A Irmandade Da Adaga De Bronze Celestial

Eu já sabia que os vampiros do Crepusculo são fake


POV Nico

Aquela pequena palavra provavelmente havia acabado de me meter numa enrascada. Meus amigos olharam para mim com olhares questionadores. E os vampiros... Bem, a maioria só olhou para mim com o olhar desconfiado. Mas eu não tive tempo para pensar nisso, pois senti alguma coisa atacando minha mente.

A invasão veio rápida, como uma flecha. Cambaleei um pouco para trás, mas permaneci em pé. Convoquei meus poderes, tentando bloquear aquilo. Os ataques vinham de duas pessoas diferentes. Simpatos, pensei. Não fazia ideia de como sabia. Apenas sabia.

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O ataque era muito forte. Talvez eu conseguisse bloquear se fosse uma só pessoa, mas duas eram demais.

Outra mente se junta a nossa batalha. Mas ela não ataca nem bloqueia. Ela apenas... Está ali. Então, ouço sua voz, falando para mim:

“Não ataque, nem bloqueie. Reflita o que acontece ao seu redor, sem se deixar atingir. Seja como um espelho d’água.”

A mente se retirou. Eu sabia que aquele era o lobo negro. E o obedeci. Ignorei os ataques, e fiz o possível para ser um espelho.

Desnecessário dizer que minha primeira tentativa foi um fracasso. Eu fiquei pensando em um dos espelhos de minha madrasta Perséfone. Foi ridículo.

Já na segunda, eu entendi o que ele disse. Não era para pensar em um espelho. Era para ser como um espelho. E foi isso o que eu fiz.

De alguma forma, ao fazê-lo, minha mente ficou oculta para os que atacavam. Eles pareceram tentar procurá-la, mas logo se retiraram, e eu pude respirar aliviado. Sequer tinha percebido que prendia a respiração.

Um rosnado baixo irrompeu pela sala. Vinha de uma mulher, que estava toda vestida com couro e parecia bem perigosa. D. deu um passo para o lado, de modo a ficar bem a nossa frente, e se sentou. Apenas olhava a vampira nos olhos. E ela olhava para ele.

Ela estreitou os olhos.

- Você me parece familiar... Quem é você?

“Apenas alguém que teve uma segunda chance.” Respondeu D., e se calou.

Todo esse drama resultou em um silêncio desconfortável. Até que um vampiro, que tinha um corte de cabelo tipo moicano e olhos violeta, quebrou a o silêncio.

- como conhece nossa espécie, semideus?

Eu já desconfiava de como pude saber o que eram. De alguma forma, eu já tivera contato com vampiros. E então me lembrei.

- Eu já tive problemas com vampiros antes. – Disse, simplesmente.

Agora parecia que todos estavam interessados em saber mais. Ma seu sinceramente não estava a fim de falar. Aquela não era uma experiência que eu gostaria de relembrar.

Olhei para a Diva. Ela sabia a história. Apenas sussurrei baixinho, em uma língua que ninguém conhecia.

- Pode contar a eles? Eu jurei pelo Estige que nunca mais falaria sobre isso.

A deusa assentiu, e começou a falar baixinho no antigo idioma com eles. Eu entendia, naturalmente. Precisei aprendê-lo para poder realizar aquela missão.

Após alguns minutos, a conversa terminou. O rei olhou para nós.

Vocês irão ficar aqui na mansão. Vishous irá levá-los até os quartos. Agora vão, temos coisas para resolver.

Vishous saiu da sala, e fomos atrás dele. O vampiro nos levou por um corredor cheio de estátuas gregas, que pareciam muito antigas.

Annabeth parecia prestes a perguntar algo, mas Vishous foi mais rápido.

- Nosso Irmão Darius colocou essas estátuas aqui. Na verdade, essa mansão era dele.

- Como assim “era”? – Perguntou Grover.

- Ele não está mais entre nós. – Ele respondeu, encerrando a conversa.

V. nos levou até os quartos no final do corredor de estátuas. Cada um ficou em um quarto.

A Diva e D. ficaram no escritório mais algum tempo. Quando saíram, ouvi a voz da deusa em minha mente.

“Eu e D. vamos ficar do lado de fora. Qualquer coisa, chamem a gente.”

Coloquei a mochila no chão, e me joguei na cama, Aquele tinha sido um dia realmente exaustivo, pensei, apagando logo depois.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.