Juliet já sentia as garras da Fúria rasgando a sua pele, sabia que seria o seu fim. Não teve como salvar o amigo, só atrasar a morte dele. Não se despediu de seu pai, ou de seu amigo Edge. Também não contou para James que estava indo embora. Também não realizou seu maior sonho: o de conhecer a sua mãe. Queria muito saber se era realmente parecida com ela, como John dizia. Queria entender por que a mãe deixara o pai, queria saber sua própria história. Mas tudo isso foi substituído pelo sentimento que ela tinha que fazer algo por Petter, afinal ele era o seu melhor amigo. Mesmo que isso a levasse à morte.

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Enquanto esses pensamentos passavam em sua cabeça, uma coisa muito estranha aconteceu. Um cara, com pernas de bode, girando um cajado, se jogou em cima da Fúria e começou a gritar:

-Morra! Morra! Morra seu bicho imundo do Tártaro!

O garoto acertava pancadas na cabeça do monstro, que gemia alto de dor. Uma dessas pancadas deve ter sido muito forte, pois a professora virou pó.

O garoto meio bode parecia de alguma forma ser bem familiar para Juliet, mas quem poderia ser?

Quando ele se aproximou, Juliet o reconheceu. Edge.