Um Conto De Natal 01

Capítulo Unico, parte 03.


Haviam varias carruagens os esperando no vilarejo, e conforme as famílias foram chegando, elas foram partindo para a escola.

A neve caia em espirais e cobria tudo ao redor como algodão. A noite estava estrelada e límpida. O castelo, acolhedor e aconchegante como sempre. Algumas luzes estavam acesas, o que significava que eles eram esperados.

O Salão Principal estava decorado impecavelmente como em todos os natais. Havia uma grande mesa posta para os convidados, e já sentados, estavam McGonagall, bem mais velha do que o esperado, Slughorn, Hagrid e Flitwick. Os adultos, ex integrantes do corpo estudantil correram para cumprimentar seus antigos professores.

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Todos os filhos ainda eram jovens para frequentar Hogwarts, Scorpius, Junior, Tiago e Meel começariam no ano seguinte.

Em um canto, havia um pequeno palco, e sobre ele, alguma estatuas de cupidos e um microfone.

Eles se sentaram na grande mesa juntos e como já eram quase dez horas, uma maravilhosa refeição surgiu frente a todos.

Os pequenos exclamaram alto, arrancando risos dos mais velhos


– Merlin! – exclamou McGonagall olhando para os filhos de seus ex-alunos. – Como o tempo passou...

– Pois é professora. – disse Harry – Dez anos que saímos daqui.

– Dez anos... – suspirou ela – Quero agradecer a presença de todos vocês. É uma honra recebermos aqui, vários dos heróis da guerra, ex-alunos que cresceram, se casaram, e agora trazem suas proles para conhecer... Sua futura escola, eu espero. – todos assentiram rindo – Essa foi uma longa estrada. Tivemos muitas perdas e muitas conquistas. Vocês se tornaram amigos... Enfrentaram as rixas entre as casas e conseguiram ser felizes. – ela olhou para Camila e Olívio, que eram a maior prova do que dissera, Grifinoria e Sonserina, a loira apertou a mão do marido por baixo da mesa – Enfrentaram de tudo, de tudo mesmo para conseguirem o que queriam. E o fizeram com sucesso. Conseguiram vencer o mal e triunfar com o poder do bem e com o amor. Tiveram muitas aventuras através dessas paredes. Creio eu que até alguns de seus filhos foram concebidos em algum lugar por ai – ela olhou para Draco e Ciça, e depois olhou para Severo e Andy, que são os que tiveram filhos mais cedo.


Todos os adultos coraram, afinal, todos haviam tido sua primeira vez em Hogwarts.


– Alguns aprontaram mais que os outros, é claro. – ela olhou para Sirius, que sorriu maroto – Alguns se arriscaram mais... – Harry e Isa trocaram um olhar apaixonado – Alguns sofreram mais. – ela olhou caridosa para Andy – Enfim... Espero que todos tenham aproveitado seus anos em Hogwarts, e espero que nunca se esqueçam de nossa escola... Podem sentir saudades, porque agora estão longe daqui, porque a distancia causa saudades, mas nunca o esquecimento.


Ciça, Leh, Camila, e Isa tinham os olhos banhados de lagrimas.


– A saudade é um sentimento frágil que vem do coração que vem da sensibilidade e não da razão... Sentimos saudade de certo momentos da nossa vida e de certas pessoas que passaram por ela... – nesta altura até a diretora tinha lagrimas nos olhos – Vocês lutaram! E venceram! Lutaram contra os inimigos e amigos, e isso, é uma das coisas que me deixa mais orgulhosa de ter conhecido todos vocês. Porque é preciso muita audácia para enfrentar nossos inimigos, mais audácia ainda para defendermos nossos amigos... Alguns de vocês estavam do outro lado, - ela olhou para Ciça e Draco – mas quando descobriram que seus amigos estavam em perigo, voltaram atrás, para ajuda-los, e defende-los. Isto é um ato enorme de coragem... Agora me digam. Quando somos ensinados a amar todo o mundo, a amar nossos inimigos, que valor o amor possui?

– Ah! O amor. – suspirou Slughorn – Não conhece a própria intensidade até a hora da separação...


Leh, que estava ao lado dele pousou uma mão em seu ombro.


– Tem momentos que gostaríamos de voltar atrás e revive-los milhões de vezes certo? – ela sorriu – Mas, como diria nosso muito querido e inesquecível professor Dumbledore: Se existisse...

