Harry POV

Era quarta-feira, pouco depois do meio-dia, quando finalmente pudemos sair do estúdio para almoçar. Estamos gravando um novo álbum, e a quando entramos no pique, fica difícil parar. Fui o primeiro a pisar na rua, Louis pouco atrás de mim, e Zayn, Liam e Niall ainda conversavam dentro do estúdio sobre a nossa próxima música.

- Finalmente livres! – falei, e Louis riu.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Sabe que nós só estamos livres por uma hora, não sabe? Vamos ter que voltar.

- Mas em uma hora dá para fazer muita coisa... – falei, olhando para uma garota loira em uma lanchonete do outro lado da rua.

- Principalmente comer – Niall apareceu ao meu lado, olhando para a mesma garota. Ou melhor, para o almoço dela.

- Você já pensou que podem existir mais coisas no mundo do que comida? – Liam perguntou, franzindo o cenho.

- Liam, se existe comida, para que pensar em outras coisas? – Niall falou, e Liam abaixou a cabeça, parecendo chateado, mas respirou fundo e nos encarou.

- O que fazemos agora? – Zayn finalmente saiu do estúdio, guardando um pedaço de papel no bolso. – O que foi? – perguntou, ao perceber que nós o encarávamos.

- Eu vou pegar o telefone daquela loirinha ali do outro lado da rua – falei, e saí andando. Parei ao ouvir o som de sirenes de polícia. Muitas sirenes de polícia perto dali. Louis pedira para eu voltar para a calçada, mas eu o ignorei, e comecei a atravessar a rua.

Foi tudo tão rápido que, se for pensar, não daria para agir de maneira alguma. Um carro veio em alta velocidade na minha direção, e eu petrifiquei, encarando o homem que dirigia o carro, que nem sequer olhava para a rua, e sim para alguns carros de polícia que viravam a esquina naquele mesmo segundo.

O para-choque do Prius prateado me atingiu em cheio, e fui lançado no ar, batendo a cabeça em algo duro de metal, talvez outro carro que ali estava estacionado, e minha visão ficou turva. Senti como se tivessem rasgado meu braço esquerdo. Ouvia algumas pessoas gritando sobre chamar uma ambulância, e a última coisa que me lembrava era de ver Louis agachado ao meu lado, falando para eu não entrar na luz.