Fruto Proibído

Capítulo 16 Mike. Edward. Divórcio.


Eu não estava acreditando no que tinha acabado de ouvir. Ele estava com o direito legal de me ver pelo menos uma vez por mês. Edward era meu médico, isso não ia dar certo.

- Mike, espera o bebê nascer.

- Não Isabella. Vou ver meu filho crescer dentro de você.

- Você não liga para seu filho.

- Ligo sim. – ele disse sorridente. E se levantou para se aproximar de mim e eu dei um passo para trás. Mesmo sabendo que ele não faria nada com Renata ali eu tinha medo dele. Algo nos olhos dele, algo nesse pedido... tinha algo errado ali. – Não vou te machucar quero ver a barriga.

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- Sai de perto de mim.

- Ela não está confortável com isso Sr. Newton. – disse Renata intervindo.

- É meu filho...

- A consulta é só daqui a uns dias. Não preciso olhar para sua cara até lá.

- Quero ver seu médico. Ouvir sobre a gravidez.

Edward... o médico era Edward.

- O Dr. Cullen pode estar ocupado agora Sr. Newton.

- Não creio. – ele disse com raiva – Ele é seu médico?

- Mike...

- ELE É O SEU MÉDICO?

Me assustei e dei mais um passo para trás e esbarrei em Edward.

- O que esse merda faz aqui? – ele disse e me agarrei . Meus nervos em frangalhos. Mike. Edward. Divórcio.

- Vai ter alguma crise Isabella? – Mike conseguia ver os sinais. Eu não estava bem.

Edward nessa hora me abraçou forte e foi me levando para um outro lugar... eu não conseguia identificar direito... Quando dei por mim estava deitada numa maca com ele colocando monitores. Me sentia fraca.

- Renata minha paciente precisa de paz. – ele disse sério.

- Tenho direito de estar aqui Dr. Cullen.

Edward olhou para Renata.

- Ele que fique lá fora e espere por notícias.

- Vem Sr. Newton. – disse Renata saindo com Mike e eu respirando aliviada. Edward passou a mão em meus cabelos. Me deu um beijo na testa.

- Se acalme... sua pressão subiu Bella... não pode se estressar assim.

- Ele... Edward.. – lágrimas de cansaço, de tristeza... de tudo escorriam pelo meu rosto.

- Nada vai acontecer meu amor. Nada, eu prometo.

Ficamos alguns longos minutos em nossa pequena bolha de amor até que uma hora Jacob entrou sério, de jaleco e com Jasper a tira colo. Sorri com aquilo.

- Bella... já entramos com um pedido de afastamento para aquele merda na porta. – Disse Jacob. – Preciso dos exames dela.

- Vou pedir agora.

- Eu mesmo entrego. Como está Bella? – Perguntou Jasper.

- Um pouco tonta... mole...

Jacob olhou para Edward nessa hora.

- Pressão alta nesse estágio é risco de aborto certo? – disse Jacob sério.

- Sim. – Edward estava um pouco triste com isso. Meu coração gelou. Meu filho corria perigo. Toquei na barriga... eu não queria perder ele e Mike não me deixaria em paz. Minha respiração acelerou... alguns aparelhos apitaram e eu desmaiei.

Um sono tranqüilo, meu corpo flutuava, eu tinha vários sonhos... sonha com uma menina... sonhava com um menino... sonhava com Edward e eu casando... aquilo um dia aconteceria? Respirei fundo e abri os olhos. Jacob estava em pé em frente a cama com um prontuário nas mãos... tinha outra pessoa... um enfermeira.

- Jacob..

- Bella graças a Deus! – ele disse vindo direto para mim.

- O bebê...

- Está bem... conseguimos controlar a pressão... subiu um pouco mais. Edward ficou com tanto medo..

- Onde ele está?

Jacob fez uma expressão estranha nessa hora. O que tinha acontecido. Tentei me situar. Que horas eram?

- Jacob que horas são?

- São mais de sete da noite.

- Eu passei tanto tempo desacordada...

- Sim, mas acho que Edward te deu um calmante. Você ficou nervosa... ele ficou com medo.

- Sim, chame ele por favor... Mike já foi?

- Bella Edward está na delegacia com Mike.

- O que aconteceu Jacob? – Eu tinha quer me manter calma. Minha pressão já tinha subido.

- Ele ficou com raiva porque você passou mal... ele deu um soco em Mike quando ele ficou perguntando por você e aí Mike chamou a polícia e ele está preso. Jasper está com ele pagando a fiança, ele deve sair daqui a algumas horas segundo Renata. É porque ele também prestou queixa... contra Mike...

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Naquela hora eu percebi a confusão que estava causando. Edward era um médico brilhante. Tinha todo o futuro pela frente. Ele estava sendo preso porque eu tinha entrado na sua vida e Mike não hesitaria em acabar com a carreira dele e u não podia conviver com isso.

- Ele vai sair que horas de lá?

- Daqui a algumas horas Bella. Não se preocupe. Assim que sair de lá ele vai vir aqui dar alta.

- Claro... eu vou esperar. Estou cansada Jacob. – disse sendo sincera.

- Imagino. Sua pressão já estabilizou. Vou pedir para trazerem uma comida tudo bem?

- Sim. Estou com fome mesmo.

Ele sorriu sem ânimo. Acompanhei e eles saíram do meu quarto. Calmamente desliguei os monitores. Retirei o soro. Levantei. Não tinha nada meu ali. Fui até a minha sala peguei minha bolsa. Eu estava sem carro. Eu vinha com Edward para o trabalho. Chamei um táxi.

- Para onde senhora? – ele perguntou. E precisei pensar. Passar em casa. Dei o endereço e esperei um pouco antes de sair. Nossa casa.

- Me espere que já volto sim?

- Sim, senhora.

Peguei somente meus documentos. Deixei tudo para trás. O resto era o resto. Voltei para o táxi.

- Aeroporto por favor.

- Internacional?

- Sim.

E ele se dirigiu rapidamente para lá. Paguei ele e fui para um caixa eletrônico. Peguei toda a quantia necessária e coloquei na bolsa. Troquei por euros. Comprei a passagem. Tinha um vôo saindo e consegui que a menina me encaixasse nele. Percebi que não tinha ligado para Margareth... ela estaria em casa? Não importava. Nada importava a não ser me afastar.

Horas de vôo não melhoraram minha cara. Chorei e fui atendida por uma aeromoça muito simpática. Ela dizia que quando estava grávida chorava o tempo todo... muito mal consegui chegar a um táxi e dar o endereço de Margareth... ela morava no centro de Londres... um apartamento lindo e que eu amava ir quando estava de passagem. Paguei ao gentil senhor que foi perguntando durante o percurso se eu estava realmente bem... se eu queria passar antes num hospital... e eu chorava mais ainda ao lembrar de Edward.

Cheguei ao apartamento de Margareth e o taxista me ajudou a achar a campainha e quando ela desceu e me viu... ela sabia... Margareth era assim. Ela simplesmente sabia.