A missão de Kid

Uns dias antes...

- Como assim? - Perguntei ouvindo a conversa do meu pai com Spirit. - Voces vão simplesmente deixa-los combater com uma bruxa sobre o qual se sabe quase nada? - Comecei a ficar exaltado com a hipotese dos meus amigos, dela estarem em perigo e eu sem lá estar para os ajudar. - Porque não me mandas a mim?

- Tu tens outra missão. - Olhei exasperado para o meu pai quando ele acabou de falar.

- Que missão pode ser mais importante que esta? - Perguntei tentando controlar o turbilhão de sentimentos que me invadiam.

- Vais a Roma, recuperar um artefacto magico que outrora pertenceu á Bruxa e que se for utilizado na forma certa poderá ser a chave para a sua derrota.

- Se só este artefacto a pode derrotar porque os mandas-te lá? - Perguntei não tendo a certeza de que queria ouvir a resposta.

- É necessario uma distração, algo que mantenha a bruxa ocupada, que a faça esquecer do artefacto para que tu o possas trazer, de outra forma ela nunca deixaria que isso viesse parar ás nossas mãos. - Disse ele calmamente.

- Então vais colocar 5 estudantes em perigo deliberadamente por causa de um artefcto!? Estas a manda-los numa missão suicida, eles nunca a conseguiram derrotar. - Disse sentindo a raiva a ganhar terreno.

- Tens o teu pai assim em tão baixa consideração? - Perguntou Spirit manisfestando-se pela primeira vez em toda a conversa. - E achas que eu ia por a minha menina em perigo!? O teu pai sabe o que faz, e ninguem vai numa missão suicida, há reforços a rodear a cidade caso seja necessario intrevir, ninguem se irá magoar. - Disse ele com convicção, mas nos seus olhos podia ver a duvida, o medo.

- Partes domingo á tardinha. - Acenei com a cabeça e comecei a dirigir-me á saida. - Ah e Kid, é uma missão secreta, nada do que se falou aqui pode sair. - Afirmei que sim . - Nem ás tuas armas podes contar. - Engoli em seco percebendo a gravidade da situação.

- Nada sairá daqui. - Disse e sai por fim daquela sala, dirigi-me a casa.

No dia seguinte fiquei em casa sem ir á escola, sabia que se a visse não ia conseguir não lhe revelar o quão perigosa a sua missão era, passei o dia a arrumar simetricamente o quarto de Patty que com tantos peluches parecia o quarto de uma criança de 3 anos, depois fui ver tv na sala e estava quase a adormer quando ouvi o telefone tocar, olhei á volta um pouco atordoado e sem me levantar do sofá estiquei o braço até á mesinha que estava no centro da sala agarrando o pequeno aparelho, e sem sequer ver quer era atendi.

*****chamada******

– Sim? - Perguntei ouvindo a minha voz rouca devido ao sono.

– Kid? É a Maka, acordei-te? - Ouvi aquela voz doce, tão familiar do outro lado sa linha, sorri e em tom de gozo disse-lhe:

– Eu ainda conheço a tua voz. - Ouvi quando ela travou a respiração após aquela revelação e apercei-me a mudar de assunto. - Não, não me acordaste, estava a ver um filme.

– Ainda bem, não te queria incomodar. - Disse ela aliviada.

– Não incomodas. - Disse sincero, relembrando-me pouco depois que ela me havia telefonado, logo devia ser por algo importante, ela quase nunca me ligava. - Mas ligas-te porque?

– Eu queria só desejar-te boa viagem, por causa da missão... - Disse ela atrapalhadamente, não pude evitar rir do seu embaraço.

- Obrigado, e boa sorte pra vocês também... - Disse sinceramente, relembrando-me da conversa com o meu pai, tive de morder a lingua para não lha contar.

– Obrigada, então boa noite, e diverte-te. - Senti uma pontada de desapontamento na sua voz, "mas o que havia eu feito agora?" pensei.

– Tu também, boa noite. - Disse querendo acabar com aquilo o mais depressa possivel ou então iria acabar por lhe desvendar o que não devia.

***** Fim de chamada *****

Levantei-me do sofá agora totalmente desperto e dirigi-me á casa de banho, despi-me e entrei para o chuveiro, liguei-o e deixei a aguacair sobre o meu corpo nu, lavei-me e não sei ao fim de quanto tempo sai, enrolando uma toalha á minha cintura, sai da casa de banho e fui para o meu quarto, abri o roupeiro e tirei de lá um pija-ma de riscas verticais pretas e cinzentas, abri a cama e deitei-me, e acabei por cair no sono após algumas horas envolto em pensamentos.

Acordei e já era 11:20 levantei-me apressado da cama, e dirigi-me á casa debanho, bati á porta, a esta hora Liz custumava estar a fazer o seu " Ritual de beleza" na casa de banho do andar de sima o que me deixava seriamente irritado pois desarrumava tudo, como ninguem disse nada abri a porta com cuidado, á espera de ver a devastação que o tornado Liz provocara mas a casa de banho estava impecavel, nada estava fora do sitio, arqueuei uma sobrancelha, das duas uma ouestava a dormir ou na casa de banho de baixo, um arrepio perorreu-me a espinha, de qualquer maneira algo ia ficar desarrumado, tentei ignorar esse pensamento.

