Querido Diário...

Decisões.


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Eu sentia que iria ter outro ataque de choque, como da última vez que eu vira uma cobra no Clube de Duelos, mas senti alguém tapando meus olhos.

_Desfaça isso agora Parkinson. – era Draco, que havia evitado que eu entrasse em choque. – Anda! Ou eu digo ao Dumbledore.

_Qual é Draco? Deixa eu me divertir um pouco. – reclamou

_AGORA! – gritou ele e pude a ouvir dizendo o contra feitiço que fazia a tal criatura desaparecer. Logo depois ouvi passos se afastando, indicando que ela havia ido embora. – Você está bem?

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_Eu... Não. – disse abraçando-o e segurando o choro. – Obrigada Draco.

_Tudo bem. Não se preocupe, terei uma conversinha com a Pansy. – disse ele afagando meus cabelos – Ela deve estar com ciúmes, apenas isso.

_É deve ser. Mas, ainda bem que você apareceu. – disse dando-lhe um beijo na bochecha

_Eu te salvo de ter um colapso e só o que ganho é um beijo na bochecha? Qual é, pode fazer melhor do que isso. – disse dando uma piscadela.

Então eu o beijei apaixonadamente, estávamos tão concentrados em nós que esquecemos o resto do mundo. Só nos separamos quando escutamos um pigarro.

_Annabelle? Malfoy? – era Rony, ele estava com uma cara de quem não estava entendendo nada.

Olhei para Draco pedindo por ajuda e ele me olhou da mesma maneira.

_O que estão fazendo? – perguntou com uma cara de quem havia visto um fantasma.

_Nós só... Nós só... – nem eu que inventava as melhores e mais convincentes mentiras conseguia sair dessa, ele havia nos vistos se beijando e não tinha como dizer que não era nada do que ele estava pensando.

_Tudo bem, vamos falar a verdade. – disse Draco segurando minha mão. – Estamos namorando Weasley.

_Namo-namorando? – gaguejou

_Sim. Namorando. – respondi

_E por que não nos disse? – perguntou ofendido

_Achamos melhor manter segredo. Afinal somos de casas inimigas e de certo modo primos. – expliquei. – Mas, por favor, Ron, não conte a ninguém a não ser o Harry.

Draco me olhou espantado.

_O que? Harry é meu amigo, você gostando ou não. – disse cruzando os braços – Assim como a Parkinson é a sua amiguinha. – e me dirigindo ao Rony – E então?

_Tudo bem, eu não conto. – disse olhando para Draco com cara de nojo. – Mas, tinha que ser logo o Malfoy? Ele é um... um Malfoy.

_Rony, como você é observador – disse sarcástica. – Acontece, que o amor não se escolhe. Acontece.

_Mesmo assim... Quase me esqueci. As aulas foram canceladas porque a professora Minerva vai passar no Salão Comunal de cada casa para dizer algumas normas novas. – disse – Então vamos logo.

Pegou meu pulso e me puxou para bem longe do Draco.

_Malfoy! Caraca Belle, logo ele? – disse balançando a cabeça como sinal de reprovação.

_Não começa Rony.

Chegamos no Salão Comunal da Grifinória e Rony foi direto ao lado do Harry.

_Não vai acreditar no que essa daí aprontou. – disse apontando para mim com o polegar. – Anda Belle, conta pra ele da sua ótima notícia. – disse com sarcasmo.

_Estou namorando. Com o Draco. –sussurrei para que apenas ele ouvisse.

_COM O MALFOY? – gritou ele e recebeu tapa meu no seu braço.

_Fala baixo tapado. Isso é segredo.

_Segredo? Como? – perguntou chocado

_Ninguém pode ficar sabendo. Não por enquanto. – disse a ele.

Mas, logo tivemos que parar de conversar porque a professora Minerva entrou no salão e pediu a atenção de todos.

_Silêncio, por favor. – ela desenrolou o pergaminho que segurava e começou a ler. – Todos os alunos serão levados por um professor até suas salas de aula. Todos. Sem exceção. Depois das aulas todos deverão voltar para o seus dormitórios e não poderão sair sem o acompanhamento de um professor.

Ela olhou para todos nós com uma cara de pena enquanto enrolava o pergaminho novamente.

_E tem mais. Ou o responsável pelos ataques será apanhado, ou teremos que fechar a escola. – dizendo isso deixou-nos e saiu do salão.

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Todos no salão estavam em um silêncio mortal, um olhando para a cara do outro sem dizer uma única palavra e com cara de assustados.

A escola seria fechada se eu não me entregasse e dissesse que eu que provoquei todos aqueles ataques, que eu era a culpada pela Hermione estar naquele estado? Ou u fazia isso e ninguém mais seria meu amigo, pelo resto da eternidade, ou, eu não falava e fechavam a escola. Isso resultaria em milhares de bruxos sem escola saindo pelo mundo a fora lançando feitiços desenfreadamente. O que eu iria fazer?