Only My Little Clove (Jogos Vorazes)

Stawberry -Capítulo 24


Strawberry. – Capítulo 24


(n/a: parece que to com fome, capítulo passado foi Cereja, agora morango KKKKKK)


Pov’s Cato.



─Clove, acorda. – a balanço de leve nos ombros. Já havia observado demais ela dormindo, estava de madrugada, devemos encontrar os outros o mais rápido possível.



─Facas... – ela murmura, virando-se, ficando de costas para mim.



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─Vai poder usar todas elas se você se levantar, okay? – digo, retirando meu braço por trás de sua nuca, levantando-a a força.



─Faz tempo que não mato alguém... – ela murmura novamente, levantando-se como uma lesma.



─E agora vai poder matar quantos quiser. – digo, beijando sua bochecha. ─Mas vamos manter isto em segredo, okay? Se o grupo ficar sabendo, podem ficar todos contra nós. – alerto, abrindo a minha mochila em busca de alimento. ─Aqui. –jogo-a um cilindro de água parcialmente cheio.



─Cato. – Clove me chama, aproveitando para me oferecer o líquido, qual bebo tudo. ─Quero morango.



Engasgo-me, sentindo meu rosto empalidecer. COMO ASSIM? NÃO TO COMENDO QUASE NADA PARA QUE ELA APROVEITE, E AINDA SIM VOU TER QUE PROCURAR MORANGOS? MORANGOS?! E SE NEM TIVER? Ok, calma.



─P-pequena... – tento me recuperar ─Não dá.



─Por que não? Eu quero morangos Cato. Agora.



─Ah, cala boca Clove. – bufo, lançando a mochila em meus ombros, pegando minha faca. Guardo os remédios de Clove em meu bolso, sendo que ela já havia um progresso ótimo, mas tenho medo de sua recaída. ─Vamos logo procurar os outros.



─Quero morangoooos! – a morena grita, batendo seus pés repetidamente no chão duro de pedra.



─Mas não vai teeeeeer! – imito sua voz, pegando sua mão, mas quando a seguro e quase saio da caverna, porém sinto que ela recua, largando-me.



─Não vou sair até conseguir morangos. – ela cruza seus braços, fazendo um beicinho que, se eu não estivesse tão nervoso, beijaria-os.



─Vai morrer esperando, então. – digo, num tom mais ameaçador. ─Qualé pequena, para de birra.



Saio do nosso esconderijo, vendo que o solo continuava úmido, mas nenhuma gota de água no chão.



Começo a andar, em busca de alguma pessoa ou animal. O riacho em nossa frente estava cheio de modo qual vazava pacas.



Isso me lembra que no distrito de pecuária se criam pacas. Paca é um animal. O rio vazava animais. Só que não.



Percebo que minha (acho, mas se você que está lendo é o Marvel, tenha certeza) garota não me segue, apoio-me numa árvore, esperando por ela. Não vou levar nenhum morango. Eu hein.



Algo se esbarra em meu ombro, com a respiração elevada.



─CACETE! – sem querer grito, vendo que a árvore tem olhos. Olhos negros.



Posiciono a espada e sorrio ao perceber que é o tributo do distrito 9.



─Ora, ora, não de muito certo sua camuflagem, não é mesmo? – rio. ─Últimas palavras?



Vejo um riso se formar em seus lábios:



─Pelo menos assustei o garanhão.



─Vai pro inferno. – digo com raiva, encravando a lâmina em seu coração, e ao retirar, enfio em seu pescoço.



Os olhos do infeliz se reviram, soltando uns gritos agudos, seguido por um canhão.



─Que nojo cara, sangre menos. – suspiro, limpando todo o... DNA? É isso? Enfim, limpei o outro tipo de gosma em uma árvore.



E se ela fosse uma pessoa, ela se ferrou.



Cadê a baixinha, hein?



─Clove! – grito, chamando-a.



─Cato? – uma voz mais fina que a dela soa. ─Cato! Cadê você?



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Sigo a voz, correndo pela floresta. Os galhos, raízes, pedras, buracos, parece que tudo hoje quis que eu me ferrasse. E me arranhasse. E me machucasse. E tudo, enfim, entenderam.



Encontro três barracas montadas em uma clareira onde não havia nenhuma árvores, apenas a grama e os raios de sol que invadiam o local.



─Cato! – um borrão loiro corre até mim, abraçando-me com força. ─Que susto, poderia estar cheio de queimaduras, pensei que seu magnífico rosto estaria danificado!



─Ah, claro Glimmer. – digo um pouco desconfortável, livrando-me de seu aperto. ─Virão Clo...



Nesse momento, vislumbro uma garota baixinha, cabelos ondulados e negros, olhos mais cinzas que a tempestade e ao mesmo tempo mais verdes que a grama, que brilham como gotas de orvalho, com os lábios ocupados com uma fruta vermelha.



─Encontrei morangos, Cato. – ela diz com um sorriso, só não sei se foi sincero ou triste.