Indomável.
Ninguém nunca amou ninguém como eu amo você.
-Renesmee?-Bella chamou descendo as escadas. -RENESMEE?!-a gritaria havia chamado sua atenção a alguns minutos e uma olhada para a janela ela viu a fonte de toda a confusão. Bella andou até a porta lateral e pois as mãos no quadril. –Chega!-Bella quase gritou e as meninas pararam de brigar olhando para a mãe. Bella enfiou a mão no cabelo.-Posso saber porque estão brigando agora?
-Ela pegou minha Merida.-Renesmee acusou apontando a irmã. Carlie fez um bico, os olhos enchendo de lágrimas.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Só quelia um pouquinho, você nem estavas a blincar com ela.-Bella andou até as duas, abaixando em frente a menininha que estava prestes a se debulhar em lagrimas.
- Carlie meu amor, porque você não brinca com suas bonecas?
-Eu só quelo um pouquinho, mama.
- Renesmee, não podes emprestar a ela um pouquinho?
-Não quero emprestar a ela, mamãe, ela vai sujá-la.
-E se ela brincar lá em cima?, Vocês podem brincar juntas no quarto e ela não vai sujar nada.
-Mas eu não quero brincar mamãe. –Bella balançou a cabeça e enfiou a mão nos cabelos.
-Que tal irmos brincar com as argolas que papai te deste? –ela perguntou afagando o rostinho da menina.
-Mas eu quelo a Melida.-a menina choramingou.
-E que tal mandarmos uma carta para a vovó pedindo-a para fazer uma Merida para você?
-E ela sabe?
-Sim, foi a vovó quem fez a Merida da Renesmee.
-Eu quelo.
-Então pare de chorar e vamos no escritório do papai, pegar papel e pena.
-E eu posso fazer um desenho?
-Pode sim.-a menina sorriu e esticou a mão para a mãe. Bella a pegou e se levantou pondo a mão no quadril. Sua barriga estava pesada. Bella afagou o ventre enquanto entrava em casa com a menina. Sabia que Renesmee estava logo atrás dela.
-Mamãe?
-Conversaremos mais tarde Renesmee.
Bella escreveu a carta enquanto a menininha desenhava em um pergaminho, depois Bella os enrolou junto e pediu a um dos capataz do rancho para levar a carta até sua mãe.
-Carlie, venha, estas na tua hora de dormir.-Bella chamou a menininha que estava molinha no sofá.
-Quelo não, mama.
-Anda Carl, sabes que tem de dormir agora.
-Mas a Nesmie não dorme agola, só eu.-a menina fez um bico.
-Venha nana com a mamãe, vem.- a menina estendeu os braço e Bella mordeu o lábio.- Mamãe não pode levar você no colo, não vai dar.-a menina olhou a grande barriga da mãe e seus lábios tremeram. –Vou atrás de Taylor ou...
-NÃO QUELO!-a menina gritou esperneando. Bella enfiou a mão o cabelo.
-Estas a gritar com tua mãe, Lady Cullen?-a voz rouca e firme veio da porta da frente. Bella ergueu o olhar, vendo Edward pendurar o chapéu. Ao ouvir a voz do pai, a menininha se sentou no sofá arrumando o vestido, entrelaçando as mãos no colo e abaixando a cabeça. Edward andou até Bella lhe dando um selinho e afagou-lhe o ventre. –Não me ouvistes Carlie, terei de gritar como tu estavas a fazer?
-Não senhor.
-Não me ouvistes ou não preciso gritar?
-Não plecisas glitar.
-Então não vais me responder?
-Desculpe-me papa.
-Não foi pra mim que tu gritastes.
-Desculpe-me, mama.
-Estas desculpada, Carlie.-a menina assentiu e pulou do sofá.
-Posso retilar-me papa?
-E não vais dar nem um beijo em teu papa?-a menina ergueu a cabecinha correndo até o pai, lançando-se contra ele. Edward a pegou no colo e a menina aninhou o rosto no peito do pai estendendo a mãozinha e afagando o rosto da mãe. –Não faça mais isso, entendestes?
-Sim, papa.-Edward lhe deu beijinhos no alto da cabeça.
-Vida, põe ela na cama, por favor? Preciso falar com Renesmee.
-Ouve algo?
-Depois conversamos, ham, estas na hora da soneca, vá levá-la. –Edward assentiu e subiu as escadas com a pequena no colo. Bella andou até a cozinha. –Zara, vistes Renesmee?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Senhora, ela veio aqui e lanchou, depois saiu pela porta do fundo.
-Oh certo, obrigada. –Bella pegou algumas uvas que estavam no cacho em cima da mesa e andou para o fundo da casa. Ela andou até o pequeno lago se sentando de baixo da arvore que ficava na beirada. –Desces daí e vem conversar com a mamãe.-Bella chamou e a menininha se pendurou no galho saltando graciosamente para o chão.
-Vais me dar bronca?
-Sentas aqui.-Bella bateu ao seu lado. Renesmee se sentou cruzando as pernas. –Onde estas teu vestido?-a menina apontou para a pedra onde o vestido estava dobrado. –Amor...
-Vais falar sobre a Carl?
-Não só sobre ela.-Bella lhe afagou o rostinho.- Já és uma mocinha Renesmee, e não deverias ficar brigando com sua irmãzinha, ela precisa de você.
-Não precisa não, você e papai fazem tudo e dão tudo a ela.
