Dark Secrets
Capítulo 14 - Vocês Não São Parecidas [ Bônus ]
Arrastei-me sem fazer ruídos até o outro lado da casa e encontrei Verônica, com a cabeça apoiada nos joelhos chorando tão baixo que se eu não fosse um vampiro não escutaria, me perguntava como ela tinha conseguido chegar lá em cima.
- Verônica? – chamei.
Ela assustou-se e levantou à cabeça, seus olhos estavam levemente avermelhados, mas, ela logo os limpou e visivelmente alterada disse:
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Elena não quis conversar com você?
- Se isso te deixa melhor, eu acabei de brigar com a sua irmã – disse rude.
- Nossa alguém brigou com a preciosa Elena – disse irônica erguendo as mãos para o alto.
- O que você faz aqui? – perguntei mudando de assunto.
- Por favor, volte para se desculpar com a Elena e me deixa em paz?
- Verônica, para de falar na Elena por um momento para de falar na Elena.
- Pelo menos alguém se cansa de falar dela – disse agora triste e menos acida.
Sentei mais próximo de Verônica ela obviamente me olhou feio.
- Então aquela história com Calleb é mesmo verdade? – perguntou.
- É – disse irônico.
- Agora tudo faz sentido – disse sussurrando para ela mesma.
- Tudo o que?
- Nada, Damon nada.
- Eu sou curioso e insistente – disse.
- Quando eu resolvi pintar meus cabelos de loiro ele me bateu tanto que eu fiquei por uma semana na utei – disse séria – Agora eu entendo o porquê, quando loira não pareço tanto com a Elena.
- Como você não morreu? Afinal ele é um vampiro – perguntei com um pouco de raiva por ter feito isso com ela.
- Eu tenho um organismo e ossos mais fortes do que o de um humano normal, como pude ser tão idiota? – disse revirando os olhos.
- Porque você nunca fugiu?
- Fugir para quem Damon? – perguntou olhando para mim.
- Você não parece do tipo quem aguenta desaforo – disse com desdém.
-Você não deveria deduzir minha personalidade pela da Elena – disse.
- Não sei com quem você andou, mas, eu não te conheço direito e sei que mesmo de longe você é diferente da Elena.
- O que ela tem de tão especial?
- Nada que você não tenha – disse Damon.
Fiquei apenas observando aquela curiosa figura e sábia que a garota só parecia com a Elena e nada mais, elas eram diferentes, como ela estava de saia notei em sua perna direita um corte que ainda estava resente.
- O que foi isso? – perguntei apontado para o corte.
- Foi uma semana antes de eu vir para cá
- Aposto que brigava com Calleb
- É algo do gênero – sorriu triste.
- Você nunca voltou para procurar Elena?
- As vezes que voltei ela achou que estava ficando louca e me negou qualquer tipo de ajuda – disse.
- Eu sinto muito – disse assustado por me comover com algo.
- Você dizendo que sente muito? Eu nem lhe conheço, mas, sei não parece esse tipo de pessoa – disse irônica – O que me conta sobre você Sr. Salvatore?
- Muitos séculos insignificantes e jogados por ai – sorri.
- É muito ruim ser imortal?
- Um pouco, quando todo mundo que você conhece morre.
- Eu também não morro – disse ela baixo.
- Não?
- Não, quando eu fizer 18 anos eu vou parar de envelhecer, mas, eu continuo-me machucando como uma humana e diferente de vocês vampiros eu morro.
- Então você não envelhece mais pode morrer?
- É – sorriu de um jeito diferente.
Embora fosse gêmea da Elena, Verônica parecia de longe mais velha era mais decidida, digamos que era até mais desenvolvida fisicamente do que Elena.
- Isso faz parte do ritual que quase matou você? – perguntei baixo com medo de que ela se magoasse.
- Eu não sei Damon, eu nem se quer sei para que serviu e porque eu não morri naquele dia.
- Pense de um lado bom se tivesse morrido nós não estaríamos aqui conversando – disse tentando amenizar sua feição angustiada.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Ela apenas sorriu e apoiou o queixo nos joelhos para ver o horizonte daquele lugar tranquilo.
- Se você quiser conheço uma bruxinha muito boa, ela pode te ajudar a descobrir – disse.
- Bonnie? Acho que ela não me ajudaria e mesmo se ajudasse você acha que vale apena?
- Sempre devemos descobrir o motivo por qual alguém queira nos matar e eu acho que Bonnie te ajudaria sim – sorri.
- Eu vou embora – disse se levantando.
-Já vai para casa? – questionei.
- Não, vou para qualquer cidade por aí o mundo é grande Damon.
-Espera, você diz ir mesmo embora? – disse me ligando.
- Foi um erro ter voltado para cá – disse triste – E além do mais eu não voltaria para a aquela casa e não conseguiria olhar para a Elena sem quebrar a cara dela em milhares de partes iguais e eu não vou ficar em algum lugar esperando que o Calleb me encontre e bem nem preciso lhe dizer.
- Elena vai sentir sua falta – disse.
- Sim ela vai e vai superar como todas às vezes – sorriu – Peço que você não conte a ela.
- Acredite quando se vem a Falls nunca consegue-se ir embora, você não imagina quantas vezes eu quis ir embora daqui.
- Elena te prende aqui – disse ela olhando para baixo.
- Não é algo gravitacional Verônica, você até pode ir, mas, de uma semana a você e tente ir embora.
-Eu não acostumo me apegar a lugares ou a pessoas.
- É porque isso não vale apena
- As pessoas não dão a mínima para quem está a volta delas.
- Só porque elas são sabem como as pessoas ao lado delas são especiais.
Verônica me olhou como se tenta-se decifrar algo em minhas feições.
- Tenho que ir – disse vermelha.
- Vem, vou te ajudar a descer – disse.
- Eu consigo – disse
- Vem se segura em mim.
Verônica agarrou-se em meu pescoço e eu peguei suas pernas sorri e nós pulamos no chão.
- Tchau Damon – sorriu
- Quer que eu te leve em casa?
- Eu preciso… pensar – disse nervosa por algo.
Então minutos depois Verônica desapareceu, continuei para ir de volta para a casa e não demorou muito e eu estava nela. Sozinha naquela casa enorme.
Me deitei no sofá olhando para o teto, aquela menina tinha algo de especial e eu não falava de seus poderes.
Fale com o autor