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–... algum meio de voltar atrás, nós nunca aprenderíamos a seguir em frente. – repetiram todos juntos em coro e depois riram.

– Exatamente. – continuou McGonagall – Enfim... O que eu quis dizer com todo esse discurso. É que Hogwarts agradece com todo o coração a presença de vocês aqui esta noite.

– Imagina professora. – disse Harry – Nós é que agradecemos essa oportunidade de estar de volta a nossa casa.


A diretora limpou algumas lágrimas que caiam por seu rosto.


– Qualquer coisa que eu faça jamais estará ao alcance de agradecimento por tudo o que fizeram pela escola... Vocês poderiam até estar prontos para abandonar Hogwarts, mas Hogwarts jamais abandonara vocês. Pois ela esteve, esta e sempre estará no coração de cada um. E enquanto todos acreditarem, Hogwarts jamais ira desaparecer. Porque a magia nunca acaba. E tenho certeza que estará com vocês até o fim.


Ela se sentou novamente e a mesa rompeu-se estrondosamente em palmas. Draco, Rony e Olívio assoviaram alto, as esposas se dividiam entre limpar as lagrimas que caiam por seus rostos maquiados e baterem palmas.


– Agora... – anunciou a senhora com a voz tremula – Uma apresentação dos Cupidos de Hogwarts.


Ela apontou sua varinha para o palco e as estatuas de cupido se moveram. Uma delas foi para frente do palco, pegou o microfone nas mãos de mármore, uma suave musica começou a tocar e a estatua soltou a voz.


Noite feliz

Noite feliz
[...]


A música acabou e as palmas romperam pelo salão novamente.

Ciça se levantou quando as palmas cessaram.


– Ei gente! – exclamou ela – Vamos começar a entrega do amigo secreto?

– O que acham de um lugar melhor para essa entrega... – começou Rony.

– A Sala Precisa! – disse Fred concordando.

– Professora? Importa-se se nós...

– Claro que não! Fiquem a vontade para andar pela escola, matar as saudades.


Todos se levantaram e saíram do salão principal.


– Caraca! – exclamou Fred – Já joguei uma bomba de bosta nesse corredor.

– Fred! - Repreendeu Gaby.


Alguns riram. Eles subiram ao sétimo andar mostrando aos filhos os quadros que se moviam e salas da escola. Eles chegaram a uma parede com uma enorme porta dupla.

As portas se abriram e eles entraram. No começo tudo estava escuro, mas depois, as luzes se acenderam. Estavam diante a um salão todo dourado, havia vários sofás e poltronas espalhados pelo carpete de veludo no chão. Frente aos sofás, uma enorme arvore, e abaixo dela, vários presentes. Do outro lado alguns brinquedos para as crianças.


– Amor? – chamou Sirius apontando para um dos presentes – Aquele não é o presente que você comprou pra sua amiga secreta...

– Sim, é. – respondeu Fernanda, ela deu Thalia para ele segurar e vasculhou sua bolsa. – Não esta aqui.

– Será que a sala... – começou Olívio que estava ao lado deles.

– Viu os presentes e de certo modo... Os trouxe aqui? – seguiu Leh.

– Deve ter sido. – disse Ciça – Nossos presentes também sumiram.


Camila foi em direção a arvore e pegou dois presentes, um de Olívio e o outro dela. Enquanto ele levava as crianças para perto dos brinquedos. Os outros fizeram o mesmo e todos se acomodaram.


– Quem começa? – perguntou Fernanda.


Leh se levantou.


– Posso começar?


Não houve objeção de ninguém, então ela continuou.


– Minha amiga secreta é muito bonita... É loira e tem olhos... Verdes. – disse ela – É a Andy!


Andy sorriu e se levantou indo até Leh. Ela estendeu um pacote mole embrulhado em verde. Ao abrir, tirou de lá uma camisola preta toda rendada. Draco assoviou piscando para Snape.


– Bom... – começou ela quando Leh se sentou – Eu tirei um homem... Ele é bem, um dos meus melhores amigos e...

– É o Matt! – exclamou Ciça interrompendo-a.

– É ele! – disse Andy.


Mattew se levantou e abraçou Andy. Ela lhe entregou uma caixa preta de sapato. Ele a abriu e tirou de lá uma chuteira verde limão.


– Nossa! Demais, obrigada Andy. – ela sorriu e se sentou ao lado de Severo – Eu tirei uma pessoa seria... Ela é a mais seria do pedaço e do tópico da “Isso é Errado”.

