Allergic To Love

Capítulo 8


Estava cedo quando Hermione acordou, não agüentava mais ficar na cama, tinha calor, muito calor.

Levantou-se e foi até a cozinha, tomou um pouco de suco bem gelado, e voltou para a sala comunal da Sonserina, e ficou ali, admirando a tapeçaria de aparência cara do lugar.

Estava se acostumando ás paredes úmidas.

-Sem sono?

Se virou na direção da voz que a tirou de seus pensamentos distantes.

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-Ahram.

Ela não queria falar com Tom.

Não antes de ter certeza de seus sentimentos, porque sabia que teria uma facilidade enorme para se deixar pelo sorriso dele.

Não estava forte o bastante para aquela batalha.

-O que foi?

-Nada.

Estava sendo fria, e podia ver que o estava irritando.

E isso era um jogo perigoso.

Se continuasse ali poderia se entregar á algo muito complexo.

-Quer saber Tom, acho que já achei meu sono.

Ela lhe deu as costas e foi calmamente até seu quarto.

Ou pelo menos ela tentava aparentar calma.

Entrou, e fechou a porta sem olhar para trás.

Logo depois ela teve que sair para as aulas.

Não tinha vontade de falar com ninguém, e respirou fundo quando Eileen começou a tagarelar sobre Tobias.

Entrou na sala de cabeça baixa e sentou no meio. Não conseguia olhar para Tom.

Feitiços era uma matéria relativamente fácil. O professor era calmo e tudo corria seu curso natural.

Tudo parecia normal até que Erick sentou-se ao seu lado.

A garota estava completamente paralisada e ficou apenas olhando para a cara dele enquanto ele falava.

-Olá querida.

-Oi. O que quer?

-Sair com você.

-Quantas vezes você precisa ser rejeitado até que entenda?

-Muitas. - Ele riu, mas logo ficou irritantemente sério.

-Qual é Hermione, você é muito boa para estar no meio daquele covil.

-Aquele covil, são os meus amigos. Agora me deixa em paz.

-Qual é a sua relação com o Riddle?

-Não existe uma relação.

-Então porque está tão preocupada com o que ele vai pensar?

-O que?

-Não me tome por tolo só porque sou da Grifinória.

-Você está se fazendo de tolo.

-Não vou desistir de sair com você, mas tome cuidado com ele. Aquele garoto, não é boa coisa.

Dito isso ele se levantou e foi se acomodar ao lado dos amigos.

Hermione estava pensando, e estava tão concentrada que não viu um par de olhos perfurando suas costas.

Novamente, na saída da aula Tom a cercou novamente.

-Oi Granger.

Podia-se ver que ele estava se esforçando para sorrir.

Até seu sorriso mais forçado, parecia estranhamente real.

-Oi.

Ela disse antes de lhe dar as costas novamente.

Dessa vez ele decidiu que não deixaria por isso mesmo.

E em seu caminho perseguindo-a até o primeiro corredor vazio, ele pensava nela, em quem aquela garota pensava que era para tratá-lo.

Do nada, Hermione se sentiu ser puxada para trás, e suas costas bateram em uma parede áspera.

Abriu os olhos e deu de cara com Tom.

E sentiu a aura de perigo. Pela primeira vez desde que o conhecera ela viu seus olhos faiscarem da raiva. Raiva dela.

Pela primeira vez ela via Lorde Voldemort diante dos seus olhos, e não Tom Riddle.

-Quem você pensa que é para me tratar assim garota? - Ele falava baixo, e tornava tudo ainda mais assustador.

-Me larga Tom.

-Você não sabe com quem está lidando.

-Qual o seu problema comigo?

-Não gosto de sentir isso.

-Isso o q...

Ela não teve chance de terminar sua frase.

Pois Tom avançou sobre sua boca beijando-a quase a força.

A primeira reação da garota foi se debater e procurar um modo de se livrar do contato.

Quando sentiu a língua dele brincar com seus lábios ainda fechados, tudo o que conseguiu pensar foi em permitir que aquele beijo acontecesse.

Entreabriu a boca e Tom a invadiu com fome.

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Ele não prendia mais suas mãos na parede, agora elas puxavam sua cintura mais para perto. As dela acariciavam sua nuca.

Hermione não queria pensar em nada. Mas era inevitável.

Ela sabia o absurdo da situação. E sabia que aquilo era muito errado.

-Não! Para. - Ela o empurrou contra a outra parede e os dois se olharam.

Por alguns minutos tudo o que se ouvia era o silencio.

-Quem VOCÊ pensa que é para ir me agarrando num corredor qualquer? Vê se cresce Riddle. Você não é tudo isso. E eu NÃO TENHO MEDO DE VOCÊ.

A garota saiu andando, suas pernas tremiam e seu coração estava acelerado.

E tinha mentido. Tinha medo dele. E do que ele á estava fazendo sentir.

Nunca poderia admitir que estava se apaixonando por Tom Riddle.

Correu, correu como nunca. E se escondeu de todos. Menos de si mesma.

♦♦♦♦♦

Quando foi se dar conta, estava parada frente ao retrato da Mulher Gorda. Porque estava ali? Não sabia. Queria entrar por aquela porta e ver Rony e Harry fingindo que estão estudando. Vê-los sorrir quando ela os deixa copiar seus deveres. Vê-los animados quando ganham um jogo de Quadribol. Queria seus meninos de volta. Ela se virou para ir embora, quando viu um garoto de cabelos pretos e rebeldes vindo de costas em sua direção. Não resistiu ao impulso e correu o envolvendo pelas costas.

- Hei! – exclamou ele se virando.

Hermione o soltou rapidamente.

- Desculpe Potter... Eu achei que era outra pessoa.

E sem dar chance a ele responder, se foi correndo.