Revelação

Capítulo 2: Amaldiçoado


Revelação.

Capítulo 2: Amaldiçoado

Os dias se passaram rapidamente. Todos os alunos já estavam acostumados com a rotina das aulas. Não aparentava, mas as visões da Hermione continuavam. Assim como os seus sonhos sobre os ataques dos comensais.

O Rony havia entrado no time de quadribol – Graças a Hermione, embora ninguém soubesse -, isso pelo visto havia se tornado o tema das conversas dos alunos da Grifinória. Era bom. Hermione conseguia usar o fato de não se interessar por quadribol para não participar das conversas, pois não queria acabar desabafando com o Harry sobre os sonhos.

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Depois do estranho acontecimento na primeira aula com Slughorn, a castanha acabou se afastando do Ron. Na verdade, ela estava muito afastada de todos. As pessoas que mais falavam com ela eram a Gina e a Luna. Isso acontecia algumas vezes no salão comunal e nas aulas que ela tinha com a Corvinal. Estava tão distraída que nem percebeu que a Lilá Brown estava muito interessada no Ronald. Bem, se percebeu, não pareceu se importar.

Depois do café da manhã, ela foi para o passeio ao vilarejo de Hogsmead com a Gina, Harry e Rony. Elas foram à loja dos logros que os gêmeos Weasley abriram no lugar da Zonko’s. Os garotos foram ver as pegadinhas e as garotas se distraíram com as poções do amor.

Harry e Rony ficaram conversando até perceberem que não havia nada de interessante. Estavam falando de quadribol, como sempre. Rony estava nervoso com o jogo que seria no próximo fim de semana.

–Poções do amor, garotas? – Perguntou um dos gêmeos, talvez Fred.

–Soube que você não precisa né, irmã? – Disse o outro. Jorge, pelo visto – Você não está saindo com o Dino Thomas?

–Não te interessa. – Ela disse e saiu irritada.

Harry ficou olhando-a sair quando Jorge falou sobre Dino. Hermione sentiu um olhar sobre si. Cormaco McLaggen a olhava há um tempo. Ela colocou o frasquinho com o líquido rosa de volta no lugar e saiu. Foi para o caldeirão furado junto com Harry e Ron.

O professor Slughorn estava conversando com um homem, próximo ao balcão das bebidas. Harry os fez sentar em uma mesa que o professor pudesse vê-lo. Estava fazendo o que Dumbledore lhe pedira. Tinha que se aproximar do professor de poções para conseguir as memórias relacionadas a Tom Riddle.

Harry pensava nisso quando viu Draco Malfoy passar por eles, indo em direção do banheiro. Ele o olhou por um momento, antes de voltar a atenção para a mesa.

–Ah, que droga! Não acredito nisso! – Exclamou Ron de repente – Vamos embora daqui!

Os amigos olharam para o local que Rony havia olhado. No canto do bar estavam Gina e Dino Thomas se beijando.

–Bonitão idiota.

–Para com isso, Ron. – Disse Hermione – O que tem de mais?

–Aquela lá é a minha irmã!

– E daí? Se ela olhasse para cá e visse você e a Lilá se beijando, ia querer que ela fosse embora?

Os dois olharam para ela de maneiras diferentes. O Rony tentando entender de onde viera à comparação se a garota nem estava no bar e Harry a olhava como se perguntasse o porquê de colocar a Lilá no meio da frase, não ela. Ele já percebera que a amiga gosta do amigo. Pelo menos gostava.

–Harry, meu garoto! – Slughorn se aproximou dos grifinórios

–Olá professor! – Harry se levantou para cumprimentar o professor – É bom vê-lo, senhor!

–Eu também, meu rapaz! Eu também! – Disse Horácio

–O que o traz aqui, professor? – Perguntou Harry.

–Ah! O Três Vassouras e eu temos uma antiga relação. Mais antiga do que eu gostaria de admitir.

Harry riu, acompanhando o mestre de poções que acabou derramando um pouco da sua bebida em Hermione. Ele se desculpou e continuou:

–Escute, meu rapaz, nos velhos tempos eu costumava comemorar com uma ceia de vez em quando. Para um, ou dois alunos que se destacavam. Você viria?

–Mas é claro senhor, seria uma honra. – Disse Harry.

–Que maravilha. – Falou o professor – Você também é bem vinda, Granger.

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–Ficarei muito feliz, senhor. – Respondeu Hermione.

–Ótimo! Aguardem a minha coruja. Adeus e passar bem, Wallemb. – Slughorn falou antes de se afastar e sair do bar.

–O que você está fazendo? – Perguntou Rony assim que o professor saiu.

–Eu só estou fazendo o que Dumbledore me pediu. – Disse ele ao notar o olhar de Ron – Tenho que me aproximar dele.

–Se aproximar dele? – Perguntou novamente.

–Deve ser importante para o Dumbledore me pedir isso.

Hermione deu um gole na cerveja do Harry, pois a sua já havia acabado. Ron ainda olhava para a castanha. Quando terminaram, saíram do bar e andaram em direção do castelo. Hermione estava mais a frente enquanto os garotos conversavam:

–Harry, o que ela quis dizer com eu e a Lilá nos beijando?

–Não sei cara. – Disse o moreno.

Hermione se aproximou e andou entre eles até que ouviram uma garota gritando. Era Liane. A frente estava Cátia Bell. Ela estava inerte no chão. Então parecia que algo arrastava o seu corpo pela neve e a mesma coisa a ergueu. Ela começou a gritar e depois caiu novamente inerte no chão.

–Não toquem nela! - Hagrid se aproximou deles e foi em direção da Cátia – Se afastem.

Ele pegou-a com cuidado. Harry andou até um embrulho que estava jogado chão. Parecia uma espécie de corrente, ou colar. Ele puxou o papel pardo que estava em cima do objeto.

–Não toque nisso, apenas se estiver embrulhado! – Alertou Hagrid – Entenderam?

Eles foram levados até a professora McGonnagal. Liane explicou como tudo havia acontecido. Que Cátia havia ido ao banheiro no Três Vassouras e quando voltara estava com o pacote. A garota dissera que era importante fazer a entrega.

–Entregar para quem? – Perguntou Minerva.

–Para o professor Dumbledore. – Disse Liane.

–Está bem. Pode ir. – Disse a professora. Quando Liane saiu, ela continuou – Por que é que toda vez que algo acontece vocês estão por perto?

–Eu me pergunto isso há seis anos, professora. – Respondeu Ron.

–Ah, Severo! – Disse Minerva ao ver o professor entrar. – Que bom que chegou.

Ele se aproximou da mesa onde estava o colar e o fez levitar com a varinha para ter uma visão melhor.

–O que você acha? – Perguntou McGonnagal.

–Que a Srta Bell tem sorte por estar viva. – Disse ele.