I Remember You...- Fic Interativa -

7 - Noticias desagradáveis...


Nós, pobres coitados ( eu, Harry, Simas, Dino, Mione, Ron, Neville, Demi, Kathy e Dada) seguimos para as masmorras mas passamos pela mesa da Sonserina, chamando Cherrý. Ron, ficou emburrado, mas que
se dane! Seguimos para a sala e nos sentamos ( Harry/Ron, Dada/Demi,
Mione/Kathy, Neville e Cherrý e eu fiquei sozinha. Forever alone porque Simas se sentou com Dino. Já só havia um lugar reservado, com a última pessoa que me queria sentar. O gordo… Sentei-me e ele olhou para mim incrédulo.

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-Que foi, nunca viu não ò monte de banha?

Ele estava pálido.

-Não… Voa… Facas…

HÁ! ELE ESTAVA TRAUMATIZADO! AMEI! HÁ!

- Olha que se não me ajudar a tirar positiva a culinária eu faço voar caldeirões!

-Culinária?

-Culinária, poções tudo igual, pelo menos culinária é mais útil!

-Tem a certeza? – me virei e dou de caras com? Com? Dez pontos para quem acertar! O morcegão!

-Tenho!

- Menos 10 pontos para Grifinória.

-Mione recupera.

-Menos 15 pontos.

- Professor, tem aula para dar! Vá, todos a ligar o lume, cortar, mexer, quero sopa de tomate! Vamo lá! – ele me fuzilou com o olhar, até arrepiou o pai dele nos confins do Inferno… - Brincadeirinha… Vamos fazer poções e criar a paz mundial… Er… - dei meu sinal de paz e ele saiu.

- Detenção para a Senhorita Miranda. Próximos 4 sábados.

- Não quer fazer nada no 5º sábado, estou livre! Podíamos jogar póquer ou se preferir dominó! Não? Que tal UNO? Ok, 5º sábado sem detenção…

A aula foi simplesmente horrível! Simas explodiu o seu caldeirão, ficando ele, Dino e Kathy, chamuscados… Mas me disseram que é comum ele explodir tudo. O Seboso ficou o tempo todo implicando
com os Grifinorianos. Tirou-nos pontos pela explosão de Simas, pela conversa de Harry e Ron, pela inteligência de Mione, pela a discussão dos irmãos Malfoy (mas não tirou pontos ao Draco!), pela conversa de Neville com Dino, Demi e Kathy. Mas claro que ele ainda tinha de tirar mais pontos à minha custa.

- Senhorita Miranda, sabe ler?

- Claro, não sou analfabeta. E o senhor, sabe ler?

Ele pareceu ignorar o meu último comentário.

- Leia a última frase da receita.

-Receita… Depois eu levo detenção se digo que isso é culinária… Tá! A poção deve adquirir um tom roxeado e deverá ser líquida.

- E como é a da senhora?

- Está amarela e não consigo mexer…

- Porquê?

- Porque virou pedra. Ou o senhor para além de analfabeto e surdo é cego? – estou irritada… PROBLEM?!

- O que disse?!

Me virei para o gordo.

-Tá vendo… Você tinha razão quando disse que ele era surdo…

- Senhor Crabble?

- Sim professor?

-Detenção! – disse eu a pensar que ele diria o mesmo.

- A sua poção está melhor que a da senhorita Miranda. Mostre-lhe como se faz…

WTF?! Cabrão, boi de merda. Ele que vá lavar a cabeça! – pensei.

Vi Dada tentar não rir. Fudeu… Esqueci que ela sabe ser mentes… Mas ela é minha amiga, não me vai entregar. (Espero…)

A aula continuou a correr mal e mal tocou saí disparada, deixando alguns olhares curiosos. Razão: quero chegar o mais rapidamente possível à torre de Adivinhação. O Harry disse que aconteciam coisas estranhas com aquela louca. Cheguei ofegante e me deparei com uma sala digna de um óscar para o melhor cenário de comédia. Almofadas rosa no chão, mesinhas de madeira velhas, conjuntos de chá, livros, pó, uma professora louca e excêntrica, mais pó, bolas de cristal. Espera… Achei a professora! Ela olhava para mim com uma cara assustadora. Que é que eu fiz? O.o

-Professora?

- A profecia vai cumprir-se. A filha do Cruel une-se ao menino-que-sobreviveu. A fénix não vai salvar o cruel e a profecia cumprir-se-á. – falou ela numa voz alterada. Isto foi no mínimo traumatizante. Afastei-me dela com cuidado. Ela pareceu confusa. Abanou a cabeça e perguntou com uma voz de louca e amigável, mas louca.

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- Está tudo bem, querida?

Andei para trás até tombar em alguém.

-Cami? Estás bem? Estás pálida…

-Professora? – perguntei a medo.

- Sim querida? – a voz estava normal.

- O que você falou sobre a profecia?

- Desculpe querida, eu não falei nada… Já pareces o Harry no 3º ano.

-Não. Você falou com uma voz estranha que a profecia ia cumprir-se, a filha do Cruel unia-se ao menino-que-sobreviveu, a fénix não salvava o cruel e a profecia estaria cumprida.

