Always

Capítulo 28


O tempo passou muito rápido. Eu fiquei abraçada com Peeta só sai de seus braços quando Caesar disse:

- Há poucos dias eles estiveram aqui, mas a gente nunca cansa deles não é mesmo? Vamos receber Katniss Everdeen e Peeta Mellark!

Peeta segurou minha mão com mais força passando-me segurança e juntos entramos. Primeiro eu olhei para a plateia, percebendo que todos estavam nos aplaudindo de pé. Tentei sorrir. Olhei para Peeta que mexeu a cabeça levemente dizendo que meu sorriso tinha sido convincente.

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Como na entrevista depois que ganhamos os Jogos pela primeira vez, só havia o “sofá do amor” para nos sentarmos. Peeta sentou primeiro e depois, como da outra vez, me sentei quase que no seu colo. Mas dessa vez era diferente, não era uma situação desconfortável, era apenas eu e meu noivo sentados em um sofá pequeno.

- Então eu preciso perguntar, o que todos estão querendo saber – Caesar começou a falar. – Quando e onde será o casamento de vocês?

- Boa noite para você também Caesar – Peeta fez a plateia rir. – Nada está confirmado, mas a gente quer fazer algo mais intimo, com o ritual dos pães torrados no nosso distrito mesmo.

- Amm.. e Katniss você vai usar um vestido que Cinna desenhou, ou vai pedir para Clam desenhar?

Eu não pensava naqueles vestidos que o Presidente Snow havia mandado fazer, a algum tempo. Mesmo que fosse ótimo casar com um vestido feito por Cinna, esses vestidos foram feitos por ordem do Presidente Snow. Eu não queria nada que me lembrasse a ele no dia do meu casamento.

- Eu não sei o que aconteceu com os vestidos ou com os desenhos de Cinna. E por mais que eu goste do trabalho do Clam eu quero algo bem simples, acho que até mesmo do meu guarda roupa.

- Me digam como vocês se imaginam, daqui a 10 anos?

Eu estava esperando qualquer tipo de pergunta vindo de Caesar, mas até aquele momento estava ignorando o fato de que ele poderia fazer essa pergunta. O maior problema de todos era que eu nunca parei para pensar exatamente nisso.

- Bem... – Peeta começou olhando para mim. Assenti com a cabeça de leve, e o lado direito de sua boca se levantou em um simpático sorriso. – De uma coisa eu tenho certeza: Katniss é improvável.

No mesmo momento em que a plateia começou a rir, senti minhas bochechas corarem.

- Disso nós sabemos – Caesar falou brincando.

- Brincadeiras a parte, ninguém sabe o que realmente nos espera...

- Mas desde que – eu interrompi Peeta para falar a minha resposta – eu esteja com Peeta, sei que será perfeito.

Antes que alguém falasse alguma coisa, Peeta completou:

- Eu só preciso da Katniss para ser feliz.

A plateia suspirou e quando parei de olhar para Peeta, olhei para eles e notei que todos sorriam.

- Existe algum casal mais lindo do que esse? – Caesar perguntou para a plateia. – Quem de vocês, quer fazer alguma pergunta para os amantes desafortunados? De desafortunados eles não tem nada.

A plateia riu.

As perguntas da plateia, foram as mais variadas. Perguntaram se escreveríamos um livro, e falamos que não publicaríamos. Um senhor perguntou se Peeta reabriria a padaria e ele respondeu “sim” com mais certeza do que nunca. Isso me deixou muito feliz, pois eu sabia que conseguiríamos. Juntos. Me perguntaram sobre meu trabalho com moda, e eu disse que iria parar para ajudar Peeta na padaria. Eles não sabiam que Cinna estava por trás de tudo. Uma mulher com uma roupa impecável me perguntou sobre meu estilo. Eu não sabia o que responder, pois meu estilo era o mais básico. “A roupa pra caça tem que ser confortável” foi só o que eu disse, mas já fez a plateia rir. As outras perguntas foram vazias, ou foram apenas brincadeiras entre Peeta e Caesar. Eles sempre se deram bem e não estava me importando muito de estar ali, até que perguntaram.

- Vocês pensam em ter filhos?

Eles achavam que eu já havia perdido um filho então se eu respondesse que não, eles até poderiam entender. Mas não era isso que eu queria. Peeta me olhou pensativo e por um momentos todos ficaram calados. Não havia nenhum barulho na plateia de modo que conseguia escutar as batidas do meu coração, que estavam acelerando. Quando eu sorri e tirei os olhos de Peeta, meu coração acalmou, pois eu sabia que eu daria a resposta certa.

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- Sim...

Eu ia falar mais alguma coisa, mas não consegui. Minha boca travou, as palavras não saiam. Todos sorriam. Durante todo o resto da entrevista, eu não estive lá. Meus pensamentos estavam em outros assuntos, não me importava mais as perguntas, nem as respostas. Eu tinha que conversar com Peeta.