Fairy Tales

Capítulo XIV – Entrando em jogo


Eu acordei, feliz porque ia a praia. Mas, meu ânimo saiu na hora. Lá fora, chovia canivetes, o que queria dizer que não ia ter praia hoje. Além do mais, estava meio frio. Praguejei contra o céu e fui tomar um banho quente. Coloquei uma blusinha amarela, por baixo do casaco roxo, e uma calça de jeans escuro, com um par de all-star pretos. Liguei para Mônica, no celular:

- Mô?

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- Ah, oi Magali.

- Não vai dar para ir na praia hoje, né?

Ok, retiro o que disse. Isso é óbvio.

- Hã... é.

- Ei, nós podíamos combinar uma coisa.

- Sim, a Denise chamou a gente para ir na casa dela agora.

- Já tô chegando.

Peguei um táxi, tomando cuidado para não me molhar. Chegando lá, Mônica e Denise estavam tomando chocolate quente, e me fizeram tomar uma xícara.

- Magá, eu tive uma ideia perfeita!

- Qual?

- Adivinha? Dica: Só estamos nós três em casa, os pais da Mônica estão viajando, só voltam à noite.

- Não... não é que eu estou pensando, é?

- Acertou!

Enquanto Mônica foi pegar uma garrafa eu sentei no tapete, e Denise foi abrir a porta para o povo. Quase todo mundo: Carmem, Titi, Ana (esses dois haviam terminado, de novo), Xaveco, Luca, Dora, Cebola e Cascão.

- A Mari e o Franja foram viajar.- Mônica explicou

- Vamos começar agola?

Todos já sabiam jogar. Denise desligou algumas luzes, para, como diz ela, “dar um ar místico a atmosfera local”. Ela é louca.

O Titi girou a garrafa, e ela caiu na Ana e na Carmem. Ana perguntava:

- Verdade ou desafio?

- Hum... verdade.

- Você gosta de alguém dessa roda?

- Hum... sim.

- Quem é?

- Ei, uma pergunta só!

Girando novamente. Titi para Cebola.

- Verdade ou desafio?

- Desafio!

- Eu te desafio á... abraçar a Carmem. Até que seja sua vez, ou vez dela de fazer outro desafio.

Nessa hora, além de o Cê ficar vermelho, a Mô ficou olhando chocada, e depois passou passou a dar um olhar estilo “Eu vou te matar dolorosamente” para o Titi. Enquanto isso, a Carmem e o Cebola se abraçavam, ela descaradamente, ele, envergonhado.

Giraram a garrafa novamente. Mônica pergunta para Titi.

- Verdade ou desafio?

- Hum.... acho que verdade.

- Por que é que você fez isso?

- Para provocar o Cebola- Ele falou apontando para o dito cujo, que estava tão vermelho quanto a blusa da Mônica- E porque você está brava?

Sério, o Titi é realmente um idiota. Ele não descobriu ainda que a Mônica é louca pelo Cebola? Então, a Mônica respondeu:

- Não te interessa.

- Interessa sim, e....

- Cala a boca.

Girei a garrafa, antes que saísse briga de lá. Eu pergunto para Cebola.

- Verdade ou desafio?

- Desafio.

- Ei, Carmem ­– Gritou Mônica- Pode sair de cima dele. AGORA!

- Calma, Mônica. Já tô saindo, fofa.

- Então, Cebola... eu te desafio a beijar a Mônica.

- O QUÊ?!- Espantaram-se todo mundo, e a Mônica ficou vermelha.

Levantei-me, e fui engatinhando até a Mônica, e tentei acalmá-la:

-*Sussurrando* Calma Mô, assim você completa a aposta mais rápido....

-*Sussurrando* Ah! A aposta!

- Vai logo, cara!- falou Xaveco- Rápido, antes que ela desista!

Aí, calmamente, Cebola foi se dirigindo até a Mônica, ela vermelha, e ele segurou a cabeça dela, bem devagar, e deu um beijo nela. Não um beijinho rápido, eles simplesmente não se largávam! A Mô começou a abraçar ele carinhosamente, enquanto ele afagava seus cabelos. Denise interferiu:

- Putz! Isso porque eles não queriam se beijar, imagina se quiséssem?

Nessa hora, eles “se tocaram” e se laragaram na mesma hora, e todo mundo olhando para eles, se segurando para não rir.

- Gilem logo essa garrafa!

Denise girou. Denise para Ana.

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- Verdade ou desafio?

- Desafio- Ela falou, lançando um olhar desdenhoso à Titi, que deu de ombros.

- Eu te desafio á.... beijar o Luca!

- Ei, mas ela é minha namo...

- Sou sua o quê, Timóteo?

- Nada.

Ana simplesmente levantou, caminho até Luca e deu um selinho rápido nele, deixando-o envergonhado. Dora ficou com uma estranha, mas, não falou nada. Giraram a garrafa. Denise para mim.

- Verdade ou desafio?

- Sei lá... desafio.

- Vai lá e tasca um beijão no Cascão.

- DENISE!- Berramos, eu e o Cascão.

- Vai, fofa. Não é tão ruim.

- Você já esperimentou?!- Perguntou Dora

- Não, mas, a Cascuda namorava ele, então... Ah, sejam breves!

Fui devagar até o Cascão, e, antes de beijá-lo sussurrei no ouvido dele:

- Desculpe pelo baile...

E beijei-o. Começou devagar, calmamente, mas, ele me abraçou por trás, e eu não queria largá-lo. Mas, larguei. Eu devia estar vermelha, e todos me encaramvam, mas, não falaram nada.

Giraram a garrafa novamente. Titi para o Cascão.

- Verdade ou desafio?

- Verdade.

- Você gostou do beijo? Não minta!

- Aham....

Todos riram, e eu fiquei vermelha. Fui ao banheiro, para me acalmar. Quando voltei, a Ana estava no colo do Titi, que beijava Denise. Ana parecia um pimentão, afinal, aquela posição não devia ser agradável...

O telefone tocou, Mônica atendeu.

- Alô.

Todo mundo ficou quieto enquanto ela conversava no telefone. Ela parecia desesperada.

- Ok, gente. Meus pais estão chegando! Todos para casa, agora!

Nessa hora, todos foram para casa, um por um. Eu mal tinha saído e os pais da Mô chegaram, mas, estava tudo bem. Eu acho.