My Baby

Capítulo 1


Kyuhyun pov

Entrei em desespero ao ver aquela pequena criança sentada na frente da minha casa. A me ver, o pequeno diminuiu o choro. Senti dó do pequenino e me sentei ao seu lado.

- Olá, o que aconteceu pequeno?- perguntei calmamente para não assustar ele.

- M.Minha Omma sumiu...ela não me quer mais...- falou e voltou a abrir um berreiro.

- Lógico que sua Omma te quer- falei calmo - meu nome é Kyuhyu, e o seu?

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- S.Sungmin... - disse fraquinho.

- Quantos anos você tem Sungmin? - perguntei tirando os cabelos colados no seu rosto.

- Sete... - disse tentando mostrar com os dedinhos.

- Eu tenho 16. - disse sorrindo e recebendo um sorriso fraquinho de volta. - Quer entrar e tomar um banho? Amanhã nos procuramos a sua Omma.

Ele se limitou a balançar a cabecinha. O levei para dentro e dei um banho nele.

Nessas horas eu agradecia por ter ajudado Yunho e Jaejoong a cuidarem de Changmin, pelo menos eu sabia o que fazer Changmin esta com 10 anos hoje, mas veio para casa dos dois com três anos.

Coloquei uma camiseta minha nele e esquentei o resto do jantar que Leeteuk tinha deixado. O pequeno deveria estar morrendo de fome, tinha ficado horas do lado de fora ate eu abrir a porta.

O coloquei para dormir na minha cama, mas quando apaguei as luzes e estava para sair, senti dois bracinhos segurarem a minha perna e pequenas lágrimas correrem e molharem a minha roupa.

- Não vai embora... - disse me agarrando ainda mais forte a minha perna.

- Eu só vou para a sala dormir. - falei abaixando e limpando as lagrimas dos seus olhos. Incrível como esse pequeno tem um poder sobre mim que me deixa muito mais sensível.

- Você não pode dormir comigo? - Quando eu disse que esse garoto tinha muito poder sobre mim, eu estava falando serio. Ele fez um pequeno bico e me olhou com carinha de choro e eu não consegui dizer que não queria.

Peguei-o no colo e deitei ao seu lado, liguei o pequeno abajur, virei o corpinho dele de lado e o encaixei no meu, ele abraçou a pelúcia que carregava. Seu corpo era tão pequeno...

Precisaria conversar com Yunho e Jaejoong Hyung para ver o que eu faria com ele, eles são advogados e devem saber o que fazer.

Acordei com o meu despertador aos berros, peguei ele e o joguei contra a parede. Ouvi o som dele quebrando e se espatifando no chão, vou ter que comprar outro, seriamente, eu deveria parar de fazer isso, já e o terceiro despertador sá esse mês.

Pensei que tudo que aconteceu ontem não passou de um sonho maluco da minha parte, mas esse pensamento se foi assim que eu senti o corpinho encostado no meu.

Levantei-me devagar para nao acorda-lo, tomei banho e vesti o uniforme de qualquer jeito, ah foda-se essa gravata! Nunca gostei de usar ela mesmo!

Corri para o andar de cima na casa de Eunhyuk e Donghae, precisava que alguém ficasse com ele ate eu voltar para casa e Hae era uma verdadeira dona de casa.

Toquei a campainha apressado, se aqueles Hyungs safados ainda estavam dormindo teriam que acordar agora. Depois de cinco minutos tocando aquela campainha me aparece um Eunhyuk seminu coçando os olhos.

- Aaiiishhh o que você quer a essa hora Kyuhyun? - perguntou se apoiando no batente da porta.

- Preciso que Donghae hyung cuide de uma criança por mim enquanto estou fora.- falei apressado.

- Da onde você tirou uma criança Kyu? Changmin ja trm 10 anos, sabe se cuidar sozinho. - Donghae perguntou saindo de trás do "marido", na teoria eles ainda eram noivos, mas agiam como se já fossem casados.

- Alguma mãe o abandonou e eu o encontrei chorando na frente da porta de casa - expliquei.

- Ah então o choro de ontem era isso. - Hyuk disse

- Pois e - falei - Hae, pode ficar com ele enquanto eu estou fora?

- Claro! Só vou colocar uma camiseta - eu sabia que Hae cuidaria bem dele. De algum modo, aquela criança tinha mexido comigo.

Ouvimos um choro alto de criança e naquele momento eu quase entrei na casa e puxei Donghae sem camisa mesmo.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Acho que ele acordou - Hyuk falou rindo do meu desespero.

- Não me diga senhor obvio! - falei sorrindo sarcasticamente para ele.

Assim que Hae apareceu na porta eu o puxei para o meu apartamento, não estava com saco para esperar o elevador então fui de escada mesmo.

Entrei de supetão no apartamento e deixei Donghae jogado no sofá da sala e fui correndo para o quarto. Entrei e encontrei o pequeno agarrado ao seu coelho cor de rosa e chorando desesperado.

- Shiiiuuu... Já cheguei, não chora - falei pegando ele no colo e senti ele abraçar meu pescoço e apoiar a cabeça no meu peito.

Levei ele para a sala e Donghae jé estava em pé na minha frente.

- Sungminie... - chamei e ele virou a cabecinha para Donghae - Esse e o Hae e ele vai ficar com você ate eu voltar do trabalho e da escola, tá bom? - eu rezava para que ele concordasse, caso contrário eu não seria capaz de deixar ele aos prantos sozinho.

- Eu não posso ir com você? - ele perguntou fazendo um bico extremamente fofo. Se ele continuasse assim eu ia acabar faltando para ficar com ele.

- De tarde você pede para o Hae te levar no trabalho, esta bem? - Ele me abraçou e concordou com a cabecinha.

- Vai tranquilo Kyu, quando eu for ver o Hyuk eu o levo - Hae falou chegando perto e colocando a mão nos meus ombros - agora vai logo que você vai chegar atrasado!

- Já volto. Comporta-se! - falei. Ia dar um pequeno beijo na bochecha dele, mas o pequeno virou o rosto tentando me dar um beijo e acabou resultando em um pequeno selinho. Ele sorriu e eu sorri mais para ele, ele era incrivelmente fofo e seu sorriso era contagiante.

Ele foi para o colo do Hae e eu peguei minha mochila, quando o elevador chegou eu pude o ouvir berrar.

- Bye-bye Kyu!!!! - ele disse balançando os bracinhos.

" Eu não sabia o que era, mas desde aquela época, desde aquele pequeno selar de lábios, um sentimento crescia dentro de mim por aquela pequena criança de bochechas fofas."