As primeiras semanas na escola foram tranquilas, porém já tinham deveres de casa e trabalhos agendados. Astoria estava adorando a escola, e pelo visto tinha pegado o jeito com todas as matérias. Ficou triste por saber que só poderia se inscrever para o coral no 2º ano.

Em horas vagas em que os alunos saíam para tomar ar puro, Asty preferia ficar na sala comunal da sonserina tocando o piano de cauda que havia na mesma. Era a única garota que tocava o piano da sala comunal, pois os alunos do coral tocavam na sala de musica. Algumas vezes Daph se juntava a ela para tocar musicas em dueto.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Asty não conseguira fazer muitas amizades na escola, costumava andar com a turma de Daphne. E dessa turma faziam parte “o lindo Draco Malfoy, o moreno Blaise Zabini, as Bolinhas Vicent Crabbe e Gregory Goyle e a buldogue oferecida Pansy Parkinson” Assim descritos pela Astoria.

A “meia amizade” entre eles funcionava de um jeito diferente. Era como troca de favores. E talvez nem fossem amigos e sim aliados. Astoria ajudava todos com deveres de casa, Pansy fingia ser a garota linda da gangue que azarava as sangues ruins para que elas não se aproximassem de Malfoy e os amigos, Daph só precisava ser a escudeira de Pansy, Crabbe e Goyle eram escudeiros de Malfoy e Zabini, e em troca de tudo eles faziam companhias um para o outro.

...

Em um dia comum após uma aula de poções com o professor Severus Snape, responsável por sonserina, os alunos se encaminhavam para fora do castelo para aproveitarem os 20 minutos de intervalo ao ar puro.

_Astoria você percebeu o quanto que o Profº. Snape de protege?

_É porque sou uma boa aluna Daph.

_Claro que não. Quero dizer... isso acontece desde o primeiro dia de aula. Ele nunca te chama atenção de nada.

_Claro Daph eu não converso a aula inteira.

_Argh – Daphne revirou os olhos enquanto resmungava.

_Mas teve aquele dia que você chamou atenção do Malfoy e foi alto e interrompeu a aula... ele nem ligou. – Disse Blaz.

_Mas o Malfoy estava acertando bolinhas de papel no Potter e isso estava me atrapalhando, ele me compreendeu, e ele estava cheio de bolinhas no colo, a tortura iria durar a aula inteira.

_Estava prestando grande atenção em mim não é mesmo pequena Asty. – Malfoy disse com a voz arrastada e melodiosa e Asty corou na hora e abaixou a cabeça tentando disfarçar. – Não abaixe o olhar para mim Asty! – Ele disse enquanto erguia sua cabeça tocando seu queixo deixando-a ao encontro de seu olhar, como se fosse um adolescente paquerando uma garota qualquer.

E Asty gostava desse jeito bad boy dele totalmente diferente de seu jeitinho meigo.

_Que nojo Drac, solta ela e esses cabelos ensebados. – Pansy se intrometeu morrendo de ciúmes e disfarçando soltando uma gargalhada com Daphne. Asty ignorou e saiu andando na frente tentando esconder as bochechas vermelhas de vergonha.

...

Seguiram para debaixo de uma árvore e Aty não dissera nenhuma palavra. Achou também que não conseguiria dizer nada, e que concerteza ia gaguejar mais que o Profº. Quirrel se tentasse. Preferiu até ignorar as provocações de Pansy e Daphne, apesar de aquilo estar sendo uma tortura. Pensou em treinar alguns feitiços, mas al conseguiria mecher a varinha de tanto que suas mãos suadas tremiam.

POV Astoria

Por que ele tem esse efeito sobre mim? Porque ele consegue me deixar assim? Qual é o remédio para isso?

Eu não posso estar gostando dele, tenho apenas onze anos. Ele tem onze anos, mas se comporta como um adolescente de quinze. E com certeza adolescentes de quinze ririam dele se vissem tais atitudes.

Todas as garotas do primeiro ano se sentem atraídas por ele, e isso me faz sentir uma ardencia no peito como algo estivesse rasgando dentro de mim e me sinto nervosa. Mas por que isso? Isso é normal para uma criança?

/POV Astoria