Agora reparei que estava a suar. É sério, acho que não volto a esta aula, fiquei com medo.

- O que tem eu? – perguntou Harry, e só agora me apercebi que todos os nossos amigos do 6º e 7º ano estavam aqui, de todas as casas.

- Harry, esta menina disse a mesma coisa que tu me disseste no 3º ano.

-Cami, a professora falou com uma voz alterada coisas estranhas sobre a profecia e o cruel?

-Sim.

- Estão a ver, não sou o único.

- Estás bem? – virei-me e só aí vi que estava a centímetros do George. Sei que era ele porque o Fred tem um olhar mais claro e feliz e os seus lábios são mais finos. George tem olhos mais escuros e um pouco tristes, é ligeiramente mais sério, tem lábios mais grossos e no pescoço duas pequenas pintas.

- Eu acho que não quero fazer esta aula…

- Vá lá, vai ser divertido. Se não gostares esta será a tua última aula- sugeriu Ally.

- Ok… - me dei por vencida. Vi que os meus amigos estavam preocupados. Me sentei ao lado de Lino, amigo dos gémeos, também do 7º ano.

Alguns alunos chegaram e a professora deu início à aula. Bolas de cristal… Colocou-as à nossa frente. Uma por par. Puxamos os livros e ela explicou que passaria por cada mesa para ver o destino de cada um. Concordo com a Mione, isso é a maior treta do mundo…

- Então o que nos reserva o senhor Weasley, senhor Potter?

- Então… Ron, tu vais… - ele consultava o livro – sofrer. Mas vais ser feliz. Portanto tu vais sofrer, mas depois ficas feliz… - disse Harry, atrapalhado.

- E o senhor Potter?

O Ron falava e ela o olhava descrente. Depois foi para a frente da turma.

- É agora que ela diz que o Harry vai morrer. – disse Lino.

Não pude deixar de rir. Ele contou-me que todos os anos ela aumentava o pessimismo dele (isso é possível? O.o) dizendo que ele ia morrer.

- Um aluno aqui vai morrer. Este ano… Sinto essa aura negra…

É agora…

- Ok professora, já disse vezes suficientes! Mas você fala, fala, fala e não me oferece o caixão!

- Oh! Não és tu querido. É ela! - e apontou o grande dedo para mim. Espera… EU?!

-Sem ofensa professora, mas você pirou de vez…

Ela ignorou-me e olhou a minha bola de cristal.

- O Cruel…

- O Manuel? – perguntou o Lino.

- Cruel, sua anta! – disse eu batendo-lhe na testa.

- Nada bom o seu destino. Nada bom… Mas a salvação é possível. Lágrimas de patrono minha querida, lágrimas de patrono. – disse ela me segurando nos ombros.

Arregalei os olhos.

- É sério. Padma, leva a professora com você na consulta da Luna?

- Você não acredita…

- Claro que não! Você disse que o Harry ia morrer durante 3 anos e ele ainda está vivo. Agora foi para cima de mim com essa baboseira toda! Lágrimas de patrono… Surtou, só pode…

Ron POV: (Vamos ver se consigo entrar nesta mente burra)

A Cami parecia muito irritada. Como ela ficou no trem… Ela se levantou e atirou a bola de cristal para o chão.

- Eu sabia que você não tinha a visão para isso. Mente fechada, muito fechada…

-Rá! Poupe-me o discurso! Já o disse com a Hermione, não precisa repetir comigo.

E saiu dizendo que desistia da aula. Igualzinho como a Mione no 3º ano. Isso vai dar problemas…

POV Cami:

-Mulher louca, só pode… Agora eu vou morrer… Acreditas Mione?! Disse que eu ia morrer e para usar lágrimas de patrono. Surtou de vez… E eu que falava da Luna… E depois falou em profecias, fénix e cruel… Com uma voz digna do Tio Voldy!

-Tio Voldy? – perguntou Mione.

Eu tinha ido para os jardins e encontrei ela lá.

- Voldemort, Lord das Trevas, Lord, Aquele-que-não-deve-ser-nomeado-à-frente-da-anta-supersticiosa-do-Ron, Tu-sabes-quem, esse daí.

-…Entendi…

- Mas foi estranho… Sei lá, parecia possuída. E as aulas foram a maior estupidez deste mundo…

- Pois, mas nós avisámos-te…

-Tá, mas eu queria conhecer a louca. Vai ver e ela ainda me chamava para uma chávena de chá! Mas não, ela preferiu possuir-se e dizer que eu ia morrer em vez do Harry!

- Desculpa, mas eu tenho de ir. Aritmância.

-Tá, diverte-te com a tua matemática!

-Xau!