Abri a torneira e laveia a cara com agua fria para despertar mais depressa, lavei os dentes e abandonei aquela divisão voltando ao meu quarto, despi o pijama e vesti a primeira coisa que me apareceu, umas calsas de ganga brancas, e uma camisa cinza escura com 2 listas brancas 1 de cada lado, fui á cozinha onde bebi um copo de leite e olhei ás horas 11: 37, bolas já estava atrazado, corri até a casa de banho onde me penteeei, levou algum tempo mas consegui que tirando as riscas brancas o meu cabelo ficasse totalmente simetrico, olhei ás horas 12:03, raios já não ia conseguir, memso asism tentei, corri até á entrada onde calsei uns tenis pretos e fui de Skate até Shibusen parei uma rua antes da escola, e fui apé o resto do caminho, quando virei a esquina que dava para a escola vi o autocarro, lá dentro encontravam-se Soul, Tsubaki, Chrona e ela, tinha uma expressao triste e um olhar de desapontamento, mas mesmo assim sorria ao falar com os seus amigos, num gesto invuluntario olhou para o sitio onde eu me encontrava recuei 2 passos antes que os seus olhos pousassem em mim, dcidi voltar a casa, não havia nada para fazer ali.

Entrei na mansão do meu pai e vi Patty a desenhar qualquer coisa numa folha de papel em sima da mesa da sala, avancei em direção a ela e vi os seus brilhantes e grandes olhos azuis totalmente vidrados no que acabara de desenhar, inclinei-me por sima do ombro dela e vi uma girafa desenhada, revirei os olhos e ri um pouco, coisa da qual me arrependerei para sempre paty quase que virou a cabeça para traz pra olhar pra mim, fez a cara mais assustadora que era capaz.

- Tens algum problema com a minha girafa!? - Perguntou fazendo aquela cara de zombie e inclinando-a para a direita, engoli em seco e negue com a cabeça, ela volou a sorrir inocentemente e eu aproveitei para fugir escada a sima antes que numa das suas mudanças de humor ela me matasse ou asism...

Passaram umas horas até que sai do meu quarto e fui jantar, quando acabe lavei a loiça e quando me dirigia ao meu quarto passei pelo escritorio onde estava um compudador com o monitor a piscar cliquei numa tecla qualquer e vi lá escrito " Voou 372 destino a Praga ateerou em seguraça" fechei o computador e segui caminho para o meu quarto, onde me deitei tentando não pensar na missão de amanhã.

----------Quebra de Tempo------------------

Tinha acabado de chegar á escola com a caixa em mão, Liz e Patty haviam ficao em casa, pois esta parte era secreta, fora-me dito que não a devia abrir sobe qualquer circunstancia, o que só aguçava ainda mais a minha curiosidade, mesmo assim resisti, entrei na sala do meu pai, e vi-o a olhar para o seu espelho junto com Spirit, do outro lado encontrava-se a imagem de Maka com a perna cortada a empurrar uma mulher que eu nunca havia visto na vida, aclareei a garganta chamando a sua atenção para mim, subitamente a imagem no espelho desapareceu, parecendo agora um espelho normal.

- Está aqui. - Disse entregando a pequena caixa amarela nas mão de Spirit, o meu queixo caiu literalmente quando o vi a abris a caixa sem cerimonias e a tirar de lá um livro de capa azul turquesa. - Estao a gozar comigo. - Sussurrei. - Tudo isto por um livro. - Disse dirigindo-me ao meu pai.

- Não é só um livro é um diario. - Revirei os olhos como se isso fosse relevante. - E nao é qualquer diario, é o diario dela.

- Da Bruxa? - Perguntei.

- O seu nome é Rina. - Disse Spirit lendo a primeira pagina do diario, ele virou o livro para que nós pudesse-mos ver, estava assinado por " Rina Stark"- É a ultima descendente de um clã de bruxas quase estinto que na antiguidade reinou a parte este da Europa e toda a asia, bem como algumas partes de afica, elas haviam descoberto o segredo da imortalidade.

- Pensei que fosse um artefacto magico, - Disse interrompendo Spirit.

- E é. - Respondeu o meu pai, retirando o livro a Spirit que amoou, ele agarrou na parte de dentro da capa do livro e leu uma inscrição numa lingua antiga, de repente o pequeno livro triplicou de tamanho e a sua capa anteriormente azul ficou cinzenta e roxa. - Este livro contem os segredos da sua magia. - Engoli em seco percebendo agora a sua importancia, derrepente ouviu-se um telefone a tocar, vi a arma do meu pai a atender e a sar da sala.

O meu pai voltou a ler outra inscrição que estava desta vez na parte de traz da capa e o livro voltou a ser apena so pequeno diario. - Kid. - Chamou-me ele para opé de si, andei até lá. - Vês mesmo como diario não é um diario comum. - Apontou para as folhas que após serem lidas mudavam. - Neste pequeno caderno estam contidos seculos de historia.

