Plus Quune Mission
Cap 19 – Não há graça em ter o perfeito
Cap 19 – Não há graça em ter o perfeito.
Hermione PDV:
Uma sema,a duas semas, três semanas, um mês.
Eu estava com Tom há, exatamente 1 mês e meio, e eu podia dizer que essas 6 semanas foram as mais sem-graçan da minha vida.
Ok, ele era um cara legal. Mas ele era legal demais. Parecia que forçava isso.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!De tudo que havia ouvido de Tom e o que eu sabia de Voldemort, ele não era e nunca queria assim.
– Hermione. – Ouvi e me virei.
– Tom. – Dei um sorriso forçado fechando o livro que tentava ler. – Oi.
– Interrompo.
– Não. Eu estava um pouco distraída.
Ele se sentou ao meu lado e beijou minha bochecha, desviando quando fui beijar sua boca. Contive a vontade de bufar e ele se sentou ao meu lado, segurando minha mão livre. Estávamos no salão comunal da Sonserina com outros alunos. Não teríamos aulas pela tarde.
Ele me puxou para seu peito e fiquei entre suas pernas.
– aqui. Expresso do oriente. – falou já abrindo. Imaginei que fosse gostar.
Comecei a leitura enquanto ele acariciava meu cabelo e senti seu braço ao lado do meu, então pus sua mão é minha barriga, que ele tirou instantaneamente. Me rocei um pouco em Tom e ele suspirou, me segurando quieta.
Fechei o livro e me levantei.
– Hermione?
Ignorei e peguei minha capa, saindo de lá. Era janeiro, então ainda estávamos em pleno inverno. Provavelmente o inverno mais frio que eu já vivenciara na vida, mas eu nem estava ligando. Senti o vento em meu rosto assim que pus os pés fora do quente salão comunal da sonserina. Segui a passos largos andares acima. Eu nem sabia para onde estava indo.
Suspirei ao parar numa das torres. Onde Dumbledore foi\\será\\seria morto. Encostei o queixo do apoio e olhei pra baixo, era uma paisagem maravilhosa. Num ato de “distração” e tentando relaxar apoiei meus pés nas barras baixas e fiquei uma pouco mais alta, abrindo meus braços e fechando os olhos, sentindo o vento em meu rosto, mas desci quando ouvi o som de passos.
Tom segurou minha cintura e me pôs no chão.
– o que está fazendo?
– Sendo eu mesma. – Falei sem lhe olhar. – Ao contrário de você.
– eu... O que está falando?
– Não se faça de idiota. Está mentindo pra mim.
– como assim?
– Seja sincero e me diga: Como nos conhecemos?
– No começo do ano, após a cerimônia.
– e você me encarou como...
– Uma garota?
Levantei uma sobrancelha.
– Uma competidora. Algo que pudesse animar Hogwarts. Satisfeita?
– Não. O que aconteceu na noite do Slughorn?
– Dormimos e passamos o resto do dia juntos. Onde está querendo chegar?
– Olha Tom, você está sendo... Perfeito demais.
– Mas não é isso que toda garota quer?
É, Hermione. Não é isso que toda garota quer?
– Olha, Tom. Eu quero um tempo.
Ele me encarou.
– Um... Tempo?
– Longe de você. Até pelo menos você se lembrar de quem era quando nos conhecemos.
– Eu não estou entendendo.
– Quero que seja rude quando quiser ser rude, que sorria quando quiser sorrir, fale quando quer falar e cale-se quando quiser se calar. Não quero sorrisos forçados ou que você deixe o que gosta de lado. Quero que seja feliz sendo você. Selvagem, preconceituoso, competidor, ciumento, inexpressivo... Você. Ou nada disso nunca vai dar certo. Nunca.
Ele me encarou em silêncio.
– Gosto de você como você é. Ou como era. Eu não sou uma garota que você vá encontrar por aí e que espera por um príncipe encantado fajuto sem defeitos. Se eu quisesse alguém assim iria atrás de Abraxas. Ele sabe fingir bem.
Tom abaixou a cabeça, aparentemente perdido sobre o que eu disse.
– Pense nisso. Quando o verdadeiro Tom Riddle voltar, diga que a namorada dele está esperando.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Desci as escadas e andei lentamente pelos corredores, sentindo o frio um pouco mais forte, mas alguém segurou meu braço e me prensou contra a parede.
– ainda tem tempo de desistir. – Tom murmurou em meu ouvido. – E amar o perfeito.
– Não há graça em ter o perfeito. – Falei quando ele levantou o rosto pra me olhar e meu namorado sorriu.
No segundo seguinte sua boca estava na minha e suas mãos brincavam em minha cintura, descendo para dentro da minha capa. Segurei sua mão e pus sobre meu joelho, fazendo o sorrir por entre o beijo e puxar minha perna para cima, enlaçando seus quadris. Meu corpo foi levantado e senti a necessidade de me apoiar nele para não cair, então segurei em seus ombros.
Aproveitei e tirei sua capa, espalmando uma das mãos em seu braço. Tom não era magrelo como eu imaginava antes. Mesmo sendo mais focado nos livros, ele tinha um bom físico.
– Vamos para outro lugar.
Continua...
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