E saiu. Era bom poder falar com ela. Quando não está a ser sabe-tudo e irritante ela até é muito divertida e boa amiga. Principalmente quando se trata de bater com livros no Ron… Ele merece. Vai ver, faço ela fazer umas flexões, criar músculos, e assim quando lhe bater com um livro na cabeça lhe endireita o cérebro! Isso se ele tiver, claro…Saí pelos
jardins. Passei pela ponte, e tirei a minha capa, ficando apenas com a saia, camisa, sapatos e gravata, um pouco desapertada. Atirei-me para a relva, aproveitando os últimos dias de calor. Com os olhos fechados meus outros sentido se apuraram. Meu primeiro dia de aulas e já ganhei uma detenção com um Seboso. Já desisti de uma aula. Ouvi um choro baixinho. Como se fosse abafado. Me levantei e encontrei Jessy, debaixo de uma árvore, a chorar. Que estranho… Me aproximei e ela limpou as lágrimas na hora.

-Não adianta, o que se passa Jessy? – me sentei ao seu lado.

- Nada…

-Hum hum… Vocês devem ter a mania que eu nasci ontem. Fala logo que eu ainda tenho muitos segredos para cobrar a muita gente!

- Não é nada de importante… Recebi uma carta do meu pai…

-E isso é suposto ser mau?

-Sim… Ele é um dos conselheiros do ministério. E não sei como, ele deve ter escutas do ministério aqui em Hogwarts. Ele soube que eu era amiga do Harry. E ele está com má fama no ministério. O menino-que-mente foi o nome dele no ano passado, porque durante o Torneio o
Cedrico quase morreu e ele jurou a 4 pés que Voldemort Voltou. O ministério diz que é tudo mentira. Cá para mim eles estão metidos em coisas negras. Mas para piorar a situação dementadores atacaram ele e o primo – por dentro, nesse momento, estava aos pulos pelo Dudley- e
ele usou magia, mas o ministério queria incrimina-lo e houve um julgamento. Ele foi declarado inocente, mas mandaram uma sapa do Ministério para a escola, e foi horrível. Ela torturava alunos, não nos deixava usar magia em DCAT, vigiava as aulas dos outros professores e ajudava sempre os sangues puros. Mas ela já se foi embora. Depois foi o julgamento do padrinho dele, que foi declarado inocente, mas como numa liberdade condicional, porque ele ainda é muito seguido e estão a tentar envia-lo para Azkaban de novo à mínima coisa. Então o meu pai quer que eu me afaste do “mentiroso” e dos “traidores de sangue” ou seja, do
Harry e dos Weasleys. Eu só quero orgulha-lo como ele se orgulha o meu irmão. O David. E agora ele ameaçou mandar-me para Beauxbatons, se eu não me dar com companhias melhores…

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-Então ele quer o quê?! Que te dês com Draco Malfoy e a sua esquadrilha comensal nojenta?! Ou com o Seboso?! Ou quem sabe
com o traidor do Percy, que se uniu ao ministério contra Dumbledore e a sua própria família?! Esse teu pai está a pedir porrada! Talvez um bom par de chapadas nas fuças o faça mudar de ideias!

- Hahaha! Concordo… Mas é o ministério. Está acima de tudo, quer
queiramos ou não!

-Mas chorar não resolve. Se ele te tirar de Hogwarts nós todos vamos atrás dele dar-lhe porrada até amanhecer!

- Ok… Vamos comer chocolate?

-Isso é coisa que se pergunte? É OBVIO QUE VAMOS!

3ª pessoa POV:

Os Grifinórianos, Lufanos, Corvinais e Sonserinos do 5º ano estavam em sua aula de Herbologia, todos juntos. Ginny, Luna e Ally conversavam, alheias à aula.

- Já vos disse, temos de ter cuidado com a Gaille da Sonserina. Ela está cheia de sircilunos!

- Mas o que é isso? – perguntou Ally pela vigésima vez.

- Criaturas pequenas que dão mau carácter às pessoas. Gaille está cheio deles. E são contagiosos!

- Algum dia te compreenderei?

- Já desisti à dois anos… - falou Ginny.

- Professora, lamento a interrupção, mas a menina McMuffin terá de me acompanhar.

Ally estranhou a situação e saiu acompanhada do elfo.

- O que se passa? - perguntou quando chegou perto de Madame
Pomfrey.

- Lamento informar-lhe que o seu irmão, Charles, foi estuporado, e está em mau estado.

Seu coração acelerou e suou frio. Um “nó” se formou na sua garganta.

- P-Posso vê-lo?

- Claro…

Ela se aproximou da cama. Seu irmão estava sereno, a dormir, com algumas feridas evidentes e uma toalha na cabeça.

- Se ele acordar ainda hoje pode sair amanhã!

- Certo…

Ela ficou ali a tarde toda e quando Ginny e Luna foram informadas e foram busca-la, Cho entrou na enfermaria, agarrou na mão de Charlie e sussurrou:

-Desculpa… - deixou cair uma lágrima e saiu…

Rapidamente Fred, George, Patil, Vati (Parvati), Lino, Ginny, Dino, Neville, Cami, Cherrý, Kathy, Jessy, Dada, Beka, Demi, Harry, Mione, Ron, Cedrico, Victor, Simas e Ernie souberam do que aconteceu, dando apoio à lufana. Nesse momento Charlie acordava e sussurrou.

- Não tens culpa…