- A missão foi um fracasso. - Disse Spirit cabisbaixo quando entrou na sala. - A Maka pediu para que a vaia buscar. - O meu pai acenou com a cabeça.

- Eu vou. - Subitamente as palavras escaparam-mes pela boca, acho que lá no fundo até tinha saudades dela. - Tenho umas coisas para resolver em Praga. - Olhei para o meu pai que concordou.

Dirigi-me até ao aeroporto e após algumas horas de voou aterra-mos ponderei sair, mas pus essa ideia de parte, nem uma hora depois ouvi um carro parar perto do jacto, respirei fundo endireitando-me na poltrona onde me encontrava sentado, via entrar e parar uns segundos á porta com uma expressao chocada.

- Que fazes aqui?- Perguntou na defensiva enquanto se sentava o mais longe possivel de mim.

- Mandaram-me vir-te buscar. - Disse fiquei surpreendido com a descontração com que as palavras soaram, pois siceramente até estava um pouco nervoso.

Vi-a a acomudar-se no banco, e após uns minutos de silencio constrangedor ela virou-se para traz

- Não devias estar em missão. - Perguntou, a curiosidade a reinar na sua voz, decidi provocar um pouco.

- Acredita já fiz tudo o que havia a fazer em Roma. - Disse com um sorriso preverso no rosto,vi-a a revirar os olhos, e não pude evitar sorrir eu adorava quando ela o fazia.

- Pois claro devia ter calculado. - Afirmou voltando a endireitar-se na poltrona.

Após algum tempo de silencio decidi espreitar para o lugar dela vendo-a com uns fones brancos nos ouvidos.

- Não vais falar comigo? - Perguntei inclinando-me para a frente ,ela olhou na minha direção e tirou os fones que estavam que eu suspeitava estarem desligados dos seus ouvidos.

- Desculpa disses-te alguma coisa? - Penguntou fingindo-se á toa, percebi a mentir e não consegui evitar sorrir.

- Sabes já te disse que nao sabes mentir. - Afirmei reclinando-me na cadeira, via revirar os olhos e o meu sorriso só aumentou.

- Estou com sono. - Disse revelando que eu tinha razão.

- O que acabei eu de dizer? - Afirmei sorrindo, ela arquou uma sobrancelha como se não percebe-se o que eu estava a dizer. - Sobre não saberes mentir... - Conclui.

- Se não queres que eu te minta nao fales para mim. - Disse como se fosse obvio.

- Que desagradavel. - Disse sorrindo-lhe, ela voltou a virar-separa a frente e encostou a cabeça á janela, não me apetecia discutir com ela, pois sabia que isso a magoaria, e não o queria fazer, ouvi um "desculpa" muito baixinho, percebi que a havia magoado.

Haviam-se passado quase 30 minutos eu nâo aguentei mais o silencio.

- Maka? - Chamei-a tentando voltar a meter conversa com ela, nem um som se ouviu em retorno. - Vais mesmo ficar sem falar comigo a viagem toda? - Perguntei levantando-me e indo na sua direcção dando de caras com um Maka adormecida.

Agachei-me á sua frente vendo a perfeição que ela era, apesar de não estar com o cabelo simetrico como costumava estar continuava magnifica, os seus olhos estavam fechados, a sua boca encontrava-se levemente aberta, o seu peito subia e descia, o seu cabelo entrançado cai-lhe pelo pescoço com alguns cabelos rebeldes a escapar, levei a mão ao seu rosto levando para traz da sua orelha uma mecha de cabelo rebelde que insistia em ficar á frente do seu rosto, afastei-me ao perceber o que estava a fazer voltei para a minha cadeira, sentei-me e tentei dormir em vão, as horas foram passando e eu ficava ali sentado ouvindo musica á espera que ela acorda-se, e ignorando aquela vozinha que estava na minha cabeça e que insistia em dizer que o meu coração fora roubado pela rapariga loira que dormia 3 cadeiras á minha frente.

Whitsnake - Is This Love

I should have know better than to let you go alone
It's times like these I can't make it on my own
Wasted days and sleepless nights
And I can't wait to see you again

I find I spend my time waiting on your call
How can I tell you baby my back's against the wall
I need you by my side to tell me it's all right
'Cause I don't think I can take it anymore

Is this love that I'm feeling?
Is this the love that I've been searching for?
Is this love or am I dreaming?
This must be love
'Cause it's really got a hold on me
A hold on me

Can't stop the feeling
I've been this way before
But with you I've found the key to open any door
I can feel my love for you growing stronger day by day
And I can't wait to see you again
So I can hold you in my arms

Is this love that I'm feeling?
Is this the love that I've been searching for?
Is this love or am I dreaming?
This must be love
'Cause it's really got a hold on me
A hold on me

Is this love that I'm feeling?
Is this the love that I've been searching for?
Is this love or am I dreaming?
Is this the love that I've been searching for?

Is this love or am I dreaming?
Is this the love that I've been searching for?