mais.

A garota abriu a porta e quase gritou. O dormitório estava uma bagunça.

Mei ainda lembrava-se do ultimo pedido de sua avó que havia morrido dois anos atrás: “Realize todos os seus sonhos minha filha, me dê muito orgulho... lute que você irá conseguir o estrelato... ’’ Então, a garota havia se mudado para Seul, morando com uma antiga amiga de infância e se preparando para a audição para a YG – E para sua surpresa, havia conseguido. Sua voz encantava todos que a ouvissem, e o Yang Hyun-Suk não era a exceção. Então, Mei havia saído da casa de sua amiga e se mudado para o dormitório das trainees – E sinceramente, ela nunca poderá te dizer como não ficou louca.

Se não fosse por sua parceira de dormitório Eunyoung, ela seria a mais velha ali. Juntas, as duas cuidavam de sete garotas no total, todas mais novas que elas. Passaram a ser as omma das mais novas – Mei amava isso. Adorava se sentir a omma das pessoas, e todas as garotas admitiam que ela era uma ótima omma substituta, sempre carinhosa, responsável e cuidadosa. Porém, um leve descuido aconteceu quando as mais velhas saíram para ir ao mercado e quando voltaram, era por um milagre de Deus que o dormitório não estava pegando fogo. Mei suspirou fundo.

— O que, em nome de Deus, aconteceu aqui? — Falou alto suficiente para que fosse escutado pelo dormitório inteiro. Viu as garotas aparecerem correndo saindo da cozinha, a fazendo rir.

Até parece que elas têm medo de mim. A mais velha depois de Mei e Eunyoung, Camille, se levantou e olhou como se desculpasse. Era obvio que aquilo não havia sido idéia dela e ela havia sido forçada por alguém – Provavelmente pela terrorista do dormitório, Hana.

— Nos desculpe, unnie — Falou em voz baixa — Nós estávamos tentando fazer calda de chocolate.

A palavra “chocolate” meio que ligou Eunnie, que estava quieta até agora, e ela praticamente correr para a cozinha para ver o resultado da experiência das mais novas. Já Mei olhou assustada para Mille.

— Vocês mexeram com fogo? Camille! — Se controlou para não gritar, mas acabou saindo em mandarim, mas ela sabia que Mille ia entender.

Sushi – Apelido dado graças a sua paixão por sushi – era super protetora com seus amigos. O que aquelas crianças tinham na cabeça? Elas podiam ter realmente colocado fogo no dormitório! Quando Eunnie havia dito “Não coloquem fogo no dormitório, por favor” era brincadeira! Mei começou a cantar baixinho para se acalmar e tentar não abraçar as sete garotas, feliz por estarem vivas. Talvez estivesse exagerando, mas só elas sabiam o quanto aquelas crianças (Elas gritariam “Ya!” se ouvisse os pensamentos de Mei. Elas odiavam serem chamadas de crianças) já haviam aprontado.

— Você canta realmente bem, unnie — Minhye falou, agarrada a um copo de café.

Aquilo fez Mei se lembrar de sua infância. Suas tias sempre diziam que ela havia herdado o talento da avó, a maturidade do pai e a beleza da mãe enquanto suas primas diriam para ela virar cantora para elas poderem se gabar de ter uma prima famosa.

Mei sorriu novamente. Ela iria realizar seu sonho, com toda certeza.