-Fazíamos o mesmo com você Renesmee, papai até deixou de trabalhar por um tempo, só pra ficar com você, te demos tudo, mas agora você é uma mocinha, uma Lady, a mamãe não precisa mais niná-la, ou te mandar para o banho, você já sabe fazer as coisas sozinha,e isso não quer dizer que preferimos a Carlie a você, no momento ela precisa de mais atenção pra crescer como você, e daqui a uns dias será o bebê e faremos com ele tudo o que fizemos com você e com a Carlie.
-Mas mamãe, eu amo minha bonecas, eu amava a Elizabeth, mas eu ganhei a Louise e a esqueci, depois ganhei a Merida e esqueci-me das outras, e agora a senhora e papai terão outro bebe...
-Renesmee, você quando nasceu era a bonequinha da família e é até hoje e será para sempre, Carlie também e o bebe também. São todos meus bonequinhos e eu os amo mais que tudo, saber que você não acredita em meu amor me machuca, você e sua irmã não são como bonecas de pano que eu colocarei em uma prateleira empoeirada porque ganhei outra, vocês precisam de mim e de seu pai, e nós precisamos de vocês, eu carreguei cada um de vocês por nove meses, senti enjôos e comi coisas nojentas...
-Como bolo de milho e suco de uva?
-Isso, quando estava grávida de você esse foi meu primeiro desejo.- a menina fez uma careta e Bella riu.- Achas mesmo que depois de ter passado por tudo o que passamos, podemos esquecer vocês?-Bella pegou a mão da menininha e pois em seu peito, em cima do coração.- Enquanto ele bater eu estarei com vocês e amarei vocês até depois disso, porque são meus filhos, sangue do meu sangue e não importa se papai e eu teremos mais um ou dois, nós sempre amaremos todos do mesmo jeito.
-Desculpe-me mamãe.
-Vou precisar de você Renesmee, seu papai trabalha para que não nos falte nada, então enquanto eles estiver fora, eu terei que cuidar de vocês sozinha, imagine quando o bebe nascer se eu tiver que ficar correndo pra cima e para baixo porque você e Carlie não param de brigar? Vou precisar que me ajude a cuidar dela, guarde a sua Merida em seu quarto se não quiser que Carlie mexa.
-Mas eu guardei mamãe, mas Carl entra lá e pega, eu não pego as coisas dela.
-Meu amor, ela ainda é pequeninha, quando ela entrar em seu quarto e você não gostar, pegue na mãozinha dela e a leve até a sua cama e diga a ela que não pode mexer nas suas coisas sem você deixar, converse com ela que ela vai entender.
-Farei isso mamãe.-a menina sorriu e Bella a puxou em um abraço gostoso.
-Obrigada, vamos entrar? Papai já chegou.
-Já?!-a menina sorriu se levantando.
-Sim.-Bella se levantou com esforço pondo as duas mãos nas costas e respirando fundo.
-Esta tudo bem?-a menina perguntou abraçando a mãe pela cintura.
-Sim, não vejo a hora de teu irmão nascer, já não agüento mais esse barrigão.
-E se for menina?
-É um menino, eu nunca erro.-Bella piscou e abraçou a menininha de lado a puxando para dentro de casa.
A porta do quarto de Carlie estava encostada, Bella olhou lá dentro e a menininha dormia com sua camisolinha branca e fininha, as janelas estavam fechadas e as cortinas claras deixavam o quartinho calmo e iluminado. Bella olhou a ultima porta do corredor e estava fechada.
-Acho que papai esta no banho, vais separar um belo vestido para o jantar, a vovó e todas as titias e titios virão jantar conosco.
-Anastácia também virá?
-Lógico que sim.-Renesmee sorriu.
-Posso escolher um vestido para Carl?
-Claro, só não faça barulho, ela tem de dormir. –a menina assentiu e saiu saltitante pelo corredor. Bella sorriu e foi para seu quarto. Edward estava arrumando sua túnica quando Bella entrou. Os cabelos molhados graças ao banho recentemente tomado.
-O que precisava falar com Renesmee?
-Nada demais, só tava explicando pra ela que nós a amaremos para sempre e eternamente. –ele sorriu e a abraçou enfiando o rosto no pescoço de Bella, uma de suas mãos afagava a barriga dela e a outra afagava-lhe as costas.
-Como você esta? voltastes a enjoar? Estas com dor?
-Estou bem, vida, só que ele já esta muito pesado, não estou mais agüentando.-Bella choramingou pondo a mão no ventre e afagando.
-Falta pouco meu amor.-Edward lhe deu um selinho. –Vou pedir para prepararem seu banho e vou fazer massagem em você.
-Obrigada.-Edward sorriu e a levou até a poltrona perto da janela. –Vida?-ela chamou quando Edward estava saindo do quarto.-Renesmee esta no quarto dela.-Edward assentiu e saiu do quarto fechando a porta.
A grande mesa para o jantar estava servida. Exatos quinze lugares para os adultos e uma versão menor da mesa fora arrumada para as treze crianças.
Estavam todos na sala, os adultos divididos entre os grandes sofás e poltronas e as crianças estavam espalhadas pela sala. Os homens como sempre, conversavam sobre trabalho e investimentos, e as mulheres babavam em suas crianças e faziam planos para se reunirem mais vezes.
Bella sorriu olhando sua sala incrivelmente cheia, onde ia imaginar que esse seria seu futuro, totalmente diferente de tudo o que ela planejava e imagina. Seu olhar cruzou com o de Renée e a mulher sorriu para ela. Bella moveu os lábios em um silencio “Obrigada” e agarrou Edward pelo pescoço dando-lhe um selinho demorado.
-Ninguém nunca amou ninguém como eu amo você.-ela sussurrou em seu ouvido. Edward sorriu e afagou-lhe o rosto.
-Ninguém nunca amou ninguém como eu amo você, meu potrinho indomável.
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