Plus Quune Mission

Cap 16-Não há nada no mundo que você não possa ser


Cap 16 - Não há nada no mundo que você não possa ser, Tom.

Hermione PDV:

As semanas foram passando e, contrariando todas as minhas metas, não consegui ficar longe de Tom, mas sim me aproximar mais dele. O natal chegou mais cedo do que eu imaginava e senti alguém me acordar naquela manhã de inverno.

- Vamos, Herms, acorde.

- O que foi, Andie? – Resmunguei.

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- Os presentes de natal.

- eu recebi, no máximo, o seu. Eu prometo abrir depois.

- Se eu fosse você pensava melhor. Sua pilha está mais alta que a minha.

Levantei num pulo e ela gargalhou, então fui aos pés de minha cama.

Professor Slughorn, Dorea, Andromeda, Tom e...

- Abraxas? Eu recebi um presente do Abraxas? – Lhe encarei.

- É o que parece. – Falou como se fosse óbvio. – OMG! – Ela berrou;

- O que foi?

- É dele. É dele.

- O garoto da Lufa-lufa?

- é dele. É dele. – Ela pulou de alegria e a segurei.

- aquieta. O. Fogo.

- Desculpe. – Respirou fundo. – Mas eu fiquei tão eufórica. É um presente do Troy.

- Andrômeda Black, se você não se controlar eu vou jogar o presente fora.

- Parei. – Soltou um muxoxo.

Revirei os olhos e fui abrir meus presentes. Abri o primeiro. Andrômeda.

- Uau. – Murmurei.

Era um vestido. Muito bonito por sinal.

- Andie isso foi caro. – Falei lhe olhando.

- Não foi tanto assim. Você é minha melhor amiga. – Lembrou e o pegou, colocando na frente do meu corpo. – Vai ficar linda com ele.

Sorri e me abaixei para o seguinte, mas Andie me puxou para um abraço.

- Eu adorei. – Falou e foi para o espelho, colocando o chapéu que havia comprado pra ela. – Minha mãe sempre diz que chapéus simples não servem para nós.

- Desculpe.

- Desculpe? Eu estou namorando essa chapéus desde que o vi, mas não tinha coragem de comprar.

Sorri.

Abri os presentes um por um. Professor Slughorn havia me enviado um convite para uma festa de natal hoje à noite. Provavelmente era o clube do Slugh ou o começo dele, mas foi o presente de Tom que me deixou um tanto... Abobada.

Era um vestido. Um vestido lindo.

“Espero vê-la com ele na festa de natal. Tom”

Sorri involuntariamente e coloquei o vestido em cima da cama. Abraxas havia me dado uma caixa de sapos de chocolate e Dorea feijoezinhos de todos os sabores. Na verdade, a maioria dos presentes que eu havia dado e recebido eram doces. Fora o de Andie e Tom.

Terminei tomei banho, então segui para o salão comunal da Sonserina. O lugar estava levemente decorado por causa do feriado. Depois de um tempo descobri que sonserinos eram discretos em relação à maioria das coisas, e essa ideia me agradava.

- senhorita. – Ouvi e me virei..

- Tom. – Sorri.

Ele retribuiu e beijou minha mão, fazendo-me corar.

- Já lhe disse que amo quando ruboriza?

- Me diz isso todos os dias.

- Você ruboriza todos os dias. – Lembrou e senti meu rosto queimar de novo.

Ele riu e tocou minhas bochechas avermelhadas.

- Vamos?

Confirmei com a cabeça e seguimos para o salão comunal. Haviam poucos alunos ali. Apenas os que iriam ao clube do Slug, os professores e alguns pouquíssimos que não quiseram voltar pra casa. Como havia acontecido no meu terceiro ano, eles tiraram as mesas e colocaram apenas uma, no centro do salão comunal, onde todos estavam sentados.

Tom puxou uma cadeira pra mim e se sentou ao meu lado, se servindo logo em seguida, então fiz o mesmo. Meus olhos pousaram nas pessoas à mesa e localizei Andie, ao lado de Troy Belissaro.

- Ele é um sangue-ruim. – Tom falou despreocupadamente ao meu lado. – A família dela não vai gostar nada disso.

- Qual é o problema? – Lhe olhei me segurando para não chispar os lábios. – Sangue não influencia em nada. Somos todos iguais, seja lá qual for nossa origem.

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Ele me olhou por alguns segundos.

- Se não a conhecesse bem, diria que é uma defensora deles.

- E se eu for? – Lhe encarei.

Tom franziu as sobrancelhas e suspirei, voltando para meu prato.

Terminei de comer e saí a passos pesados, fazendo algumas cabeças viraram em minha direção. Ignorei e continuei andando.

Droga, eu sabia. Viu, Hermione? Eu te disse. Faça qualquer coisa, mas não se apaixone. Quando ele souber a verdade não vai nem ao menos te tocar novamente. Você não está aqui para namorar, está aqui para impedir o mundo de virar um caos.

Ouvi passos atrás de mim e alguém de segurou. Eu não precisava me virar para saber que era Tom, apenas o cheiro o denunciava. Senti meu corpo se chocar com o seu e olhei pra cima, cruzando com seus olhos.

- O que eu não daria por entendê-la? – Tocou meu rosto. – Você é... Boa demais com todos e com tudo. Você não liga para origens, não liga para dinheiro... Você é tudo o que um dia eu almejei ser.

- Então seja. – Falei olhando em seus olhos.

- Não sei se consigo.

- Não há nada no mundo que você não possa ser, Tom. Você só precisa saber escolher o lado certo.

Continua...