– Isa! – disse Leh sorrindo.

– Isa. – repetiu Mattew – É, eu tirei você.


Isa se levantou e pegou um pesado embrulho das mãos de Matt. Mesmo sem abrir, reconheceu na hora como um livro.


– Eu tirei um ruivo... – começou ela – ele é engraçado...


Fred se levantou pomposo.


– Sou eu.

– Como pode saber que não é o Rony? – indagou Leh.

– Querida cunha.

– Cunha?

– Cunhada. – esclareceu – Eu sou engraçado. O Roniquinho é patético.


Leh segurou o braço de Rony quando ele ameaçou se levantar.


– Tá. Vamos ver. – disse Ciça – Quem você tirou Isa?

– O Fred.


Ele riu estrondosamente e pegou o presente das mãos de Isa, rasgando o embrulho.


– O que é isso? – disse estendendo uma câmera digital trouxa frente ao rosto.

– Uma câmera digital. É só apertar esse botão ai em cima – esclareceu Isa se sentando com Harry – que você vai tirar a foto.


Fred apertou o botão e o flash da câmera foi direto para seus olhos. Ele pulou para trás.


– Essa coisa é demoníaca! – exclamou ele esfregando os olhos.


Os outros riram.


– É só questão de pratica. – disse Isa.

– Tudo bem então. – retrucou ele – Eu tirei a esposa do meu irmão. Leh.

– Fred! – exclamou Gaby – Você tinha que dar pistas!

– Me irritei. – retrucou ele e estendeu o presente para Leh.


Ela se levantou e o pegou abrindo o pacote e vendo um kit de maquiagem com sombras coloridas, blush e batons.


– Obrigada Fred. – disse ela – Mas já entreguei o meu presente. Quem se habitua a entregar primeiro?

– Posso? – perguntou Ciça.


Os outros confirmaram e a morena se levantou.


– Eu tirei uma pessoa muito doida. – ela sorriu – Ela é a mais nova integrante do grupo, e esta esperando um bebe.

– Gaby. – disse Fred sorrindo e acariciando a barriga da esposa.


Ela se levantou e Ciça lhe deu um grande caixa. Dentro havia um livro de suspense e alguns bichinhos de pelúcia.


– Servira tanto para você quando para o bebe. – disse Ciça sorrindo.

– Obrigada. Eu tirei um ruivo, que não é meu marido e come pra caramba.


Todos riram, sabiam que era Rony.

Ele se levantou e recebeu de Gaby uma bandeja embrulhada, quando abriu, viu que ganhara uma enorme torta de caramelo com chocolate. Isso arrancou mais risos de todos.


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– Eu tirei... Bom, meu melhor amigo. – disse ele - O menino que sobreviveu!


Harry corou e se levantou. Rony lhe deu um par de óculos novos.


– Minha amiga secreta é esposa de um antigo inimigo e...

– Ciça. – disseram alguns como se fosse o obvio.


Harry assentiu. Ciça se levantou e o abraçou. Ele lhe entregou um pequeno estojo com uma pulseira prateada dentro, pendurado nela, um pingente de coração, uma esmeralda.


– Eu já entreguei o meu presente. – disse Ciça – Draco vai, entrega você.


Draco se levantou.


– Eu tirei... Er, uma pessoa bem legal. Ela bom... Esquece. Tirei a Pansy.


Ela se levantou e Draco lhe entregou um embrulho roxo. Era um perfume francês.


– Eu tirei uma mulher... Ela gosta de rosa.

– Camila! – exclamaram todos juntos e caíram na gargalhada.

– Vocês são tão maus! – disse ela corando.


A loira se levantou e pegou uma caixa embrulhada com papel também rosa e a abriu. La dentro, havia um scarpin de salto alto rosa pink, meia pata. A loira abraçou Pansy.


– Obrigada! É a minha cara.

– Eu sei. – disse a morena sorrindo e se sentou.

– Ok. Pode parecer suspeito, mas não é. – começou ela. Minha amiga secreta é linda. Engraçada e ruiva até os miolos. Fernanda.


Todos riram. A ruiva se levantou e recebeu um pacote vermelho da melhor amiga. Dentro, uma blusa estilo chinesa vermelha e dourada.


– Eu tirei um cara fera. – disse ela – Meu cunhadinho. Olívio!