Born To Die - Clato
Capítulo 28
Acordo com uma surpresa. Cato me acordou com uma bandeja com um café farto nela.
– Bom dia flor do dia! - ele diz, me dando um beijo de bom dia.
– Pra quê tudo isso? - pergunto.
– Você se esqueceu? Sério? - ele pergunta sorrindo. - Dia 25 de fevereiro, Clove!
Arregalo os olhos.
– Como que eu esqueci?! - pergunto. - Obrigada. -dou-lhe um beijo. Como o café enquanto ele fica me observando.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Estava bom. - afirmo. Ele sorri, recolhe a bandeja e sai do quarto. Levanto da cama e me olho no espelho. A barriga de 4 meses não marcava tanto.
Troco de roupa e desço para a sala de estar. Minha mãe estava lá.
– Mãe! - digo sorrindo, e a cumprimento.
– Feliz aniversário. - ela com um sorriso calmo. Apesar de minha mãe estar com os cabelos brancos e com o olhar cansado, continuava a mesma mulher generosa, calma e carinhosa como antes. Não virou uma pessoa rabugenta que reclama da vida, ao contrário de meu pai, que por causa do estresse, acabou adoecendo e aí faleceu. - Então eu vou ser avó. - ela diz, encarando Cato. Ah, droga. Sei muito bem o que ela está pensando - que eu não sou mais aquela garotinha e que Cato me "corrompeu" -.
– Estou feliz. - ela diz em um tom alegre. - Já sabem se é menino ou menina?
– Ah, não. Não dá para saber disso ainda. - digo.
– É verdade. Sua mãe velha havia esquecido. Desculpe. - ela responde, pegando um pacote branco com uma fita azul. - Ainda bem que comprei uma cor neutra, certo? - ela diz sorrindo e me entrega o pacote. Sento no sofá, e vejo que Cato estava na cozinha. Abro o pacote.
– Aaaaaaah mãe! Que coisa mais linda! - exclamo. Um pijaminha de bebê branco com detalhes laranja. - Obrigada! - dou-lhe um beijo na bocheca.
– Não sabia o que comprar para você. - ela diz pensativa. Cato chega e ficamos conversando nós três. Anoitece, e então mamãe resolve ir embora. Me estico no sofá e ligo a TV.
– Não. - Cato chega na sala com um terno preto e com o cabelo arrumado. - O dia ainda não acabou. Anda. Levanta daí e vai se arrumar.
Ele me puxa do sofá e automaticamente vou para o banheiro, já com a roupa que escolhi na mão. Tomo um banho e coloco meu vestido preto, um pouco acima dos joelhos. As alças se cruzam no pescoço. Coloco um salto não tão alto preto. Faço uma maquiagem simples e solto o cabelo.
Desço as escadas e vou até Cato. Ele faz um "fiu-fiu" e dou um soco no braço dele.
– Idiota. - digo sorrindo. Ele passa a mão na minha cintura, saímos de casa e vamos de carro até um restaurante.
– Tá querendo me engordar? - digo, saindo do carro. - Sério, porque eu vou engordar com a gravidez, mas vai ser por uma boa causa, agora engordar por causa do marido, aí...
– Nada disso. - ele diz, me conduzindo até o restaurante. Escolhemos uma mesa e sentamos.
– Pra quê isso tudo? - pergunto sorrindo.
– Ah, sei lá né, talvez porque você é a mulher da minha vida? - ele responde. Um garçom chega e nos atende. A comida logo chega, a comemos e ficamos conversando. Bocejo.
– Vamos? - peço. Cato assente, paga a conta e voltamos para casa. Chegando lá, estou tão cansada que vou direto para o quarto. Quando abro a porta, vejo.
– WTF, CATO?! - grito sorrindo. - DA ONDE QUE ISSO TUDO SURGIU?!
– Gostou? - ele pergunta, colocando a mão na minha cintura. - Você nem viu. - ele me conduz para dentro, e consigo ver com clareza. Pétalas de rosa estavam espalhados pelo quarto e com apenas duas velinhas iluminando o quarto.
Olho para Cato e levanto uma sobrancelha para ele. Ele sorri e dá de ombros. Dou-lhe um beijo e tiro seu paletó. Tiro o meu salto alto e o puxo pra cama.
* * *
– Sabia que você é linda como flores na primaveira? - Cato pergunta, tirando uma flor de um vermelho intenso de um arbusto enquanto passeávamos no parque do distrito 2. O dia estava ensolarado, bonito até.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Sabia que você é um bobo? - digo, aceitando a flor que ele ofereceu. - Meu bobão.
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