Indomável.

Quatro luas e três sóis.


3 dias depois.

Edward entrou no quarto sendo acompanhado por Taylor que ficou para a porta.

-Ela não comeu?-ele perguntou olhando o prato do almoço, a bandeja com o chá da tarde e do jantar, todos os três intocados.

-Não, senhor.-Edward olhou o corpo pequeno nu encolhido na cama. Estava assim a quatro luas e três sóis .

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-Nada?

-Nada, tomou apenas um pouco d’água.

-Peça a Dara para mandar uma sopa e pão e peça para que encham a tina.

-Sim senhor.-a menina saiu apressada pelo corredor e Edward andou até a cama sentando-se ao lado de Bella. Ele passou a mão pelos cabelos longos e escuros. Olheiras fundas e escuras, as bochechas manchadas por lagrimas, o nariz avermelhado.

-Bella?-ele chamou.- Bella? Pequena?- a menina abriu os olhos devagar e encarou os orbes verdes de Edward. Edward arrepiou-se, os olhos outrora mogno, que lhe sorriam e lhe encantavam com seus brilho natural, parecia estar coberto por uma nuvem fosca. Lagrimas voltaram a correr por seu rosto, era a única coisa a menina fazia nos últimos dias, Bella abaixou o olhar.-Por favor não chore, é demais pra mim.-ele implorou.

-Senhor, a tina esta cheia.-a menina apareceu na porta, Edward assentiu e a dispensou.

Edward pegou a Isabella no colo, parecia mais leve, Edward não sabia se por aparentar fraqueza ou pelo fato de ter ficado tres dias sem nada comer. Andou com ela até a saleta de banho e depositou o corpo pequeno na água morna. Bella encarou a água e mexeu a mão formando pequenas ondas, Edward começou a lavá-la, como fez nos últimos dias. Bella parecia uma boneca em suas mãos. Edward despiu-se e entrou na tina puxando-a para seus braços e afagando-lhe.

-Perdoe-me Bella, por favor, perdoe-me.-ele beijou a cabeça da menina.- Me desculpe pequena, eu estava mordido pelo ciúme, eu fui um tolo, tudo isso és minha culpa, não deveria ter eu jogado tudo em cima de ti.- Bella não disse nada, esse seu silencio era um verdadeiro castigo a Edward, três longos dias sem ouvir sua voz.

Ele saiu da tina com a menina no colo e a deitou na cama. Edward passou a manta pelo pequeno corpo da menina e pegou a bandeja com sopa. O olhar de Isabella estava nublado, ela olhava a parede sem realmente ver.

–Pedi e Dara pra fazer uma sopa pra você.- Edward disse lhe afagando os cabelos longos. – És a mesma que tu elogiastes outrora. – a menina se virou na cama e afagou as dobras do lençol.- Bella por favor, tens de comer, eu não agüentarei se você também se for.- ele deixou sua cabeça cair e encostou-se a cama. De fato não sobreviveria se ela também se fosse. Mas Isabella se quer se mexeu na cama.

Tarde da noite, as velas já estavam quase toda derretida e o quarto mais escuro. Bella mexeu-se na cama, sua respiração estava alterada por causa do recente sonho. De fato um sonho lindo, não se lembrava de sonho mais bonito e fez que esse. Virou-se na cama e lá estava seu Edward, sentado com a cabeça na cabeceira da cama, acordaria com uma dor terrível. Bella tentou puxá-lo, mas se antes quando comia e era extremamente forte para uma menina magricela de quatorze anos, não conseguia move-lo um centímetro se quer, agora que mais parecia a própria morte esfomeada. Bella o encarou, por mais que estivesse triste com ele pela forma como agiu, não conseguia odiá-lo. A menina esticou o braço e afagou os cabelos bagunçados de Edward ...

Edward gemeu mexendo-se na cama. Estava com uma dor dos infernos nas costas, com uma careta ele abriu os olhos e se arrumou. Bella não estava na cama. Ele olhou em volta e a achou de frente para o grande espelho penteando os longos cabelos, trajava um vestido vermelho e dourado, estava linda. Ele franziu o cenho e se arrumou na cama, a movimentação chamou a atenção da menina. Bella o encarou pelo espelho.

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-Cuidado!-a voz soou baixa e fraca. Não mais parecia os sinos de outrora. Ele franziu o cenho e encarou a menina.

-Como?-Bella andou até ele e puxou a manta que Edward acabara de colocar sobre si e apontou a grande mancha de sangue na cama. Edward encarou o sangue e encarou a menina. –Estas machucada?-Edward se sentou rápido.

-Minhas regras.-a menina corou. Edward a encarou e voltou a olhar o sangue. –Estas em cima do lençol, então não pude tira-lo.

-Já as tem?-Bella revirou os olhos.

-Tenho quatorze anos Edward, não cinco.

-Precisamos conversar, não sabes tu como estou aliviado com isso.-ele apontou o sangue. –Sentas aqui.-ele pediu.

-Não, prefiro ficar em pé, não quero sujar mais nada.-Edward bufou e tirou o coberto de seu colo.

-Sentas aqui, não importo que sujes-me. –Bella mordeu o lábio e desviou o olhar. Edward a puxou para seu colo e abraçou-lhe pela cintura. –Naquele dia, machuquei-lhe fisicamente esposa?

-Não.

-Peço que perdoe-me Bella, pelo meu ato e pelas minhas palavras, fico imensamente feliz em saber que tuas regras desceram e minha semente em ti não brota, de fato não és a hora para tudo isso acontecer, ainda és uma menina.-ele segurou no rosto dela forçando-lhe a olhá-lo. –Quando te trouxe para minha casa, minhas intenções era transformar aquela pobre menina em uma princesa, mas ignorei a princesa que já existia em ti Isabella, desculpe por minhas grosserias, eu deveria ter te respeitado e ter esperado, desculpe-me, tentarei ser melhor de hoje em diante e prometo que enquanto for menina não voltarei a tocar em ti como esposa.-ele lhe afagou a bochecha e capturou uma lagrima que rolou pela bochecha da menina. Edward tirou Bella de seu colo e andou com sua magnitude até suas roupas e as vestiu, lavando o rosto e passando a mão molhada no cabelo.

-Creio que não precise te perdoar por nada, mamãe sempre disse que sou uma mula velha desobediente.-Bella sorriu de canto.- Tinha razão quando disse que torno tudo mais difícil.-Edward sorriu.

-Já fizeste o desjejum? –Bella riu.

-Comi um pote de doce de leite que estava na cozinha, Dara deu-me uma bronca, disse que eu deveria esta na cama tomando sopa e não comendo doce como uma formiga.-a menina fez um biquinho e Edward riu e a abraçou dando-lhe um singelo e delicado beijo na testa.

-Ela tem razão.

-Sim, ela tem, mas... eu necessito de doce, hã nesses dias.-a menina corou.

-Vamos formiguinha sangrenta.

-EDWARD!