Adeus para as Flores

Flores não me cantam mais Alegrias


Adeus, simplesmente assim, na cara.
Foi o que me disse, foi o que ouvi.
Nada há muito além disso.
Pois o nada nada mais é que nada.

Bom-dia, me disse assim, na lata.
Um sorriso no rosto, uma dor no coração.
Ainda que haja um aperto que o mate.
Pois a morte nada mais é que a morte lhe matar.

Um herói está chorando em meu portão
Se eu me atrevo, eu o faço sofrer.
Meu herói já perdeu o gosto.
Nada mais me serve, então lhe deixo os ossos para o arado.

Adeus, foi assim que disse, simplesmente Adeus.
Não há sorrisos em lábios, há dores em corações.

Não meu.

Não seu.

O Herói partiu e me deixou apenas ossos, adeus.
Seus ossos me criam novas flores, adeus.
Minhas flores me criam novos soldados.

Meus soldados se tornam meus heróis.
E as flores continuam a sorrir.

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